Dietas para emagrecer existem aos montes por aí, mas você sabe exatamente qual é a melhor para o seu sucesso e progresso contínuo?
Você sabe se essas dietas para emagrecer realmente funcionam ou são apenas achismos?
Você já tentou inúmeras dessas dietas para emagrecer e ainda assim continua recuperando o peso perdido?
Caso tenha respondido “Sim!” para pelo menos uma dessas perguntas, então eu tenho uma solução definitiva para você…
Continue lendo este artigo com muita atenção, pois eu tenho certeza que tudo que você sabe sobre dietas para emagrecer irá se transformar depois que eu lhe revelar os 7 segredos que eles – jornais, revistas de dietas, alguns profissionais da área e afins – não te contam sobre este assunto.
E as técnicas que vou apresentar neste artigo servem tanto se você for mulher como se você for homem – todos que desejam alcançar o emagrecimento definitivo e sustentável a longo prazo se beneficiarão deste conteúdo – mesmo que você já tenha tentado de tudo e não aguente mais o “vai-e-vem” do terrível efeito sanfona.
Sim! Ao dominar essas informações sua autoestima irá se elevar de forma sem igual.
Logo, você não mais ficará com medo de se olhar no espelho e de frequentar praias ou piscinas com os trajes de banho que você bem entender.
Então, sair bem nas fotos não será mais um problema em sua rotina, chega de se esconder das câmeras e perder registros de momentos importantes da sua vida por conta da vergonha de sair mal na fotografia.
Mas atenção!
Se você acredita realmente que já fez de tudo, derrube esse bloqueio agora mesmo e abra sua mente para novas possibilidades. As vezes, quando estamos envolvidos demais, não conseguimos perceber formas diferentes de se fazer uma mesma tarefa.
Sabe qual é o resultado dessa cegueira causada pelo conformismo?
Acabamos fazendo sempre o mais do mesmo na esperança de que um dia comece a dar certo! E como diria o gênio Albert Einstein:
Insanidade é fazer sempre a mesma coisa várias e várias vezes esperando obter um resultado diferente.
Então me diga…
Há quanto tempo você vem tentando fazer dietas para emagrecer e ainda assim não consegue obter resultados permanentes que tanto deseja?
E me diga quando foi a última vez que você questionou os seus atos e tentou seguir algo diferente do convencional?
Veja bem! Se você vive repetindo pra você que precisa de ajuda pois o seu caso é diferente dos outros e você tem facilidade ou dificuldade pra isso ou aquilo, seu metabolismo é lento, no seu caso só cirurgia ou remédio etc.
Enfim! Se você vive repetindo essas desculpas para você mesmo, então me responda uma coisa:
O que você tem feito para ajudar a si próprio?
Mas tem que ser algo que você faz sem ficar choramingando, dizendo que a vida é dura demais e ninguém te dá oportunidade ou te ajuda etc.
Crii! Crii! Crii! – Sim! Isso é um grilo atrapalhando o silêncio dos seus pensamentos enquanto você tenta se lembrar de algo que você mesmo tem feito por você nos últimos tempos e que siga os pré-requisitos citados anteriormente.
Tenha em mente que a primeira mudança deve partir de você e não adianta ficar esperando que alguém faça algo por você… é preciso agir!
Você precisa parar de buscar problemas e desculpas para justificar seus fracassos e medos. Ao invés disso, você deve começar a buscar soluções e alternativas que lhe ajudem a entender e superar esses fracassos e medos.
Claro, você poderá obter ajuda e dicas de possíveis caminhos a serem seguidos para se manter firme e forte nos seus objetivos de emagrecimento definitivo.
Na verdade, esse é o principal objetivo deste artigo: te ajudar com as melhores informações possíveis sobre o assunto dietas para emagrecer.
Caso já conheça o meu trabalho aqui no Obeso Emagrece, sabe muito bem que eu – Glauber Silva – não sou a favor e não gosto nenhum pouco do termo “dietas para emagrecer”, pois logo me vem a cabeça algo parecido com uma prisão.
Afinal, muitas dessas dietas sempre são associadas a uma série de restrições, regras malucas e coisas sem nenhuma base cientifica na maioria das vezes.
E como as pessoas estão sempre desesperadas para emagrecerem a qualquer custo, acabam nem questionando esses detalhes e muitas vezes executam tarefas estúpidas e sem o menor sentido na esperança de que vai dar certo dessa vez.
Mas eu tenho certeza que você odiaria fazer papel de bobo (mesmo que você não saiba) em uma conversa informal com amigos ao falar das táticas mirabolantes da sua nova dieta milagrosa que diz para você comer somente sopa ou somente melancia ou somente abacaxi etc.
Tudo isso sem o menor respaldo científico!
Não consigo imaginar o quão deprimente pode ser alguém falando que comer somente melancia durante determinado período de tempo mudou a sua vida para sempre e tudo mais. Exatamente para te ajudar a não fazer esse tipo de papel de bobo, tomei a iniciativa de escrever este material.
Mesmo não gostando do termo “dietas para emagrecer”, resolvi aceitar esse desafio em prol de um bem maior…
Ajudar quem se encontra na mesma situação em que eu já estive!
Acontece que eu também já fiquei muito na dúvida no passado de qual dieta para emagrecer era a melhor ou não, qual realmente funcionava ou era apenas papo furado.
Até que descobri que a solução para o emagrecimento definitivo não se encontra nas dietas para emagrecer convencionais! Entretanto, sei muito bem que grande parte das pessoas não aceita bem essa ideia.
É por isso que escrever este material será um desafio, poi tentarei agradar a gregos e troianos – embora essa pareça ser uma ideia não muito inteligente a primeiro momento, tenho certeza que você vai gostar do que eu tenho para compartilhar com você nas próximas linhas! 😉
Dividi o artigo em DUAS PARTES para que você tenha a oportunidade de enxergar os dois lados da mesma moeda.
Se você é do tipo que realmente gosta de “dietas para emagrecer” e não abre mão disso, esta primeira parte do artigo é para você, pois falaremos de tudo que você precisa saber antes de iniciar uma nova dieta.
E a segunda parte é somente para os fortes!
Aqueles que estão dispostos a questionar o convencional, pensar fora da caixa, confrontar ideias enraizadas durantes anos em nossas cabeças, sair da zona de conforto e perceber que existem muitas coisas a serem exploradas entre o 8 e o 80! Essa segunda parte será disponibilizada em um segundo artigo que publicarei em breve aqui no site.
Sem mais delongas, vamos logo ao que realmente interessa…
A primeira coisa que você deve fazer antes de iniciar uma nova dieta é saber o que significa a palavra “dieta”. Eu sei que pode parecer uma coisa meio idiota de se escutar (ou ler) a primeiro momento. Afinal, todo mundo sabe o que é uma dieta! Não é mesmo?
Será? Bom vamos recorrer ao novo “pai de todos os burros” que não é mais o dicionário…
Sim! Estou falando do Google. Você sabia que dá pra encontrar a definição de várias palavras no Google através do simples comando que lhe apresento logo abaixo:
Após digitar os termos apresentados na imagem ⇑ acima e clicar no botão de pesquisa, veja o que o Google nos retorna:
Veja que das 7 definições que ele retornou, apenas uma se dirige a dieta como forma de regime alimentar. Ou seja, aquela folha de papel escrita que diz tudo que você deve comer no café da manhã, almoço, janta, lanches etc.
E nesta primeira parte daremos um foco maior exatamente nesse tipo de dieta. No caso, estamos falando da primeira definição, veja:
- med regime alimentar, esp. o prescrito pelo médico a um doente ou a um convalescente.
Ou seja, apenas profissionais qualificados na área deveriam prescrever dietas desse tipo – embora isso não ocorra na prática – pois teoricamente somente esses profissionais da área estariam capacitados a dizer pra você o que você deve comer ou não.
Mas atenção!
Profissionais da área não são necessariamente todos os profissionais da saúde. Para entender isso um pouco melhor vamos começar desvendando o nosso primeiro segredo sobre dietas para emagrecer que eles não te contam…
Segrego #1 – Saiba quem pode prescrever dietas para emagrecer e quem não pode
Na verdade esse primeiro “segredo”, não é bem um segredo, mas sim uma lei federal que está em vigor desde 1991 – Eu sei que parece meio “brochante” quando digo que o primeiro segredo não é bem um segredo, mas calma que existem alguns detalhes sórdidos nas entrelinhas que eu tenho certeza que você gostará de de saber… 😉
O que a lei diz
Dei uma olhada no site do conselho federal de nutricionistas e encontrei a leia Nº 8.234 que diz o seguinte:
Art. 3º. São Atividades privativas dos nutricionistas:
I – direção, coordenação e supervisão de cursos de graduação em nutrição;
II – planejamento, organização, direção, supervisão e avaliação de serviços de alimentação e nutrição;
III – planejamento, coordenação, supervisão e avaliação de estudos dietéticos;
IV – ensino das matérias profissionais dos cursos de graduação em nutrição;
V – ensino das disciplinas de nutrição e alimentação nos cursos de graduação da área de saúde e outras afins;
VI – auditoria, consultoria e assessoria em nutrição e dietética;
VII – assistência e educação nutricional a coletividades ou indivíduos, sadios ou enfermos, em instituições públicas e privadas e em consultório de nutrição e dietética;
VIII – assistência dietoterápica hospitalar, ambulatorial e a nível de consultórios de nutrição e dietética, prescrevendo, planejando, analisando, supervisionando e avaliando dietas para enfermos.
- Para ler a lei completa clique AQUI e você será redirecionado para o site do CFN federal.
Ok! Tendo acesso a essas informações, vamos agora refletir um pouco sobre o que a lei diz.
Observe que destaquei em vermelho o termo “privativas” logo ⇑ acima, pois isso quer dizer que somente o nutricionista e ninguém mais poderá exercer as atividades descritas. É LEI!
Entretanto, os seis primeiros itens não serão objetos de grandes reflexões neste artigo, pois acredito que são mais voltados as áreas acadêmicas e de negócios relacionados a alimentação – graduações, consultorias, auditorias, assessorias etc.
Mas vamos olhar com calma e atenção os 2 últimos itens da lista que têm mais relevância para os nossos objetivos de melhorar de vida! Então vamos começar analisando o item sete:
VII – assistência e educação nutricional a coletividades ou indivíduos, sadios ou enfermos, em instituições públicas e privadas e em consultório de nutrição e dietética;
Analisando esse parágrafo ⇑ acima podemos concluir que se você estiver com a saúde em dia (ou até mesmo se estiver doente) e procurar uma instituição (pública ou privada) ou um consultório de nutrição e dietética – que é a parte da medicina que estuda as dietas – para obter assistência e orientações sobre sua alimentação, então você deverá ser atendido EXCLUSIVAMENTE por um nutricionista licenciado.
Pois de acordo com a lei essa é uma atividade exclusiva do nutricionista e nenhum outro profissional além dele pode prescrever dietas, pois foi ele quem estudou de 4 a 5 anos sobre o tema.
Mas isso não quer dizer que o fato do profissional ter estudado todo esse tempo seja um critério único de decisão na hora de escolher com qual nutricionista se consultar.
É apenas um dos critérios, mas não é decisivo! Pois como em todas as áreas, existem os bons e os ruins, falaremos sobre esse assunto detalhadamente mais adiante neste artigo.
Pois agora você pode estar se perguntando:
E como ficam os endocrinologistas, nutrólogos e outros médicos em geral?
Ficam na deles! Simples assim. Eles não podem prescrever dietas e ponto final. Mas a interpretação da lei que EU (leigo no assunto leis) tive foi a seguinte…
Entendi que outros profissionais, a não ser os nutricionistas, não podem prescrever dietas nos ambientes citados na lei, que são: instituições públicas e privadas e em consultórios de nutrição e dietética.
Ou seja, eles não podem se passar por nutricionistas nesses ambientes e prescreverem dietas nesses ambientes. Fora deles (e não se passando por nutricionista) me parece não ter problema e nem configurar exercício ilegal da profissão.
IMPORTANTE: Como eu disse, essa foi a minha interpretação leiga da lei. Se você que está lendo este artigo agora mesmo é um advogado (a), por favor, sinta-se livre para agregar a discussão deixando um comentário ao final da leitura.
Mas voltando ao assunto, vamos agora analisar o último item:
VIII – assistência dietoterápica hospitalar, ambulatorial e a nível de consultórios de nutrição e dietética, prescrevendo, planejando, analisando, supervisionando e avaliando dietas para enfermos.
Nesse último item, entendi que o nutricionista é o único profissional habilitado a prescrever dietas para pessoas doentes. É como se fosse uma espécie de nutrição clínica, pois para cada enfermidade existe uma prescrição dietoterápica especifica e cabe ao nutricionista fazer a seleção dos alimentos que poderão compor o cardápio do paciente.
É basicamente isso que essa parte da lei diz e essas foram as minhas interpretações dos itens que julguei mais importantes para nossa discussão, mas talvez ainda existam dúvidas na sua cabeça em relação ao que os médicos podem fazer ou não quando o assunto em questão é alimentação.
Bom, em minhas pesquisas observei que muitos nutricionistas pedem para as pessoas denunciarem endocrinologistas, nutrólogos e outros tipos de médicos que prescrevem dietas, pois eles dizem que esses outros profissionais podem apenas receitar remédios ou fazer orientações nutricionais, nada mais além disso!
Mas o que seria uma orientação nutricional? Bom, a orientação nutricional se diferencia da prescrição de dietas pelo simples fato de não determinar quantidades específicas e diárias dos alimentos em questão. Para simplificar a explicação dessa diferença, veja a representação gráfica que eu preparei pra você logo abaixo:
Essa é basicamente a diferença! O médico pode recomendar que você coma determinados alimentos sem especificar quantidades diárias, já o nutricionista pode prescrever dietas daquele tipo que diz para você comer 1 torrada integral com margarina light no café da manhã, meia concha de feijão no almoço com uma colher de arroz integral e outras coisas desse tipo.
E o blogueiro e a musa fitness do Instagram podem falar o que?
A resposta curta e grossa seria algo do tipo: eles podem falar qualquer merda!
Assim como nutricionistas e médicos podem falar muita merda TAMBÉM e ainda por cima podem ser influenciados por lobbys das indústrias alimentícias, farmacêuticas e até mesmo outras. O que nos leva ao nosso próximo tópico…
Porque você não deve confiar cegamente em qualquer profissional
Aviso Importante: Antes de começarmos a debater este tópico, tenha em mente uma coisa: eu não estou aqui para falar que todos os profissionais são ruins e muito menos pretendo condenar a classe desses profissionais – sejam eles médicos, nutricionistas ou outros. Também é importante dizer que nem todos que cometem erros agem de má fé! CLARO QUE NÃO – É importante não generalizar, polarizar ou radicalizar a discussão!
Tendo o aviso acima bem claro em sua mente, vamos começar a discutir este tópico…
Quando você vai ao médico, por acaso, você se sente totalmente seguro em confiar sua saúde nas mãos daquele ser “iluminado” que dedicou tanto tempo de sua vida estudando sobre determinado assunto? E quando alguém te apresenta algo diferente do que o seu médico disse, você costuma dizer coisas do tipo:
Quer saber mais que o médico?
Se você diz coisas desse tipo quando as ideias do seu médico são confrontadas, então me responde aí como você sabe se o que ele está falando é realmente confiável?
Se você me responder dizendo que é confiável devido ao fato de ser um médico que está dizendo, então não vale! Pois esse pré-requisito isolado não vale de nada – ele é apenas uma parte do conjunto da obra.
Pois se formos analisar somente por esse aspecto (o fato dele ser um médico) poderíamos aceitar qualquer coisa que ele dissesse, até mesmo se ele indicasse cigarros para o tratamento de alguma doença ou condição. Mas aí você pode estar resmungando ou pensando algo do tipo neste exato momento:
Caramba Glauber! Que exemplo mais tosco. Que médico iria recomendar cigarros para os pacientes?
Se você estiver pesando algo do tipo, entendo sua reação. Afinal de contas, nos dias de hoje, qualquer um sabe que cigarro faz mal, vicia e mata! Mas as coisas nem sempre foram assim.
Por exemplo, nos anos 40 e 50, médicos recomendavam cigarros da marca “Camel” para seus pacientes com ansiedade e até mesmo faziam comerciais na TV fumando os cigarros.
Sim! Eles indicavam cigarros para seus pacientes e se você tem dúvidas de que isso é verdade, veja o comercial da época que eu encontrei no site propagandas históricas e surpreenda-se com essa propaganda surreal dos anos 40 que era exibida na TV:
Veja como o interesse econômico fala infinitamente mais alto para alguns profissionais que recomendam literalmente venenos para seus pacientes, simplesmente para encherem os bolsos sem se preocuparem nenhum pouco com a saúde das pessoas.
Mas aí você pode estar pensando que esse é um caso antigo e não acontece mais esse tipo de coisa pois os médicos evoluíram e são mais bem informados, instruídos, fiscalizados etc.
Sendo assim, vamos falar de casos recentes! Atualmente acontecem vários casos parecidos e eu separei um caso bem chocante para debatermos agora…
Beatrice Golomb é uma professora de medicina da universidade de Medina da San Diego que pesquisa profundamente os riscos das estatinas para as pessoas, principalmente para as mulheres. Para quem não sabe, estatinas são as drogas usadas para abaixar o colesterol.
Entretanto diversos pesquisadores têm apontado atualmente vários riscos ao se consumir essa droga de forma tão indiscriminada, tanto é que recentemente algumas diretrizes sobre as recomendações de uso das estatinas foram modificadas em uma revisão atualizada sobre o assunto.
Mas enfim! O que é importante que você saiba é o seguinte:
A Dra. Golomb fez uma chocante acusação sobre o porque ela acredita que alguns médicos nos EUA podem estar forçando seus pacientes a tomarem estatinas simplesmente para ganharem mais comissões – vamos assistir o vídeo em que ela fala porque acha que os médicos frequentemente escondem os riscos do uso dessa droga, veja:
Se você não consegue assistir o curto vídeo acima, veja o que a Dra. Golomb diz:
Eu acho que frequentemente eles escondem estes riscos porque há muitos incentivos que beneficiam o médico que tiver mais pacientes usando estatinas. E isso coloca o interesse do médico contra o benefício ao paciente. Uma médica entrou em contato comigo, e ela disse ter abandonado a clínica onde trabalhava porque eles insistiam que no mínimo… eu acredito que ao menos 80% de seus pacientes tinham que usar estatinas. Isso na verdade foi relatado na mídia e é considerado legal e aceitável. Eu não consigo enxergar como isso pode ser aceitável. Eu sou literalmente a única pesquisadora que estuda essa classe de drogas e que tem uma política pessoal de não aceitar dinheiro da indústria.
Realmente chocante não é mesmo? Mas talvez você esteja pensando:
Essas coisas só acontecem lá fora, aqui no Brasil esse tipo de coisa não acontece!
E se você realmente acredita que no Brasil esse tipo de coisa não acontece então você precisa escutar o que o compadre Washington tem a lhe dizer:
Brincadeiras a parte, vamos agora falar sério…
Na verdade, se você pensa assim, eu sinceramente admiro sua inocência e para provar o contrário vou refrescar sua memória com uma matéria que foi ao ar no fantástico algum tempo atrás sobre a máfia das próteses envolvendo vários médicos aqui do Brasil, veja:
- Para ler ou assistir a matéria completa, basta clicar AQUI ou clicar na imagem acima para ser redirecionado para o site do G1.
Perturbador não é mesmo?
Infelizmente existem muitos médicos que só querem mesmo encher os bolsos receitando remédios ou cirurgias desnecessárias ou então nutricionistas que acabam cedendo ao lobby das indústrias e recomendam aos seus pacientes suplementos ou alimentos ditos saudáveis, que na verdade mais atrapalham do que ajudam.
Claro que existem vários profissionais ótimos e eu inclusive admiro muitos deles!
Mas cabe a você como consumidor e paciente saber avaliar quem realmente tem uma abordagem diferenciada e honesta sobre os mais diversos assuntos que envolvam a SUA saúde.
Afinal de contas, essa é a coisa mais importante que você possui e não dá pra acreditar cegamente em qualquer besteira que alguém escreve. Seja um blogueiro como eu que não possui nenhuma formação na área da saúde, a musa fitness do Instagram, um médico, um nutricionista, um educador físico ou outros.
Mas veja bem, volto a repetir:
Eu não tenho nada contra médicos, nutricionistas e os demais profissionais da saúde!
Admiro e aprendo muito acompanhando o trabalho de vários deles, mas o meu alerta aqui é o seguinte: ter um diploma em determinada área não define o caráter, competência e muito menos a honestidade de alguém.
Em plena era da informação o conhecimento está aí disponível para todos que tiverem interesse e vontade de estudar e se atualizar, mas nem todos os profissionais estão dispostos ao que é novo e ficam presos ao que foi aprendido somente na faculdade e não evoluem.
E isso acontece em todas as áreas possíveis! Existem professores muito ruins e existem professores muito bons, existem engenheiros muitos ruins e existem engenheiros muito bons, existem jornalistas muito ruins e existem jornalistas muito bons – a lista de exemplos pode ser infinita.
Para não correr o risco de cair em uma cilada é preciso ler e se informar melhor sobre os assuntos que você tem interesse e não simplesmente acreditar em tudo que fulano escreve ou diz sem questionar nada. Afinal de contas, estamos falando da sua própria saúde poxa vida!
Quando vamos comprar um carro, nós geralmente avaliamos todos os detalhes: vantagens, desvantagens, manutenção, consumo e tudo mais – mesmo que não sejamos mecânicos.
Então porque não ter os mesmos rígidos critérios e cuidados quando vamos pesquisar sobre assuntos que envolvam a nossa própria saúde ou escolher um profissional para tratar alguma condição nossa?
Pois é né!?
Portanto tenha em mente que é preciso ser cético e questionar as coisas que se lê, mas também é importante não deixar o excesso de ceticismo impedir que você abra a cabeça a novas possibilidades – é preciso pensar fora da caixa e sair da zona de conforto em vários momentos.
Entretanto, a medida que você estuda sobre um assunto do seu interesse, seu senso crítico evolui e você passa a perceber quem realmente fala coisas úteis e quem fala besteiras e achismos. Ou seja, embora pareça difícil a primeiro momento, com o tempo vai ficando cada vez mais fácil “separar o joio do trigo”.
Mas para conseguir desenvolver isso em relação ao assunto “dietas para emagrecer” você vai precisar tirar os profissionais da saúde do pedestal e coloca-los no mesmo nível que você, pois eles são pessoas normais assim como nós que também erram, também não sabem de tudo e também tem dúvidas.
E muitas vezes esses profissionais também são “podados” por normas defasadas do sistema como um todo – sejam os conselhos que regulamentam as profissões, as faculdades/universidades, as diretrizes oficiais dos governos, as normas de instituições públicas e privadas etc.
Inclusive, muitos profissionais tem plena consciência disso, mas têm medo de arriscarem suas carreiras dando conselhos publicamente que vão contra as recomendações impostas pelo sistema como um todo. Para ilustrar isso melhor, vou reproduzir aqui um interessante trecho das primeiras páginas do livro 4 Horas Para o Corpo de Timothy Ferriss, veja:
Timothy Ferriss: Não tenho carreira acadêmica a zelar, e isso é bom. Como um médico de uma das mais renomadas universidade dos Estados Unidos me disse durante um almoço:
— Por 20 anos fomos doutrinados a evitar riscos. Gostaria de fazer experiências, mas arriscaria tudo que contruí ao longo de duas décadas de ensino e aprendizado. Eu precisaria ganhar imunidade. A universidade jamais toleraria tal coisa.
Timothy Ferriss: Ele, então, acrescentou:
— Você pode correr por fora.
Veja esse outro trecho interessante que complementa ainda mais essa questão:
Timothy Ferriss: Certa noite, no outono de 2009, estava comendo cassoulet e coxas de pato com a doutora Lee Wolfer em meio à névoa conhecida como San Francisco. O vinho corria solto e eu lhe contei sobre minhas fantasias de voltar a Berkeley ou Stanford para um doutorado em Ciências Biológicas. Por algum tempo, estudei Neurociência na universidade de Princiton e sonhei em ser um Ph.D. Lee publicou artigos em revistas científicas e passou por alguns dos melhores centros de ensino do mundo, entre eles a universidade da Califórnia em San Francisco e em Berkeley, a Faculdade de Medicina de Harvard, o Instituto de Reabilitação de Chicago e o Centro de Diagnóstico Neuroespinhal de Daly City, na Califórnia. Ela apenas sorriu e ergueu uma taça de vinho antes de dizer:
— Você, Tim Ferriss, pode fazer muito mais fora do sistema do que dentro dele.
Os trechos ⇑ acima do livro 4 horas para o corpo de Tim Ferriss são excelentes explicações de como muitas vezes os profissionais se sentem “podados”, ou seja, impedidos de realizarem as coisas de diferentes e melhores formas.
Isso também serve para nos mostrar como a burocracia do sistema deixa a evolução do conhecimento estagnada para o público geral!
Esse livro é realmente muito bom e aborda vários assuntos diferentes em relação ao corpo, caso tenha interesse, logo abaixo você pode encontrar mais informações sobre o livro:
Baixe/adquira o livro “4 Horas Para o Corpo”
completo e em língua portuguesa:
Opção 1 – Livro Físico Impresso
Opção 2 – Livro Digital Formato Epub
Opção 3 – Livro Digital Formato Kindle
E ainda falando dessa questão dos profissionais, é importante dizer que muitas vezes alguns deles não aceitam conhecimentos produzidos por outras áreas que não são tão qualificadas academicamente – segundo o julgamentos deles, é claro!
Pois existem diversos conhecimentos populares (ou ditos empíricos) que são extremamente eficientes, mas ignorados pela comunidade médica. Para ilustrar esse quadro melhor, novamente recorrerei a um trecho do livro de Timothy Ferris citado anteriormente, veja:
Timothy Ferriss: Há mais de uma década, meu grande amigo Paul sofreu um acidente de automóvel e teve um dano cerebral que diminuiu a produção de testosterona em seu corpo. Mesmo depois de passar por tratamentos suplementares à base de testosterona (cremes, gel, injeções de curta duração) e ir em vários dos mais renomados endocrinologistas, ele ainda sofria dos sintomas. Tudo mudou – literalmente de um dia para o outro – quando ele começou a usar enantato de testosterona, uma variedade raramente encontrada nos meios médicos dos Estados Unidos. Quem sugeriu isso a ele? Um fisiculturista que conhecia bioquímica. Não deveria ter feito diferença alguma, mas fez.
Em geral os médicos tiram proveito dos mais de 50 anos de experiência que os fisiculturistas profissionais têm em testar e até mesmo sintetizar ésteres de testosterona? Não. A maioria dos médicos vê os fisiculturistas como amadores displicentes e os fisiculturistas veem os médicos como pessoas resistentes demais a qualquer inovação.
Essa segregação do conhecimento faz com que os dois lados obtenham resultados inferiores. Deixar sua saúde nas mãos do maior gorila da academia não é uma boa ideia, mas é importante procurar descobertas fora dos círculos de sempre. As pessoas mais próximas do problema são, em geral, as menos capazes de lançar um novo olhar.
Apesar do incrível progresso de alguns ramos da medicina nos últimos 100 anos, um homem de 60 anos em 2009 poderia esperar viver, em média, apenas seis anos a mais que um homem da mesma idade em 1900.
O trecho ⇑ acima demonstra como a cabeça fechada e a resistência de muitos profissionais também contribui para que novos tratamentos, muitas vezes mais eficientes, demorem a chegar para o público geral, isso quando chegam!
Imagino que para o ego de alguns profissionais seja difícil admitir que alguém que não estudou formalmente um assunto possa saber mais que ele sobre determinados tópicos relacionados a sua área de atuação. O que é uma tremenda estupidez, pois isso é perfeitamente normal.
Mas eu até entendo a frustração e o ressentimento que alguns profissionais sentem. Afinal de contas, somos criados em um modelo que nos ensina que depois da faculdade a vida muda e você finalmente passará a ser alguém extremamente valorizado no mercado de trabalho e será reconhecido e recompensado por todo seu esforço ao longo de anos de estudo.
Aí você saí para o mercado de trabalho feliz da vida depois de formado achando que tudo agora será diferente e de repente você percebe que a coisa não é tão mágica assim como eles insistem em dizer que é.
Entretanto, isso não deve ser usado como desculpa para justificar alguma opinião estúpida ou alimentar o ego de forma orgulhosa e se colocar como superior simplesmente porque você tem um pedaço de papel na parede dizendo o quão qualificado você pode ser.
Por exemplo, eu sou formado em Sistemas De Informação e trabalho como desenvolvedor de sistemas há alguns anos, mas admito sem o menor problema e sem o menor ressentimento que existem “moleques” de 15, 14, 13 e até mesmo 12 anos ou menos que já programam e codificam sistemas e jogos de uma forma infinitamente melhor do que eu jamais faria.
Na verdade, é bem possível que neste exato momento, em algum lugar do muno um nerd maluco esteja agora mesmo desenvolvendo o novo aplicativo que irá fazer muito sucesso nas lojas de aplicativos da Apple ou do Android e o deixará com bastante dinheiro no bolso.
Fico feliz por ele, sério mesmo! Nem vou acusa-lo de exercício ilegal da profissão para mostrar o quanto eu sou bonzinho! 😉
Brincadeiras a parte, é assim mesmo que a coisa funciona e isso é normal. Como disse anteriormente, em plena era da informação o conhecimento está aí disponível para todos e quem pretende se especializar em algum assunto e se tornar referência só precisa se dedicar nos estudos e colocar o conhecimento em prática.
Mas talvez você esteja pensando…
Na área da tecnologia é fácil falar, mas na área da saúde não é qualquer um que aprende por conta própria e desenvolve a cura de uma doença por exemplo!
Será?
Você por acaso já assistiu ou escutou falar do filme Óleo de Lorenzo? Trata-se da história real de uma menininho de 6 anos que se chamava Lorenzo e foi diagnosticado com uma doença rara.
Após o diagnóstico os médicos lhe deram no máximo 2 anos de vida, pois não existiam remédios e nem tratamento na época para a doença.
Inconformados com o fracasso dos médicos, seus próprios pais começaram a estudar e pesquisar sobre a doença e chegaram a uma solução (o óleo de Lorenzo) que fez com que o menino se recuperasse e vivesse 22 anos a mais do que os médicos haviam previsto. Por sua imensa contribuição à ciência e à medicina, o pai de Lorenzo veio a receber mais tarde o título de Doutor honorário.
E olha que naquela época nem existia internet einh!
Essa é uma prova clássica de que quando se tem interesse e se corre atrás do conhecimento adequado é possível resolver e desenvolver soluções fantásticas para determinados problemas. Se você ainda não assistiu esse filme, recomendo fortemente que o assista.
Mas isso não quer dizer que você deva sair por aí estudando para desenvolver seus próprios remédios e tratamentos, claro que não!
A recomendação de se procurar sempre um profissional qualificado na área continua sendo a premissa básica, mas se você tiver conhecimento suficiente para conseguir dialogar com esses profissionais, melhor pra você.
E se ele for do tipo que não abre o diálogo e não está disposto a escutar nada do que você tem a dizer, então corre que é uma cilada Bino!
Por isso é importante buscar sempre aqueles profissionais que estejam atualizados e emprenhados em prestar um bom serviço.
Aqueles que realmente respeitam o código de ética da profissão e não colocam interesses próprios acima dos interesses de seus pacientes.
O que nos leva ao próximo tópico…
Como o sistema pode influenciar a prescrição da sua dieta
Certamente você já assistiu algum filme ou série em que existe uma pessoa viciada em alguma droga e essa pessoa frequenta um grupo de apoio aonde pessoas com os mesmos vícios (ou similares) tentam superar o problema.
Também já deve ter escutado falar do AA – Alcoólicos Anônimos – aqui no Brasil que é um grupo de recuperação focado especificamente no vício em bebidas alcoólicas.
E talvez você se lembre de algum filme que tenha assistido onde nesses grupos existem geralmente padrinhos responsáveis por supervisionar as pessoas que estão tentando se recuperar do vício e nos momentos de recaídas e tentações, essas pessoas podem contar com esses padrinhos para receberem apoio, dicas, instruções e conversarem sobre o problema.
Agora vamos imaginar que esses padrinhos passassem por uma formação acadêmica e que uma empresa que fabrica cerveja patrocinasse bolsas de estudos para esses padrinhos que atuarão no mercado de trabalho diretamente no contato e recuperação de pessoas viciadas em álcool.
Mesmo que a empresa fabrique cerveja sem álcool essa me parece uma prática no mínimo estranha. Você não acha? Pois fica difícil de saber até que ponto a influência do patrocinador afetaria a atuação do profissional – o padrinho nesse caso.
Agora imagine uma empresa que fabrique alimentos causadores da obesidade e do sobrepeso patrocinando profissionais que atuam diretamente no tratamento de pessoas que passam por esse problema – os nutricionistas no caso.
Você não acha isso estranho?
Eu sinceramente acho MUITO esquisito… Estive dando uma olhada no site da gigante alimentícia Nestlé e veja o que encontrei:
- Para ler todas as orientações do programa de estágios, basta clicar AQUI ou clicar na imagem acima para ser redirecionado para o site da Nestlé.
Perceba que marquei com uma caixa pontilhada em vermelho um trecho da imagem logo ⇑ acima que achei bem intrigante. Veja logo abaixo a parte que mais me chamou atenção:
Aumentar CONHECIMENTO e EXPOSIÇÃO de seus produtos . . .
Pois bem, após analisarmos esse trecho, vejamos agora alguns dos produtos da Nestlé:
Nesse momento talvez você esteja pensando algo do tipo:
Mas Glauber, eles também tem uma linha de produtos saudáveis!
Sim! Pode até ser que eles tenham essa linha de produtos e que esses produtos sejam vendidos teoricamente como saudáveis, mas você não acharia estranho a Brahma patrocinando os alcoólicos anônimos, mesmo que eles fabriquem cerveja sem álcool?
Afinal de contas, isso não deixaria a pessoa viciada mais próxima do vício?
E antes que você me diga que a situação é diferente porque esses alimentos não viciam como outras drogas, já vou lhe avisando que você está completamente errado caso realmente pense dessa forma.
Pois sim, esses alimento da imagem ⇑ acima viciam da mesma forma ou até mesmo de forma pior que algumas drogas. Acontece que eles são repletos de gorduras ruins e açúcares que lhe prendem em um ciclo compulsivo de fome e provocam sensação de prazer.
Por isso que muitos gordinhos que chegaram ao fundo do poço e já perderam a felicidade de viver só sentem prazer através da comida, pois ela realmente dá prazer e faz você querer mais e mais.
É uma droga mesmo! Você está “na merda”, sabe que é por conta dela, mas ainda assim continua tendo vontade de consumir. Para entender melhor como esses alimentos acionam o sistema de recompensa do seu cérebro, recomendo o excelente vídeo abaixo que explica isso tudo em detalhes:
E como você viu no vídeo ⇑ acima, nem todo açúcar é doce! Existem vários nomes diferentes para o açúcar e geralmente os produtos da dita “linha saudável” também são repletos de açúcares, mas eles se encontram disfarçados e camuflados com outros nomes que você na maioria das vezes ignora.
Veja bem, o problema não é a Nestlé fabricar esses produtos, mas sim a influência que eles podem exercer sobre os Jovens Nutricionistas que estão entrando no mercado de trabalho e já são apresentados desde o início aos produtos de uma das empresas que mais contribuem para que as pessoas procurem os nutricionistas devido a problemas de sobrepeso e obesidade.
E veja que interessante: eles têm disponível para vender o produto causador da condição e também o que supostamente vai resolver o problema. É o negócio perfeito, pois aproveitam o mesmo cliente várias vezes, não resolvem o problema e ele continua como cliente vitalício.
Afinal, imagine uma pessoa que fica gordinha após anos comendo muita comida industrializado, inclusive chockito (que é um chocolate da nestlé), além de outros produtos da marca repletos de açúcar como nescau, sorvetes, picolés etc.
Decidida a mudar de vida essa pessoa procura uma nutricionista que receita uma dieta pra ela contendo bolachas nesfit (biscoitos da Nestlé vendidos com o rótulo de saudável) logo no café da manhã – justamente o pior horário para se comer carboidratos!
Essas bolachas também são repletas de açúcares/carboidratos – originados principalmente do trigo, clique AQUI para ler sobre os riscos do trigo – e aí a pessoa continua “se drogando” com os produtos da mesma marca, que afetam a mesma região do cérebro, mas dessa vez ela acha que está desenvolvendo hábitos saudáveis e nem imagina que trocou 6 por meia dúzia.
Resumindo: estamos falando de uma empresa gigantesca que fabrica alimentos que prejudicam sua saúde ao mesmo tempo em que fabricam outros produtos supostamente saudáveis e influenciam novos profissionais que estão entrando no mercado a indicarem seus produtos.
Resultado: você faz papel de bobo por anos, prejudica sua saúde e continua como cliente para sempre, com dificuldades para controlar o peso e sem saber o que está fazendo de errado já que nada parece dar certo no longo prazo.
E para finalizar este tópico, gostaria de deixar bem claro mais uma vez que eu não sou contra a Nestlé fabricar seus produtos, mas eu só acho no mínimo muito estranho e contraditório uma empresa que se posiciona no mercado de maneira tão ambígua!
Pois ao mesmo tempo em que eles fazem comerciais bonitinhos dizendo estarem preocupados em construir uma nova geração saudável, também promovem ações como essa do vídeo abaixo (com duração de aproximadamente 2 minutos):
- Para assistir o filme/documentário completo clique AQUI, você será redirecionado para o Youtube.
Logo ⇑ acima você pôde conferir um trecho do filme/documentário “Muito Além Do Peso” que mostra um barco da Nestlé indo até uma região afastada para vender bombons, chocolates, bebidas açucaradas e outros produtos visivelmente não saudáveis para uma população que claramente não tem a menor informação sobre os problemas nutricionais relacionados a esse tipo alimento industrializado.
E aí eu te pergunto…
Será que é assim mesmo que se constrói uma nova geração saudável como eles dizem no comercial bonitinho?
Outras coisas bizarras que encontrei em minhas pesquisas foram algumas propagandas bem antigas da Nestlé recomendando leite moça como substituto do leite materno, veja:
Essa primeira imagem ⇑ acima já é surreal o suficiente sozinha, mas acho que o texto persuasivo da segunda imagem ⇓ abaixo apelando para a preocupação dos pais em “não arriscarem a vida de seus filhinhos” é ainda mais inacreditável, veja:
E não adianta defender a marca dizendo que é uma coisa antiga e eles não sabiam que fazia mal, pois como você pode ver no trecho do documentário “Muito Além Do Peso” que apresentei logo ⇑ acima eles continuam fazendo exatamente a mesma coisa!
Entretanto, agora o açúcar não é consumido em forma de leite condensado (moça) pelas crianças, mas sim através de outros produtos que você viu no vídeo e que atualmente também são vendidos transmitindo a ideia de uma alimentação saudável para o bebê, mas que também estão repletos de açúcar.
Essa é uma das formas como o sistema movido por interesses econômicos o qual estamos inseridos pode influenciar a prescrição de uma simples dieta, mas não é a única! Já citei em um outro artigo – Trigo e Censura: Papo De Mel Gibson? – as atitudes suspeitas de um conselho regional de nutricionistas que aparentemente cedeu ao lobby da indústria do trigo.
Ou seja, estamos falando de um órgão que deveria manter e regulamentar a qualidade de um serviço, mas que na prática acaba prejudicando o trabalho de alguns profissionais, mas não vou comentar mais profundamente sobre o assunto aqui, pois já expliquei em detalhes tudo que você precisa saber nesse artigo que citei logo ⇑ acima. Recomendo mesmo que você o leia!
Acesso a informação não é igual a exercício ilegal da profissão
Estamos ainda explorando o primeiro “segredo”, pois esse é um dos pontos mais importantes para quando você for escolher entre as diversas dietas para emagrecer que existem por aí e também quando for escolher um profissional para lhe prescrever uma dieta ou lhe auxiliar do que é melhor pra você de acordo com suas individualidades. Como você já viu, o acesso a informação pode fazer toda diferença em suas decisões e escolhas.
Entretanto, muitos profissionais fazem campanhas contra blogueiros (e afins) que compartilham informações sobre alimentação, exercícios, bem estar e saúde no geral. Eu concordo que boa parte dos conteúdos disponibilizados na internet sobre esses assuntos são rasos e não se aprofundam em nada.
Mas aqui cabe uma importante observação: a culpa da desinformação não é só dos blogueiros!
Portais gigantescos de notícias (até mesmo de emissoras de TV) tem o péssimo costume de resumir 1 livro de 300 a 400 páginas sobre determinada dieta em 3 ou 4 parágrafos rasos sobre o assunto e disponibilizar cardápios “milagrosos”. Esses portais também costumam divulgar histórias de pessoas que emagreceram fazendo coisas sem sentido algum.
Coisas sem sentido do tipo que sugere que o leitor tenha uma alimentação baseada em macarrão! WTF?
Sem contar os inúmero profissionais que também vivem falando besteiras em programas de TV, revistas, jornais, internet, programas de rádio etc.
Eu sinceramente sinto vergonha alheia quando vejo algum profissional da área da saúde fazendo campanha (com hashtag e tudo) contra blogueiros que estão “ameaçando sua profissão” e “roubando” seus empregos.
Me parece existir um ressentimento muito grande e uma possessão do conhecimento por parte de alguns profissionais. Algo do tipo: eu estudei X anos na faculdade sobre tal assunto e somente eu posso falar sobre ele.
Com todos os problemas existentes dentro do sistema como um todo, como os que citei anteriormente neste artigo, me parece que a luta contra blogueiros e afins é uma luta errada e inútil. Então não deveriam esses profissionais ocuparem o seu precioso tempo em causas maiores e mais importantes para a sua classe trabalhista como um todo?
Ao invés de lutarem contra o acesso a informação (seja ela útil ou inútil) que nós blogueiros nos propomos a fazer, porque não lutar contra a indústria alimentícia que prejudica em níveis absurdamente maiores o trabalho desses profissionais?
Outro ponto que vale a pena os profissionais refletirem é o seguinte:
Por que existem tantas pessoas procurando os blogueiros ao invés dos profissionais?
Eu recebo e-mails com frequência de pessoas me dizendo que já rodaram dezenas de médicos e nutricionistas e nunca haviam conseguido obter as informações que obtém no meu site.
Esse é um dos motivos que me faz ter certeza de que alguns profissionais lutam a luta errada, pois ao invés de se preocuparem com as pessoas que disponibilizam as informações que o público geral deveria (e quer) saber, eles poderiam se preocupar mais em serem uma dessas pessoas que disponibilizam essas informações tão importantes para o público geral.
Talvez assim o número de relatos de pessoas que vão aos nutricionistas e médicos em busca de melhorias na saúde e só encontram soluções ineficientes reduzisse. A impressão que tenho é que a abordagem atual de grande parcela desses profissionais não tem atendido a crescente demanda da população que já está cansada de executar o mais do mesmo e não colher os resultados prometidos em consultório.
E essas pessoas também já não aguentam mais serem culpadas quando as propostas desses profissionais não funcionam! Se você reparar a culpa é sempre do paciente porque ele não fez tudo direitinho – mesmo quando ele faz!
Parece que sempre existe uma justificativa para o insucesso do paciente que acaba o responsabilizando! Justificativas do tipo: ao invés de comer uma torrada no café da manhã você andou comendo duas e por isso deu errado, faltou força de vontade e assim por diante…
Veja bem! As pessoas querem ter suas dificuldades acolhidas e desejam encontrar soluções diferentes das quais elas encontraram nos último 2, 3, 4, 5 ou mais nutricionistas e médicos que se consultaram nos últimos tempos. E quando elas não encontram isso nos profissionais da área, mas sim em um blog da internet, então existe um forte indício de que algo muito errado está acontecendo nos consultórios e também nas academias.
Está gostando deste artigo?
Então você vai gostar ainda mais da nossa série especial em vídeo...É exatamente por isso que eu acho que a luta de alguns profissionais contra blogueiros é a luta errada! Teria muito mais sentido lutar para melhorar a prestação de serviço da classe como um todo e reter os pacientes, ao invés de os deixarem insatisfeitos a ponto de procurarem por soluções na internet.
Alguns profissionais mais delirantes podem falar de exercício ilegal da profissão quando eu sem formação alguma na área da saúde escrevo sobre esses assuntos, mas horas, em nenhum momento eu me passo por nutricionista ou médico e muito menos faço atendimentos em instituições públicas e privadas ou em consultórios me passando por nutricionista.
Seria a mesma coisa que acusar o cara que escreve sobre carros de exercício ilegal da profissão por não ser mecânico. Veja bem, eu simplesmente escrevo e compartilho as informações que pesquiso e leio em livros, sites, artigos etc. E o mais importante, busco mostrar possibilidades diferentes para as pessoas que buscam por elas.
Cabe a você leitor e consumidor de conteúdo avaliar se o que eu digo é bem fundamentado e merece a sua atenção. Se você achar que não, beleza, fecha a página e vai embora, ninguém aqui vai te impor nada!
Eu sei que existem muitos sites e blogs por aí escrevendo besteiras e achismos, mas como você viu nos tópicos anteriores, existem também muitos profissionais cedendo ao lobby das indústrias e fazendo exatamente a mesma coisa, muitas vezes em troca de comissões.
Então não adianta terceirizar o seu senso crítico para um diploma! Como disse anteriormente, ele é apenas um dos critérios na hora de escolher o profissional para prescrever sua dieta para emagrecer, mas ele isolado, não vale de nada como parâmetro de escolha.
Procure conhecer o profissional antes e saber sobre sua linha de atuação. Veja se ele tem o costume de se atualizar e manter a cabeça aberta as novidades que surgem e qual é o posicionamento dele em relação aos assuntos de seu interesse. Saiba se ele realmente é um dos que está fazendo a diferença ou não.
E aqui deixo uma sugestão para os profissionais que pretendem fazer a diferença: usem a tecnologia para compartilhar conhecimento e ajudar as pessoas. Se você acha que o conhecimento de blog não vele nada, então compartilhe o seu conhecimento diferenciado com as pessoas ao invés de ficar choramingando. Faça um trabalho bem feito e busque se diferenciar da maioria que o reconhecimento virá!
E nem precisa investir muito, criar um perfil no Instagram e compartilhar informações relevantes já pode ser uma grande coisa, essa rede social reúne muita gente interessada em saúde e boa forma.
Existem nutricionistas e outros profissionais fazendo verdadeiros serviços de utilidade pública e compartilhando informações extremamente ricas e importantes. Vou recomendar aqui abaixo o perfil de duas nutricionistas que eu adoro seguir e aprendo muito com elas. Use-as como exemplo para se inspirar e fazer a diferença também:
Resumindo: vimos nesse primeiro segredo vários fatores que podem influenciar a prescrição das dietas para emagrecer. Desde leis federais até a influência do sistema econômico e o serviço de DESinformação produzido não somente por muitos blogueiros e musas fitness do Instagram, mas também por muitos profissionais da área da saúde e a grande mídia no geral.
Com certeza, esses assuntos apresentados nesse primeiro segredo são pontos que merecem muito a sua atenção na hora de avaliar as dietas para emagrecer que existem aos montes por aí e agora que você já tem informação suficiente para ter esse cuidado e apurar o seu senso crítico, vamos ao nosso próximo segredo…
Segredo #2 – Derrube os principais mitos relacionados as convencionais dietas para emagrecer
Neste segundo segredo vamos falar sobre os mitos que cercam as convencionais dietas para emagrecer e sabotam o seu sucesso! E para ilustrar (imagem acima) este segundo segredo, ninguém melhor que Deméter – a “deusa da alimentação” na mitologia grega.
Mas antes de começarmos, é importante que tenha claro em sua mente que quando digo “dieta convencional”, me refiro aquilo que já é consolidado há um bom tempo pelo uso e pela prática. Aquilo que as pessoas já fazem sem nem questionar o por que… Fazem isso e pronto, pois já se tornou rotina!
E o grande problema dessa naturalização das práticas propostas pelas dietas para emagrecer convencionais é que muitas vezes ficamos com os olhos vendados e nunca questionamos os mitos nutricionais que elas pregam.
Mas hoje nós faremos exatamente isso, questionaremos esses mitos…
Sim! As dietas para emagrecer convencionais são repletas de mitos que você muitas vezes nem imagina e o pior de tudo é que esses mitos são repetidos como verdades absolutas o tempo todo em jornais, revistas, grande mídia, consultórios de profissionais etc. Então vamos começar pelo maior mito nutricional de todos…
Mito #01 – “Calorias são todas iguais e você deve controla-las”
Quem inventou isso provavelmente queria te ver sofrer! Não existe prática mais desumana do que anotar tudo que se come no seu caderninho de bolso. Você se sente prisioneiro e angustiado, não consigo enxergar nada de saudável nisso.
Esse é um dos maiores mitos sobre nutrição e não existe nada que comprove a velha ladainha que diz o seguinte: “Se você come 500 Kcal a menos por dia, no final da semana terá eliminado meio quilo”. Agora eu te pergunto: quantas vezes você já tentou isso?
Muitos vivem nessa guerra com caderninho de calorias por muitos anos e não conquistam os objetivos que tanto almejam. Será que o problema está em você ou será que o problema está no sádico que inventou essa teoria sem sentido?
Existem milhares de pessoas, talvez você seja uma, que contam todas as calorias que comem e ainda malham exaustivamente todos os dias para se livrarem do excesso calórico, mas ainda assim continuam com sobrepeso (ou obesidade) e sem fazer grandes progressos. Essas pessoas não têm culpa, elas fazem o que é recomendado pelo próprio governo inclusive.
O problema é que nosso corpo é adaptado para sobrevivência e a função dele é poupar energia caso você passe a comer menos calorias. Sendo assim, você dificilmente manterá o “sucesso” dos dias inicias das dietas convencionais e restritivas.
O corpo não é um sistema fechado e não podemos adotar a primeira lei da termodinâmica para explicar o balanço calórico ao contrário do que muitos defendem.
Nós estamos em constante interação com o meio em que vivemos, não somos um sistema fechado – nós realizamos atividades humanas como por exemplo: descarregar nossas belas necessidade fisiológicas no sanitário pela manhã ou até mesmo o simples ato de respirar.
Portanto, esse conceito da física não se aplica quando o assunto em questão é o famoso balanço calórico. Esse é um clássico exemplo de uma interpretação mal feita que até hoje gera sofrimento e angústia a milhares de pessoas.
E para aprofundarmos mais o assunto, vamos ver um estudo interessante dos pesquisadores Alan Kekwick e Gaston Pawan, publicado há mais de 50 anos no renomado The Lancet, mas antes de falarmos da pesquisa em si, vamos analisar a estúpida frase abaixo dita por Fred Stare – fundador e ex-presidente do departamento de nutrição da universidade de Harvard, veja:
Calorias são todas iguais, sejam elas de um bife ou um copo de uísque, de açúcar ou amido de milho, de queijo ou biscoitos. Calorias demais são apenas calorias demais.
Essa ideia ⇑ acima pode ser facilmente aceita como verdade por grande parcela da população devido a sua facilidade de explicação e a aparente lógica “incontestável” da afirmação. Entretanto, essa é uma lógica falha!
Embora o simples seja uma busca constante para descomplicar nossas vidas, nem sempre as coisas são tão lineares como gostaríamos que elas fossem e o estudo de Kekwick e Pawan (DOI: http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(56)91691-9) demonstrou de forma brilhante que as calorias pouco importam, mas sim as reações hormonais diferentes que os carboidratos, proteínas e gorduras provocam em nosso organismo.
Importante: Antes de continuar cabe um alerta, se você quer aprender a diferenciar bons estudos de estudos ruins clique AQUI e fique por dentro dos níveis de evidência científica que cada tipo de estudo pode conter e não caia mais nas pegadinhas de matérias sensacionalistas do tipo que diz que “comer carne é igual a fumar cigarro e quem come vai morrer mais cedo”. Isso tudo é Papo De Mel Gibson pra vender mais jornal!
Mas voltando ao que interessa…
Existem outros estudos que falam sobre esse assunto das calorias, mas esse dos pesquisadores Kekwick e Pawan chama a atenção pela longa data de sua publicação, o que não impediu que esse mito do controle calórico acabasse se transformando em um dogma.
E sim! O estudo é muito confiável, pois os pesquisadores compararam 3 grupos que ingeriam quantidades iguais de calorias. Entretanto, cada um dos grupos tinha uma predominância maior para cada macronutriente, ou seja, a dieta 1 era composta por 90% de gordura, já a dieta 2 era composta por 90% de proteína e a dieta 3 era composta por 90% de carboidratos.
Lembre-se que todas elas eram compostas pelo mesmo valor calórico, porém com proporções diferentes dos macronutrientes – gorduras, proteínas e carboidratos. Vejamos agora os resultados obtidos:
- 1.000 calorias com 90% de gordura = perda de peso de 400g por dia
- 1.000 calorias com 90% de proteína = perda de peso de 250g por dia
- 1.000 calorias com 90% de carboidrato = ganho de peso de 100g por dia
Conclusão…
DIFERENTES FONTES DE CALORIAS = RESULTADOS DIFERENTES!
Ou seja, o importante não é contar as calorias, mas sim controlar o tipo de alimento ingerido. Agora veja que interessante, a tradicional pirâmide alimentar tem sua base composta por carboidratos – justamente o macronutriente que apresentou ganho de peso de 100g diários nos resultados do estudo citado acima.
Se eu fosse você, pensaria duas vezes antes de comer sua torrada ou bolacha nesfit no café da manhã! 😉
Outra coisa interessante de se observar é o fato de que a dieta que mais gerou perda de peso foi a dieta composta em sua maioria por gorduras! Ou seja, perda de peso de 400g por dia ao seguir uma dieta composta por 90% de gorduras. O que nos leva ao próximo mito…
Mas antes de começarmos a falar do próximo mito, recomendo que assista logo abaixo um bate papo entre eu e a nutricionista Alice Dalpicolli tivemos exatamente sobre o tema calorias, tenho certeza que tudo ficará ainda mais claro em sua mente, veja:
Agora que você já sabe desse mito, da próxima vez que alguém te falar que é importante contar calorias, não acredite! Essa deve ser a menor das suas preocupações no processo de emagrecimento. Aliás, você deve esquecer que calorias existem. Agora sim, vamos falar sobre o próximo mito…
Mito #02 – “Para emagrecer é preciso comer poucas gorduras”
Esse mito assim como o anterior é “a busca pela fácil explicação” que certos pesquisadores preferem seguir e “coincidentemente” são os mesmo pesquisadores que são patrocinados por grupos e indústrias que tem interesse em tornar a “explicação mais fácil” popular e depois lucrar com a desinformação ocasionada pelos conceitos formados de forma equivocada.
E o temor as gorduras é um exemplo clássico disso! Uma necessidade inventada de se reduzir as gorduras dos alimentos, basta olhar o tanto de produto que faz questão de exibir em seus rótulos o famoso ZERO GORDURA.
Mas como eu disse anteriormente, nem sempre as coisas são tão lineares como gostaríamos e um conhecimento aparentemente lógico na verdade pode não ser tão simples como parece.
Se a crença popular diz que você é o que você come, então a explicação fácil para o acúmulo de peso é dizer que se você come gordura você será gordo, mas então poderíamos dizer que ao se comer alface se fica verde não é mesmo? Veja como a nossa lógica falha muitas vezes acaba nos enganando e nem percebemos…
Na verdade, ao contrário do que muitos ainda pensam, as gorduras são fortes auxiliares no emagrecimento e alguns tipos especiais como as presentes no óleo de coco são capazes de até mesmo potencializar ainda mais os seus resultados no emagrecimento definitivo.
Eu expliquei todo o mal entendido histórico (das últimas décadas) que envolve esse assunto sobre as gorduras saturadas em um infográfico absolutamente completo sobre a condenação injusta da gordura. Se você quer entender em detalhes como isso aconteceu e porque a gordura não é a vilã que a maioria das pessoas ainda pensa ser, acesse e leia com muita atenção as informações do infográfico abaixo:
Se você está com medo de elevar o colesterol ou morrer do coração comendo mais gorduras boas, mesmo depois de ter lido o infográfico ⇑ acima, recomendo o seguinte vídeo abaixo como forma de complemento:
Eu já falei muito sobre esse assunto aqui no blog e não vou me aprofundar novamente nesses assuntos aqui neste artigo, mas vou indicar mais dois vídeos que publiquei aonde converso com a nutricionista Alice Dalpicolli Rodrigues sobre a importância das gorduras para quem deseja emagrecer, veja logo abaixo os links de acesso:
- Vídeo 1: A Importâncias Da Gorduras Para Quem Deseja Emagrecer
- Vídeo 2: Quais São As Gorduras Boas e As Ruins Para o Consumo
E se você ainda não estiver convencido e pensando pra onde a gordura vai já que ela não necessariamente vai parar na sua barriga, veja o infográfico abaixo aonde explico em detalhes o que acontece dentro do seu corpo quando você come gorduras e quando você come carboidratos:
Se você visualizou o infográfico acima com atenção, pôde perceber que mesmo o carboidrato sendo integral, o efeito hormonal é o mesmo! Ou seja, integral ou não: o acúmulo de gordura é garantido! O que nos leva ao próximo mito…
Mito #03 – “Para emagrecer com saúde, coma integrais”
Se você visualizou o último link (infográfico) que recomendei no tópico anterior, já deve ter percebido que o carboidrato mesmo sendo integral ainda assim ocasiona a reação hormonal a qual queremos evitar, que são os picos do hormônio insulina que ocasionam o acúmulo de gordura.
Mas talvez você esteja se perguntando sobre a importância das famosas fibras que todos dizem…
Bom, se você comer vegetais e frutas terá todas as fibras de que precisa e ainda por cima terá uma alimentação infinitamente mais rica nutricionalmente falando sem submeter sua insulina a brincadeira perigosa do efeito montanha russa.
Para que fique ainda mais claro, veja a imagem abaixo e imagine que a linha vermelha seja um pãozinho integral e que a linha verde seja um outro alimento com menos carboidratos que consequentemente gera um menor pico:
Conclusão: o grande vilão é o carboidrato e não importa que seja integral ou não. A resposta hormonal será bem parecida e o acúmulo de peso garantido! Esse é um assunto que também já falei bastante aqui no blog e não vou me aprofundar, mas vou recomendar alguns links…
O link abaixo é um infográfico absolutamente completo que lhe explica tudo que você precisa saber sobre os carboidratos:
Se quiser entender melhor os conceitos de índice glicêmico e carga glicêmica que são os responsáveis por avaliar a qualidade dos carboidratos, recomendo que leia com muito atenção os 2 artigos que citarei logo abaixo:
- Alimentos Com Baixo Índice Glicêmico Ajudam a Emagrecer
- Qual a Diferença Entre Carga Glicêmica e Índice Glicêmico?
Explorando bem os links ⇑ acima você já terá informação suficiente para se convencer de que aquele sanduíche vendido como natural só porque troca o pão branco pelo integral não vai fazer grande diferença na sua saúde e emagrecimento, pois a insulina continuará se mantendo elevada.
E não é só o pão! Arroz, macarrão e outros alimentos integrais também vão continuar elevando a sua glicemia. A única grande diferença é o seu paladar que vai sentir, pois geralmente esses alimentos em versões integrais são bem ruins. O que nos leva ao próximo mito…
Mito #04 – “Você precisa se acostumar ao que é ruim”
Não! Você não precisa se acostumar ao que é ruim, pois além disso ser totalmente estúpido também não é sustentável a longo prazo e logo você voltará a recuperar o peso perdido. A dieta que você for seguir deve lhe agradar, caso contrário será difícil seguir! Se você não gosta dos alimentos da dieta de jeito nenhum, então essa dieta não será sustentável a longo prazo.
Aquela história do “você tem que comer” pois precisa disso (e não sei mais o que… blá-blá-blá), acaba criando um bloqueio emocional e faz com que você enxergue determinados tipos de alimentos na dieta como uma penitência. Um exemplo clássico disso: os integrais citados no tópico anterior!
Quando eu fazia as dietas para emagrecer tradicionais e logo pela manhã comia um sanduíche natural com pão de forma integral, ficava triste só de olhar aquela coisa marrom e sem gosto e quando chegava no meio da refeição ficava com nojo de continuar comendo aquela coisa multi-grãos e algumas vezes detonava apenas o recheio do sanduba.
Depois ainda ficava preocupado imaginando que deveria ter comido o pão, exatamente por achar que aquele era um alimento decisivo para minha saúde e para o meu emagrecimento, mas a verdade é que ele era um dos o principais sabotadores do meu sucesso e eu só viria a descobrir isso anos mais tarde!
O arroz integral também era sofrido! Sempre me perguntei como alguém pode comer aquilo com prazer, além de ser difícil de fazer sem que ele vire uma “papa”, ele ainda por cima tem um gosto que eu particularmente acho horrível…
Entretanto, o ponto principal desse tópico não é esse, mas sim te mostrar que se for ruim não é sustentável! Então, dentro da disponibilidade de alimentos que não elevam (ou elevam pouco) a sua insulina, você deve escolher aqueles que você mais gosta e usar a criatividade para comer o que se gosta e ainda por cima emagrecer com saúde!
Mito #05 – “Você precisa comer de 3 em 3 horas”
Seu corpo é mais inteligente do que você imagina! Mesmo que você não acredite, essa é a verdade…
Acontece que o seu corpo possui alguns sistemas de regulação automática, para que você não fique preocupado se está fazendo muito ou pouco de determinada atividade. Veja alguns exemplos:
- Termorregulação: É um termo que, em biologia, se refere ao conjunto de sistemas de regulação da temperatura corporal de alguns seres vivos, em especial, dos mamíferos (nós) e aves. Assim o organismo tem a capacidade de regular a temperatura interna através de mensagens nervosas. É assim que conseguimos manter nossa temperatura constante, mesmo com variações da temperatura ambiente.
- Respiração: Respiração (ou ventilação pulmonar) é a renovação de ar contido nos pulmões de modo espontâneo e por ação dos músculos respiratórios, músculos intercostais e sobretudo o diafragma. Em medicina e em biologia o termo “respiração” designa a produção de energia pela célula, a denominação de ventilação pulmonar é preferível a respiração para evitar confusões.
- Fome: Sensação fisiológica pela qual o corpo percebe que necessita de alimento para manter suas atividades inerentes à vida.
Após observarmos esses três mecanismos simplesmente sensacionais que equipam o nosso corpo, eu te ofereço algumas reflexões e questionamentos:
1º Questionamento: Você regula sua temperatura corporal de 3 em 3 horas?
2º Questionamento: Você respira de 3 em 3 horas?
3º Questionamento: Você come de 3 em 3 horas?
Se você respondeu não para todas as perguntas, parabéns! Agora se na última você respondeu sim ou ficou meio na dúvida, então existe um problema lógico a ser explicado:
Assim como os sistemas regulatórios que controlam a temperatura e a respiração não precisam, em situações normais, da intervenção humana, o sistema que controla o seu apetite também não precisa de tais interferências desde que esteja em situação normal.
Quando a fome funciona corretamente como sistema regulatório que ela é, então passamos a comer somente quando existe a vontade de comer. Muitas pessoas reclamam, e com razão, que é muito difícil comer de 3 em 3 horas e que muitas vezes nem estão com fome.
Em outros casos, acabam sentindo fome com mais frequência. Ou seja, em menos de 3 horas de intervalo entre as refeições. Resultado esse provocado pelo ciclo vicioso da fome!
O problema é que o sistema regulatório da fome de muitas pessoas está danificado pelos anos de ingestão dos alimentos errados, o sistema está em pane e envia mensagens para a central (cérebro) o tempo todo avisando que precisa de alimento. Precisamos fazer com que esse sistema regulatório volte a funcionar normalmente.
Realmente não faz sentido se alimentar se você não sente fome, mas e aquela história de manter o metabolismo ativo?
Esse metabolismo que precisa ser abastecido de 3 em 3 horas é o metabolismo das pessoas que se alimentam de forma errada. Através de carboidratos inúteis e inflamatórios.
Quando você passa a utilizar o combustível correto, seu metabolismo não sofre com altos picos de insulina e você fica saciado por muito mais tempo e com corpo otimizado para a queima de gordura constante. Os picos de fome e glicemia diminuem e você consegue acessar e queimar as reservas de gordura.
Para que tudo fique ainda mais claro em sua mente, assista o vídeo abaixo em que converso com a nutricionista Alice Dalpicolli sobre esse assunto:
Agora que você já sabe desse mito, fique tranquilo e não se preocupe em ficar olhando no relógio pra saber se tem que comer ou não e livre-se das malditas barrinhas cheias de açúcar na bolsa, principalmente se forem de cereais, mesmo os integrais!
Mito #06 – “Coma frutas à vontade”
Nessa altura do campeonato você já sabe que os carboidratos são os maiores responsáveis pelo acúmulo de peso e também já deve saber que os carboidratos se encontram com diversos nomes na natureza. Um deles é a frutose que é o açúcar das frutas.
Logo, se sua dieta diz pra você comer frutas que nem um louco e sem se preocupar, corra que é uma cilada bino! A frutose atrapalha (e muito) o seu sucesso no processo de emagrecimento. Para resumir a história, assista o vídeo abaixo:
Detalhe importante: dietas líquidas ou baseadas no consumo excessivo de frutas são piores ainda! Pois os sucos de frutas contém frutose concentrada.
Uma dica importante e simples é a de se consumir como bebida apenas água, café e chás sem açúcar e evitar beber suas calorias através dos sucos de frutas e outras bebidas artificias.
Ok! Após ter conhecido e derrubado todos esses mitos, você já está preparado e qualificado para efetuar a escolha dos princípios de sua dieta e do profissional que irá prescrever essa dieta caso pretenda (recomendado) se consultar com um. O que nos leva ao próximo segredo…
Segredo #3 – Saiba como escolher e avaliar dietas para emagrecer “de marca” ou sem marca
Até aqui já vimos muitas informações úteis que lhe ajudarão na escolha da sua dieta e você já deve ter percebido que o segredo para emagrecer se encontra na redução de carboidratos e no aumento de gorduras boas, mas além desses princípios básicos vimos várias outras novidades e o excesso de informações geralmente causa confusão e a gente acaba não sabendo muito bem o que priorizar. Então, eis que surge a pergunta…
Como saber qual é a melhor dieta pra mim e não errar na escolha?
Bom, aí depende muito do que você está planejando! Se você vai se consultar com um profissional, escolha um que siga os mesmos princípios que estamos apresentando aqui neste artigo.
Sim! Esses profissionais existem e você pode consultar o mais próximo de você neste link, caso não encontre nenhum perto de você nesse primeiro link indicado, então dê uma olhada neste post no blog do médico José Carlos Souto que tem feito um trabalho brilhante e de utilidade pública.
E se você está planejando agir por conta própria e escolher uma das diversas dietas “de marca” existentes no mercado, então vou tentar te ajudar nessa tarefa para que você não escolha nenhuma que te faça parecer um bobo na roda de conversa com amigos! =)
Mas antes de tudo, você precisa saber…
O que são dietas “de marca”
Você pode achar estranho quando digo dietas “de marca”, mas elas estão aos montes por aí e todo dia surge uma nova! E assim como no mundo dos negócios, as marcas mais consolidadas ganham mais destaque, visibilidade e consequentemente clientes.
É a mesma coisa com as dietas!
Algumas são tratadas como dietas da moda e se tornam muito populares por um determinado período de tempo, mas depois desaparecem, assim como as muitas empresas novas ou os hits do verão irritantes que fazem sucesso em determinado momento e depois somem do mapa – ainda bem!
Portanto, é importante que você sempre lembre que nem tudo que é popular é bom. Na verdade, quando falamos de dietas, quase nunca o que é popular é bom, pois geralmente essas dietas se baseiam na velha busca da “fácil explicação” que comentamos anteriormente e acabam ignorando detalhes importantes.
Vamos pegar como exemplo as populares dietas de sucos verdes “detox” e afins para exemplificar como os modismos ignoram detalhes fundamentais…
Oxalato é um composto químico que tem relação com a formação de cálculos renais, ou seja, pedras nos rins! Esse composto é naturalmente encontrado em alimentos como couve-flor, espinafre, beterraba etc.
No consumo NORMAL desses alimentos você não deve se preocupar em nenhum momento em consumir essa substância em excesso pois é difícil consumi-los em excesso.
Mas quando alguém resolveu inventar que as dietas “detox” eram uma boa ideia e várias pessoas começaram a seguir as práticas defendidas nessas dietas, aí sim surgiu um problema!
Pois se antes a pessoa comia de 2 a 3 cabecinhas de espinafre ou couve-flor nas refeições e agora ela faz um suco verde “detox” com quase meio quilo desse alimento, aí nós temos uma complicação, pois se passa a consumir oxalato concentrado e a chances de se ter algum problema aumentam.
É o mesmo caso dos sucos de frutas em que temos frutose concentrada elevando nossa insulina o tempo todo, então lembre-se: comida NÃO foi feita pra beber, mas sim pra comer! Não caia nessa onda de modismos que não levam em consideração aspectos fundamentais e ao invés disso apenas complicam as coisas que não deveriam ser complicadas.
A resposta está no simples, mas fazer o simples é mais difícil do que você imagina quando estamos cercados por complexidades desnecessárias!
É por isso que você deve saber avaliar tanto as dietas prescritas por nutricionistas como as dietas “de marca” ou da moda de forma simplificada! Seja lá qual for a dieta é importante que tenha bem claro em sua mente os fundamentos básicos que devem orientar sua escolha. O que nos leva ao próximo tópico…
Fundamentos básicos
Existem diferentes tipos de dietas e dependendo do objetivo de cada um é preciso adotar um ou mais fundamentos básicos que tenham como premissa atingir determinado objetivo do indivíduo em questão. Eu presumo que você e a maioria das pessoas que procuram por dietas tem como objetivo principal: emagrecer ou obter mais saúde.
Na verdade, muitos até deixam a saúde de lado em nome do emagrecimento, mas aqui nós não faremos isso e visaremos o emagrecimento com saúde, pois é isso que interessa! E para tanto, é preciso que você conheça algumas palavrinhas importantes. Veja quais são essas palavras e seus respectivos significados:
- Dieta Hipercalórica: Dieta com aumento da quantidade de calorias;
- Dieta Hiperglicídica: Dieta com aumento da quantidade de carboidratos;
- Dieta Hiperlipídica: Dieta com aumento da quantidade de gorduras;
- Dieta Hiperprotéica: Dieta com aumento da quantidade de proteínas;
- Dieta Hipocalórica: Dieta com redução da quantidade de calorias;
- Dieta Hipoglicídica: Dieta com redução da quantidade de carboidratos;
- Dieta Hipolipídica: Dieta com redução da quantidade de gorduras;
- Dieta Hipoproteica: Dieta com redução da quantidade de proteínas.
Observe que logo acima marquei de vermelho os dois conceitos que embasam nosso sucesso na queima de gordura constante! São esses dois padrões que você deve identificar nas dietas para emagrecer que estiver interessado. Sejam elas receitadas por nutricionistas ou as populares dietas “de marca”.
Você também poderá encontrar em fóruns e sites da internet o seguinte termo: “LCHF” que são as siglas em inglês de “Low Carb High Fat”, que traduzido significa: “Menos Carboidratos e Mais Gorduras”.
Tenha atenção com as abordagens que defendem baixo consumo de carboidratos e baixo consumo de gorduras também. Afinal, sua comida vai precisar de um dos 2 pra ter sabor e você também precisa de um dos dois para ter energia. Quando reduzimos os carboidratos, precisamos das gorduras!
E para ilustrar esse problema de reduzir tanto carboidratos como gorduras, podemos citar a famosa dieta Dukan que prega a redução desses dois macronutrientes. Nada contra os praticantes dessa dieta, mas recebo e-mails vez ou outra de pessoas dizendo que seguiam essa dieta e se sentiam fracas, o cabelo caia e outros sintomas estranhos.
Esse é o problema de se reduzir carboidratos e as gorduras ao mesmo tempo! Mas aí você pode estar pensando:
Nada a ver. . . Conheço um monte de gente que já emagreceu diminuindo tudo! Tanto gorduras quanto carboidratos. O segredo mesmo é comer um pouco de tudo.
Isso pode até funcionar para algumas pessoas e realmente funciona, mas para outras simplesmente não funciona!
Devemos levar em consideração as individualidades das pessoas antes de sair por aí emitindo opiniões simplistas (a busca pela fácil explicação aí de novo ó) e sem levar em consideração todos os lados e detalhes envolvidos. Você só pode fazer isso se for um jornalista meia boca! =D
Pois imagine a seguinte situação: você como padrinho de um alcoólatra dizendo pra ele que no tratamento do alcoolismo é permitido beber de tudo, desde que que ele reduza as quantidades! Parece um conselho meio estúpido você não acha?
E aqui cabe um ALERTA → É por isso que o dia do lixo pode NÃO funcionar tão bem para algumas pessoas que possuem maiores dificuldades em consumirem essas drogas (carboidratos) somente de forma recreativa nos finais de semana.
Afinal, você já viu neste artigo que a comida (carboidrato) realmente vicia e assim como algumas pessoas tem maior facilidade em se tornarem alcoolistas, outras tem mais facilidade em se tornarem comedoras compulsivos de carboidratos.
Ainda usando essa analogia das drogas, podemos citar uma técnica utilizada no tratamento de pessoas viciadas chamada “redução de danos”. Essa técnica tem como objetivo (1º) diminuir a frequência de uso e (2º) trocar o consumo da droga por substâncias mais leves ou as duas coisas ao mesmo tempo…
Por exemplo: se uma pessoa usa crack todo dia, podemos considerar um excelente progresso fazer com que essa pessoa passe a fumar somente maconha e somente nos sábados! Ou se a pessoa usa cocaína todo dia, reduzir para apenas uma vez por semana.
Entretanto, essa técnica pode não funcionar tão bem dependendo dos níveis de danos que determinada droga já causou na vida da pessoa! Por exemplo: um alcoólatra que quase morreu por conta do vício, já afastou família e filhos, já perdeu emprego etc.
É bem possível que um indivíduo desses não se dê bem com a redução de danos e talvez o tratamento convencional de abstinência proposto pelo AA seja a melhor coisa para ele realmente. Relembrando seu histórico de problemas por conta da droga em questão, esse indivíduo pode perceber um trauma tão grande que ele mesmo opte por essa abstinência total!
Analisando tudo que foi dito acima, proponho que você passe a observar o SEU relacionamento com os carboidratos! Será que você consegue diminuir a frequência de consumo e ao invés de comer lixo processado todo dia, comer somente uma vez ou outra um carboidrato mais inofensivo como os presentes em uma tapioca ou uma fruta por exemplo?
Ou será que esses alimentos (tapioca, frutas, tubérculos), mesmo sendo fontes mais saudáveis de carboidratos, despertam em você um descontrole muito grande e vontade de comer mais e mais?
Veja bem! Eu sei que muitos podem achar essas minhas comparações exageradas e dizer que os carboidratos jamais poderiam ser comparados com drogas como álcool, crack, cocaína etc.
Pode até ser (ou não), mas para fins didáticos e para ajudar você a entender SUA RELAÇÃO com esse macronutriente, essas comparações tem muita valia sim e acabam nem sendo tão exageradas como muitos acham.
E se você já ficou pelo menos um mês sem comer carboidratos e na primeira semana sofreu de abstinência e saudades do “barato” do pãozinho, sabe muito bem do que eu estou falando…
A solução geralmente para esses casos é reduzir os carboidratos e preencher a “larica” que fica com as gorduras e ter em mente que as primeiras semanas são as mais difíceis! E aí cabe a você avaliar sua relação com os carboidratos e se você pode tirar vantagem do dia do lixo para iniciantes ou não.
Portanto é sempre mais inteligente escolher uma “marca de dieta” consolidada que tenha como princípio base o conceito LCHF. Entre as mais famosas, podemos citar: Dieta Atkins, Dieta Mediterrânea, Dieta South Beach e a Dieta Paleo ou Paleolítica (essa última defende uma alimentação mais limpa e pode conter maior quantidade de carboidratos BONS ou não).
Todas essas dietas acima são marcas e rótulos para o princípio básico que você deve ter em mente: LCHF – Mais Gorduras, Menos Carboidratos!
O que muda é que cada uma delas possui diferentes regras e “fases”, algumas defendem uma alimentação mais limpa e natural enquanto outras se preocupam mais com o fato de se ter uma alimentação baixa em carboidrato sem “esquentar” muito com a qualidade desses alimentos.
Resumindo: independente do nome ou método de emagrecimento que você utilize, o fundamento básico do emagrecimento é esse – LCHF! Esqueça a velha preocupação com calorias e se concentre nesse princípio básico na hora de avaliar as diversas dietas para emagrecer existentes por aí.
E para escolher a dieta ideal para você, além de conhecer esse princípio básico, é preciso também ter atenção a certos critérios de escolha, o que nos leva ao próximo tópico…
Critérios de escolha
Depois de escolher sua dieta analisando os princípios básicos citados no tópico anterior, a segunda coisa que você deve fazer quando for escolher alguma das milhares de dietas para emagrecer disponíveis por aí é analisar a base científica do que está sendo proposto e se a dieta possui um ou mais de um dos mitos apresentados no segredo #2 deste artigo.
E não adianta nortear sua escolha dizendo que a dieta para emagrecer de fulana é boa porque ela perdeu X quilos! Isso não é critério de escolha, pois dietas para emagrecer, até mesmo as mais sem sentido e rodeadas de mitos, podem funcionar por determinado tempo.
Mas não se iluda com esse tipo de resultado! O que você precisa buscar é algo saudável e sustentável a longo prazo e não mais uma dessas dietas para emagrecer da moda que funcionam apenas por algum tempo e depois fazem você recuperar o peso perdido e viver no efeito sanfona.
Agora você já tem conhecimento suficiente sobre este assunto, mais que grande parte (talvez uns 95%) da população!
Então por favor, seja crítico e não acredite em tudo que é dito em programas de TV, revistas, jornais e comerciais com produtos milagrosos. Analise os fundamentos do que está sendo dito e não se perca em detalhes mínimos na hora da escolha.
E também não seja neurótico e radical em suas decisões e escolhas de vida!
Essa coisa de ser radical demais não é saudável para nada e pode lhe transformar no “chato da dieta” nas rodas de conversas com amigos. Acredite! Eu sei do que estou falando…
Eu quando comecei a descobrir esse universo queria falar desse assunto o tempo todo e “evangelizar” as pessoas com a verdade que ninguém contava sobre dietas para emagrecer.
Mas existe um problema nisso tudo…
As pessoas não querem nem saber!
Pelo menos grande parte delas! Então não seja o chato da dieta e nem seja radical a ponto de viver pensando só nisso e coisas afins. Na verdade, esse assunto nos leva ao próximo segredo…
Mas antes de começarmos a falar do próximo segredo, tenho 2 avisos importantes pra você:
Aviso 1: Falamos aqui sobre a importância de saber se realmente o que está sendo dito tem algum embasamento científico e talvez você tenha ficado se perguntando como fazer pra descobrir isso e como saber se tal notícia é confiável ou não.
Afinal, todo dia surge alguém dizendo que “Segundo estudos recentes tal coisa é assim e assado . . .”.
Bom, se você fica na dúvida e não sabe mais em quem acreditar, recomendo que clique no link (ou imagem) abaixo para finalmente entender em detalhes como diferenciar má ciência de boa ciência e de quebra descubra como você pode emagrecer mais rápido, com mais saúde e manter seus resultados para sempre:
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Mas atenção! Eu não sei até quando o conteúdo ⇑ acima ficará disponível para todos de forma gratuita, portanto, aproveite enquanto ainda há tempo!
Aviso 2: Neste artigo não vou fornecer nenhum cardápio completo de dietas para emagrecer ou regras e fases das mesmas. A intenção deste artigo é te educar e provocar senso crítico em relação ao assunto dietas para emagrecer, para que assim você saiba qual escolher de acordo com o seu perfil!
Mas se você sentir dificuldade nessa tarefa, posso indicar o guia “Dieta Definitiva” dos meus amigos Roney e Guilherme do site senhor tanquinho, veja no próximo tópico esse Guia em mais detalhes…
Guia para escolher a dieta ideal para você
A minha abordagem aqui no site defende um estilo de vida saudável, mas gostei da ideia de se usar as famosas dietas para emagrecer como ferramentas de introdução a essa nova forma de viver e se alimentar.
E quem me apresentou essa abordagem foi o Guilherme e o Roney (do site Senhor Tanquinho) em um dia que estávamos batendo um papo sobre estilo de vida e dietas para emagrecer, então ninguém melhor que eles para explicarem a proposta desse guia que pode lhe auxiliar da melhor forma possível na escolha da melhor dieta para você de acordo com o seu perfil e rotina diária.
Para entender melhor essa ideia, assista agora mesmo o vídeo abaixo que tem menos de 2 minutos de duração:
» Clique AQUI para conhecer o Guia Dieta Definitiva!
Agora você já tem informações suficiente para escolher o melhor caminho e depois de escolher uma dentre as várias dietas para emagrecer disponíveis no mercado, você deverá tomar muito cuidado para não se tornar o cara chato da dieta que citei anteriormente.
Pois é muito importante não ser o radical maluco que condena tudo e todos que se alimentam de uma forma diferente da sua. Pode parecer besteira a primeiro momento, mas é muito importante falar sobre isso! O que nos leva ao próximo segredo…
Segredo #4 – Tenha cuidado com os rótulos e radicalismos das dietas para emagrecer
Extremismos se transformam facilmente em insanidade! É isso que eu tenho a lhe dizer e isso já seria motivo suficiente para você repensar suas atitudes, mas vou ser mais claro nos próximos parágrafos e explicar melhor porque você deveria tomar cuidado com os radicalismos/extremismos.
Mas a mensagem principal deste segredo relacionado as dietas para emagrecer é a seguinte:
Não seja o maluco que faz de tudo para emagrecer a qualquer custo e por favor tenha mais bom senso em suas escolhas!
Eu sei que na ânsia de ter resultados rápidos somos capazes de pensar ou até mesmo fazer coisas estúpidas, basta observar os desesperados praticantes da dieta do algodão…
- Para ler e assistir a matéria completa basta clicar AQUI e você será redirecionado para o site do Bom Dia Brasil.
Quando você acha que já viu as dietas para emagrecer mais bizarras possíveis eis que surge alguém comendo bolas de algodão para te provar o contrário, mas esse é apenas um dos extremos existentes que demonstra claramente como existem pessoas capazes de fazer qualquer coisa para emagrecer.
Entretanto, existe um outro extremo a ser observado, que são aquelas pessoas que escolheram uma das diversas dietas para emagrecer existentes e as transformaram em uma espécie de nova religião onde comer uma coxinha ou tomar um refrigerante é considerado uma blasfêmia e faz com que o “pecador” não seja qualificado o suficiente para adentrar no reino fitness (vulgo céu) depois que passar dessa pra uma melhor.
Aprendendo sobre radicalismos/extremismos na dieta com South Park (episódio completo!)
Acha que estou exagerando? Então recomendo que assista o episódio da série animada South Park, que vou disponibilizar logo abaixo, que fala exatamente das pessoas que transformam as dietas em religião!
No episódio a seguir a “dieta da moda” sem glúten é satirizada e mostra como os seus praticantes podem ficar chatos e repetindo pra todo mundo como se sentem bem com sua nova forma de se alimentar.
Confesso que lembrei de mim em alguns momentos, logo quando comecei a restringir o glúten da minha alimentação, realmente a gente fica um pouco chato!
E apesar de eu achar a série como um todo e o episódio em questão extremamente genial e engraçado, devo lhe advertir que SE você não conhece South Park ou não gosta, prepare-se para uma série de palavrões e roteiros surreais. Se você não curte muito esse tipo de humor, talvez seja melhor nem assistir!
Digo isso, pois muitas pessoas realmente ficam chocadas com os diálogos dos personagens desse desenho animado e talvez você ache um absurdo eu ter postado isso aqui, estou reforçando esse aviso para depois não ter ninguém reclamando e enchendo o saco dizendo o quanto o vídeo é “ridículo e desnecessário”.
Logo abaixo do vídeo vou fazer comentários sobre os pontos mais importantes abordados no episódio e de repente, dependendo do seu perfil, seja melhor você se contentar somente com minhas observações mesmo.
Depois não vai dizer que não avisei! Mas se você curte esse tipo de humor, assista agora mesmo o episódio:
Depois de assistir o episódio ⇑ acima você tem uma noção melhor (e bem humorada) de como os exageros ao defender nossas convicções podem nos tornar extremistas e radicais. A parte em que os personagens começam a queimar as plantações de trigo, bater em fazendeiros e fazer enormes fogueiras na rua para queimar os alimentos que contém glúten deixa isso bem claro! =)
Também é possível observar como a “lógica falha” que citei anteriormente neste artigo é bem explorada ao mostrar comportamentos (baseados em tradicionais falácias) excessivamente estúpidos dos personagens – um exemplo é quando o cientista do USDA (departamento americano de agricultura) explica o que é glúten e porque ele “não faz mal”, mas antes disso ele faz uma introdução ao assunto totalmente bizarra e sem sentido.
Você não imagina o quanto eu ri assistindo isso pela primeira vez e apesar de toda zoação o episódio termina com uma solução simples para resolver o caos nutricional em que vivemos: inverter a pirâmide alimentar, ou seja, consumir mais gorduras e menos carboidratos. Algo que estamos falando durante praticamente toda a metade deste artigo….
Claro que não é tão simples assim como no desenho animado: vamos inverter a pirâmide alimentar antes das pessoas jantarem hoje a noite para estabilizar a nutrição mundial e pronto!
Importante destacar também que a solução NÃO seria simplesmente inverter a pirâmide, pois se fosse assim, os doces e açúcares (presentes no topo da tradicional pirâmide alimentar) também passariam a compor a base da nossa alimentação diária.
Mas a ideia de jogar os carboidratos para o topo e as gorduras para a base é o que forma o fundamento básico do emagrecimento (sustentável a longo prazo) que aprendemos anteriormente – LCHF – e de uma alimentação mais saudável que proporcione mais energia e disposição.
E o desenho animado também quis passar essa ideia, tanto é que ao final do episódio o cientista do USDA diz para ligarem para o presidente e dizerem que ele deve comer um filé com manteiga na janta para não morrer.
Outro trecho bem interessante presente no meio do episódio é quando os cientistas da USDA (departamento de agricultura dos estados unidos) têm um diálogo muito esclarecedor sobre o trigo, em especial o pão integral, veja:
Cientista 1: Divulgamos que o pão integral era saudável – o trigo não é o que faz as massas serem saudáveis?
Cientista 2: Não! Agora acreditamos que seja a tolice.
O trecho ⇑ acima também no faz lembrar de um dos mitos que quebramos aqui neste artigo de hoje onde explicamos que trocar tudo por integrais não é uma opção saudável, como muitos ainda pensam ser.
E na conclusão do episódio, a festa organizada pelas crianças desde o início da história acaba não tendo nenhum carboidrato pois todos foram queimados e destruídos, mas filés na manteiga e picolés de manteiga são servidos para os convidados como substitutos e assim o episódio termina.
Por favor, não leve essa história do picolé de manteiga ao pé da letra, pois a ideia é que você não seja o radical da dieta!
Lembre-se que estamos falando de um desenho animado que está satirizando justamente esse comportamento extremista.
Então com esse episódio de South Park, além de rirmos pra caramba, também podemos tirar valiosas lições sobre o que é uma alimentação saudável e como não se tornar um maluco radical que faz fogueira no meio da rua para queimar os “alimentos do mal” que as outras pessoas comem.
Reflexões para avaliar o seu comportamento
Talvez neste exato momento você esteja aí pensativo e preocupado tentando avaliar se realmente é uma pessoa radical e como poderia fazer pra começar a mudar isso…
Bom, para lhe ajudar nessa tarefa de se tornar menos radical, recomendo que exclua da sua vida pensamentos parecidos com esses:
É regra da dieta! Não pode fazer isso ou aquilo. . .
Se você sabe que faz mal então não deve comer nunca – sua saúde é mais importante que uma batatinha frita!
Quem não come da mesma forma que eu é burro!
Vamos doutrinar a maior quantidade possível de pessoas para que elas vejam a verdade!
Minha dieta é a melhor de todas!
E se você acha que esse tipo de pensamento é comum somente entre vegetarianos (por terem mais fama de radicais), saiba que isso acontece até mesmo com as pessoas que escolhem dietas que seguem o princípio LCHF e consomem carne – Sim! É possível seguir LCHF sem comer carne.
Isso acontece, pois muitas vezes o conhecimento transforma aquela pequena faísca de arrogância que estava adormecida na pessoa em uma chama enorme e descontrolada de estupidez.
Quando digo isso, me refiro aquele tipo de pessoa que pelo fato de ter um determinado conhecimento, se julga como um ser iluminado, especial, superior e portador da verdade absoluta. Em resumo, um fundamentalista intolerante! Como diria Umberto Eco…
Fundamentalistas dão um toque de arrogante intolerância e rígida indiferença para com aqueles que não compartilham suas visões de mundo.
E para entender um pouco melhor como dietas podem se tornar espécies de “religiões” ou “partidos políticos” e rotularem as pessoas de forma negativa, assista o curto vídeo abaixo de menos de 2 minutos onde explico um pouco melhor a minha visão sobre esse assunto:
- Caso queira assistir o bate papo completo CLIQUE AQUI e você será redirecionado para o posto com a entrevista na íntegra.
Se você prestou atenção no vídeo ⇑ acima, percebeu que estou justamente justificando o porque de eu não gostar muito dessa ideia de dietas para emagrecer o porque eu considero um estilo de vida alimentar muito mais saudável não só no escopo físico, como também no escopo emocional e psicológico!
Mas esta primeira parte do artigo sobre tudo que você precisa saber antes de iniciar uma nova dieta para emagrecer já está absurdamente gigantesca…
E por isso essa segunda parte em que falo sobre tudo que você precisa saber para NÃO iniciar uma nova dieta será disponibilizada em um segundo artigo que pretendo publicar nas próximas semanas.
Mas como o conteúdo abordado até aqui foi bastante extenso, pode ser que você tenha se perdido em algum momento da leitura ou ainda esteja meio confuso em relação a alguns assuntos. Sendo assim vamos fazer uma breve revisão e conclusão para finalmente finalizarmos por hoje…
Conclusão
Antes de tudo gostaria de lhe dar os parabéns por ter chegado até aqui! Se você leu todo conteúdo com atenção tenho certeza que está realmente comprometido em emagrecer definitivamente e com saúde, além de manter seus resultados a longo prazo.
Infelizmente muitas pessoas querem uma pilula mágica, mas isso não existe!
O mais próximo disso que eu conheço é algo chamado CONHECIMENTO, mas infelizmente muitos “não têm tempo” para aprenderem sobre assuntos que estão diretamente relacionados aos bons resultados na saúde e no emagrecimento.
E se você leu o artigo todo, isso é um ótimo sinal de que você realmente se interessa e se preocupa com você mesmo e não usa a velha e manjada desculpa da “falta tempo” para terceirizar os cuidados e responsabilidades relacionados ao que você possui de mais importante, sua saúde!
Sendo assim, gostaria de te reconhecer pelo empenho e por estar um passo a frente de grande parte das pessoas que vivem pedindo por ajuda, mas não estão dispostas a se esforçarem o mínimo necessário para mudarem a situação atual em que se encontram.
Parabéns para você e continue assim! =)
Agora, vamos revisar tudo que aprendemos no artigo de hoje…
Revisão
1. Em uma breve introdução no início do artigo você aprendeu um pouco melhor sobre o significado do termo “dieta” e também foi capaz de pensar e refletir sobre o seu comportamento e atitudes atuais em relação aos cuidados com o seu processo de emagrecimento e bem estar geral.
2. Logo em seguida você descobriu no segredo #1 vários tópico importantes sobre quem pode ou não prescrever dietas para emagrecer de acordo com a lei, qual o papel do médico e do nutricionista em relação as dietas para emagrecer, porque você não deve confiar cegamente em qualquer profissional e como escolher o seu profissional de confiança.
Aprendemos também como o sistema como um todo e a publicidade podem influenciar na prescrição de sua dieta para emagrecer e como diferenciar acesso a informação de exercícios ilegal da profissão.
3. Depois disso, nós derrubamos juntos no segredo #2 vários mitos relacionados ao emagrecimento e você aprendeu que calorias NÃO são todas iguais e que o tipo do alimento ingerido influencia mais que a quantidade de calorias ingeridas, você também aprendeu que não é preciso ter medo das gorduras boas e que na verdade elas são auxiliares no emagrecimento.
Viu também que para emagrecer com saúde não é necessário comer mais integrais e que na verdade eles podem mais atrapalhar do que ajudar, também entendeu que você não precisa se acostumar ao que é ruim para emagrecer – pois isso não é sustentável!
Percebeu também porque não é preciso comer de 3 em 3 horas e porque essa prática pode mais atrapalhar do que ajudar, e por último você aprendeu porque comer frutas à vontade não é uma boa ideia como muitos insistem em dizer que é.
4. Em seguida você aprendeu no segredo #3 como escolher uma das várias dietas para emagrecer existentes e para isso foi preciso aprender a diferenciar as dietas de “marca” das dietas sem marca e também foi necessário aprender os fundamentos básicos – LCHF – que embasam uma dieta para emagrecer realmente eficiente, saudável e sustentável a longo prazo.
Você também aprendeu quais os critérios de escolha que deve utilizar na hora de escolher uma dentre as centenas de dietas para emagrecer existentes e ainda lhe apresentei a oportunidade de se inscrever no curso 100% grátis aqui do site sobre emagrecimento definitivo que também ensina como diferencia má ciência de boa ciência e não cair nas pegadinhas de revistas e jornais sensacionalistas.
E você também aprendeu como as dietas para emagrecer podem ser utilizadas como uma ferramenta de introdução a um novo estilo de vida e alimentação e para isso eu indiquei o Guia Dieta Definitiva dos meus amigos Roney e Guilherme do site Senhor Tanquinho que são especialistas em todo tipo de dieta que você imaginar! =)
5. E por último, no segredo #4 você aprendeu algumas dicas extremamente importantes para não se tornar o chato da dieta que fica querendo doutrinar todo mundo com seus novos conhecimentos e como ter cuidado para não se tornar uma pessoa arrogante ou intolerante que fica julgando as pessoas que se alimentam de uma forma diferente da sua.
Para ilustrar toda essa explicação você pôde assistir um episódio da séria animada South Park que justamente satiriza esse comportamento fanático que muitos seguidores das mais diversas dietas adotam e apesar de toda zoação e humor do desenho, pudemos tirar valiosas lições ao final do episódio e vimos claramente porque não é uma opção inteligente polarizar/radicalizar nossas escolhas alimentares e transforma-las em espécies de “religiões” ou “partidos políticos”.
Palavras finais
Com este extenso artigo, fomos capazes de abordar todos os pontos mais importantes que você deve levar em consideração antes de escolher uma das milhares de dietas para emagrecer existentes por aí.
A ideia era fazer um guia absolutamente completo para quem está pensando em iniciar uma nova dieta para emagrecer e ainda não sabe muito bem por onde começar e também elaborei esse conteúdo pensando em quem é mais cético e não confia muito nos conteúdos rasos, que são tipicamente compartilhados na internet, sobre este assunto.
Mas você deve ter percebido que abordamos apenas 4 segredos dos 7 que havia prometido revelar no título deste artigo, isso porque percebi que o texto estava ficando grande demais e achei melhor dividir em duas partes para facilitar a organização e a leitura.
E ainda assim o texto ficou bem grande, pois muitas coisas precisavam ser discutidas para que você pudesse se informar da melhor forma possível.
Sendo assim, nessa primeira parte você aprendeu tudo que precisa saber antes de iniciar uma nova dieta para emagrecer e todos os cuidados necessários que devem ser levados em consideração no momento da sua escolha.
Na segunda parte deste artigo, que devo publicar nas próximas semanas, você irá aprender tudo que precisa saber para NÃO inciar uma nova dieta para emagrecer e será apresentado a uma nova forma de enxergar o processo de emagrecimento como um todo!
Para não perder nada recomendo fortemente que cadastre seu e-mail (caso ainda não esteja cadastrado) logo abaixo para ser o primeiro a receber essa segunda parte que publicarei em breve.
E para finalizar, devo lhe dizer que de todos os artigos que escrevi aqui para o site até agora, este foi o maior e mais trabalhoso de todos!
Portanto, espero que você goste dele e compartilhe com aquele seu amigo ou parente que você sabe muito bem que precisa dessas dicas…
Também adoraria saber o que você achou deste material e se ficou alguma dúvida a respeito de todo conteúdo apresentado. Caso tenha ficado, basta deixar um comentário logo abaixo e prometo responde-lo o mais rápidos possível.
Então me diga…
→ Agora você está confiante que o seu processo de emagrecimento definitivo vai dar certo?
→ Conseguiu tirar todas as suas dúvidas e aprender tudo que você precisava saber antes de escolher dentre uma das milhares de dietas para emagrecer existentes por aí?
Não deixe de participar e deixar seu comentário! 😉
Gostaria de ler a Parte 2 dos segredos você ja publicou?
Oi @disqus_a44KwPzrxM:disqus
Já publiquei SIM…
Basta clicar no link abaixo para ler:
https://obesoemagrece.com/dieta-para-emagrecer/
Espero que goste! =)
Excelente, Glauber! Obrigada!
Obrigado Rose! =)
A parte 2 está aqui: https://obesoemagrece.com/dieta-para-emagrecer/
Olá Glauber!
Guilherme, do Senhor Tanquinho, falando aqui.
Cara, gostei muito do seu artigo. Sei que ficou extenso, mas não acho que isso desencoraje quem está realmente comprometido a aprender a cuidar melhor de si. A revisão no final ajuda também o leitor a não se perder na enorme quantidade de boas informações.
E obrigado pela menção ao Senhor Tanquinho também! Estamos juntos nessa cruzada para difundir a boa ciência 🙂
Forte abraço!
Fala Guilherme!
Concordo com tudo que disse, realmente o tamanho do texto não é problema para quem realmente está comprometido em melhorar a qualidade de vida.
Estamos juntos nessa missão de divulgar conteúdos realmente bons e completos, falo isso pois vejo que vocês também estão publicando excelentes conteúdos… =)
Eu que agradeço pelos bons artigos e diferentes insights e pontos de vista que vocês tem apresentado pra galera.
Estamos juntos, abração!
Gostei muito do artigo, Glauber. Já conheço o assunto, mas sempre é bom ler, reler e adquirir mais conhecimentos. O artigo está muito bem documentado e ilustrado. Só li ontem pq estava viajando, mas já estou esperando a segunda parte prometida.
Ei Tania!
Que bom que gostou… Muitas pessoas que já acompanham o blog a mais tempo, assim como você, realmente já conhecem bem os assuntos que foram apresentados nessa primeira parte.
Mas eu resolvi fazer esse conteúdo estruturado dessa forma pra facilitar a vida de quem está começando agora e se encontra com a cabeça cheia de dúvidas.
Sempre que encontrar alguém precisando dessas informações, por favor, indique esse material para ajudar tanto essas pessoa como o blog! hehe
Agradeço pelo apoio desde já e fica de olho na caixa de e-mail que nos próximos dias devo enviar a parte dois do artigo. Abraço! =)
Eu gostei muito do conteudo, inclusive dos videos, muita coisa eu já sabia, mas gosto sempre de ler sobre esse assunto, afinal eu passei muitos anos tentando emagrecer e só consegui quando comecei a tirar os carbos da minha vida, mas ainda tenho dificuldades, afinal a comida lixo é muito mais acessível e na hora da correria acabo enfiando o pé na jaca, mas sempre procuro voltar a alimentação low carb e gosto de ler esses artigos para ter mais força e lembrar o caminho certo. Não se preocupe com a falta de comentários, muitas vezes as pessoas lêem, mas não têm tempo de comentar. Estou ansiosa pela proxima parte.
Obrigado pela força Roberta!
É verdade que muita gente não comenta, mas não tem problema não pq eu sei que estão acessando, lendo e assim como você encontrando mais força de vontade e informações que dão motivação para continuar ou iniciar o processo de emagrecimento e mudança de vida! =)
Fico muito feliz em saber que gostou do artigo e que meus textos tem lhe ajudado…
E fique tranquila que estou trabalhando na segunda parte deste artigo e devo publica-la nas próximas semanas, abração! 😉