Você já imaginou que uma dieta para emagrecer pode ser a PIOR escolha que você pode fazer em uma estratégia de emagrecimento definitivo?
Por acaso você já parou para refletir como uma dieta para emagrecer pode afetar suas relação com os alimentos e até mesmo com as pessoas?
E se eu lhe dissesse que uma simples dieta para emagrecer pode destruir sua saúde emocional e te levar ao fracasso em poucos meses?
Sim! Essa é a verdade chocante: 95% das pessoas fracassam (e voltam a recuperar o peso perdido) por conta de uma dieta para emagrecer escolhida de forma completamente errada.
E isso acontece porque geralmente grande parte das dietas escolhidas por essas pessoas não são saudáveis e sustentáveis a longo prazo.
Então neste artigo, que é a continuação (parte 2) do artigo anterior, nós vamos entender detalhadamente como uma simples dieta para emagrecer pode ser o elemento chave para explicar o seu fracasso no processo de emagrecimento e manutenção do peso perdido.
E se você acha que eu estou sendo radical demais ao criticar tão duramente as dietas, calma que eu fui justo e mostrei os dois lados da mesma moeda!
Para ver o lado 1 da moeda recomendo que antes de continuar lendo, volte até a parte I deste artigo e veja que eu fiz um Guia absolutamente completo para lhe ajudar com tudo que você precisa saber para INICIAR uma nova dieta.
Mas nesta segunda parte do artigo vou apresentar exatamente o outro lado da moeda…
Prometo (ATENÇÃO: não consegui cumprir a promessa!) que não irei me estender tanto como fiz na primeira parte , mas ainda assim lhe entregarei um conteúdo bem completo explicando em detalhes porque você não deveria pensar em uma dieta para emagrecer ao pensar em redução de medidas de forma saudável.
E para que entenda melhor o tipo de dieta que estou criticando se faz extremamente necessário relembrarmos alguns dos vários significados dessa palavrinha (dieta) tão presente em nossas vidas – principalmente nas segundas feiras! =)
Sendo assim, vamos relembrar o que o Google nos disse quando procuramos a definição da palavra “dieta”, veja:
Após digitar os termos apresentados na imagem ⇑ acima e clicar no botão de pesquisa, veja o que o Google nos retorna:
Se você bem se lembra, na primeira parte deste artigo o nosso foco foi completamente voltado para as 4 primeiras definições que o Google nos retornou em nossa consulta logo ⇑ acima.
Entretanto, nesta segunda parte o nosso foco será completamente voltado para a quinta definição da palavra “dieta” que vou destacar a seguir:
5. tipo de alimentação ou preceitos alimentares característicos de certas regiões ou de grupos étnicos, religiosos etc.
Caso não tenha notado, existe uma diferença enorme entre essa definição destacada ⇑ acima e as demais apresentadas no resultado de nossa pesquisa no Google.
E talvez esse quinto significado seja o que mais se aproxima da origem da palavra “dieta” – também exibida em nossa consulta, veja a origem destacada logo abaixo:
⊙ ETIM gr. díaita,es ‘modo de viver’
Perceba que a origem da palavra dieta vem do grego e tem como significado “modo de viver” e olhando por esse ponto de vista, percebemos que o sentido original da palavra não se parece muito com o que uma tradicional dieta para emagrecer da atualidade prega, pois se sentir prisioneiro em regras malucas e cardápios milimetricamente calculados não me parece um bom modo de viver.
Então você precisa nesse momento ter bem claro em sua mente que quando eu escrevo em meu textos “dieta convencional” estou me referindo as definições mais recentes adotadas pela nossa civilização, mas quando eu escrevo simplesmente “dietas” sem nada a acrescentar é porque estou me referindo ao tipo de alimentação de determinadas regiões ou grupos.
Entretanto, como a palavra “dieta” atualmente possui uma carga negativa muito grande por conta das sofridas segundas feiras que ficaram famosas como “dia de começar dieta” (e muitas vezes dia de terminar também) resolvi nunca mais fazer o uso dessa palavra para me referir ou descrever uma alimentação que promova saúde e emagrecimento.
E para explicar o que eu defendo com maior facilidade, adotei um termo bem mais descritivo e que nos remete muito mais ao verdadeira significado da palavra dieta…
Sim! Estou falando de um estilo de vida alimentar saudável e consciente!
Algo que te dê autonomia em suas escolhas e não traga nenhuma associação com sofrimento, restrição e infelicidade, pois são esses sentimentos que as convencionais dietas para emagrecer da atualidade provocam na gente.
É exatamente por isso que eu afirmo que uma dieta para emagrecer é a PIOR escolha que você pode fazer!
Sendo assim, nesta segunda parte do artigo você irá entender porque (e como) adotar um estilo de vida o mais próximo possível das diversas civilizações e culturas estudas/documentadas pelo renomado pesquisador Weston A. Price no início do século passado.
Weston A. Price foi um dentista, mas em dado momento de sua carreira passou a ter um interesse maior por nutrição e em 1939 ele publicou o seu famoso livro “Nutrition and Physical Degeneration” (Nutrição e Degeneração Física) onde detalha suas viagens pelo mundo estudando as dietas e nutrição de várias culturas.
“Nutrition and Physical Degeneration” pode ser acessado gratuitamente – Clicando AQUI – e só possui versão em inglês!
O livro conclui que aspectos da moderna dieta ocidental (principalmente a farinha branca de trigo, açúcar e as gorduras processadas de origem vegetal) causam deficiências nutricionais que são responsáveis por muitos dos problemas dentários e de saúde no geral, que frequentemente são observados em nossa civilização atual.
Um detalhe importante antes de continuarmos: a fundação Weston A. Price existe até hoje e divulga pesquisas e descobertas sobre saúde e alimentação não somente de Weston A. Price, mas também de outros pesquisadores.
Então vamos aprender nas próximas linhas como obter mais saúde e resultados no emagrecimento através do estilo de vida padrão observado em todas as culturas, estudadas por Weston A. Price, que apresentavam saúde de ferro e praticamente nenhum caso de obesidade, diabetes, hipertensão e outras doenças que hoje se tornaram verdadeiras epidemias!
Mas para começarmos a falar sobre o estilo de vida padrão das civilizações mais saudáveis do mundo, antes você precisa entender perfeitamente porque as convencionais dietas para emagrecer são péssimas escolhas para você e como elas podem mais atrapalhar do que ajudar!
E para explicar tudo isso detalhadamente, vamos falar sobre o 5º segredo ( os 4 primeiros segredos foram revelados na parte 1 deste artigo) sobre dietas para emagrecer que ELES – jornais, revistas de dietas, alguns profissionais da área e afins – não te contam!
Sendo assim, vamos ao nosso próximo segredo…
Segredo #5 – Saiba como uma simples dieta para emagrecer pode destruir a sua saúde emocional
Alguns meses atrás eu gravei um bate papo bem legal com a psicóloga Glicia Pandolfi (que também escreve artigos aqui para o Obeso Emagrece) e nesse bate papo nós conversamos exatamente sobre o assunto deste tópico do artigo.
Na verdade, nós conversamos sobre 11 tópicos específicos relacionados as tradicionais dietas para emagrecer que tem o poder absurdo de destruir a saúde emocional do indivíduo que se propõe a tais práticas! Vejamos…
11 comportamentos que DESTROEM a sua saúde emocional e sabotam a sua dieta para emagrecer
Logo abaixo vou apresentar uma lista dos tópicos e problemas comumente associados a eles que foram discutidos nesse nosso bate papo e logo em seguida você poderá apertar o play e conferir o vídeo completo caso queira, veja:
- Associação de dietas a sofrimento e restrição – Problema comum: “se é proibido é mais gostoso.”
- Neurótico – Anota tudo no caderninho – Problema comum: “vive em função do que come.”
- Não pode comer nada – Problema comum: “comi um docinho, estraguei tudo!”
- Falta de força de vontade – Problema comum: “fica se achando culpado, preguiçoso e folgado.”
- Tem que sofrer e aprender a gostar do que é ruim – Problema comum: “ninguém gosta de sofrer e de coisas ruins.”
- Grupos de DESAPOIO – Problema comum: “sentimento de incapacidade e humilhação gratuita.”
- As promessas de transformação corporal baseada em outras pessoas – Problema comum: “o leão é diferente da girafa!”
- Caber no biquíni para o verão e dane-se saúde – Problema comum: “faz qualquer dieta maluca para emagrecer.”
- Inicio, meio e fim – Problema comum: “não é sustentável!”
- Mente leve X Dietas – Problema comum: “cabeça pesada atrapalha o emagrecimento!”
- Excesso de Regras – Problema comum: “dificulta a manutenção dos resultados (quando se tem resultados).”
Após ter assistido o vídeo ⇑ acima podemos perceber como as dietas para emagrecer são capazes de produzir dificuldades emocionais que acabam prejudicando o processo de emagrecimento como um todo e muitas vezes acabamos nem nos dando conta dessas consequências.
Mas talvez você ainda não tenha se convencido dessa história, pois conhece alguém que mudou de vida através de uma dieta ou você mesmo talvez já tenha mudado sua vida através de uma convencional dieta para emagrecer.
Ótimo! Se a dieta funciona pra você então essa é a melhor dieta, mas é importante que você consiga mante-la a longo prazo e tenha sempre bem claro em sua mente uma coisa…
Não existe A MELHOR dieta para emagrecer, mas sim aquela que funciona melhor para VOCÊ!
Se você não consegue seguir uma dieta a longo prazo (mesmo que sua amiga que perdeu vários quilos afirme que essa é a melhor dieta que existe) então essa simplesmente não é a melhor dieta para você emagrecer e MANTER seus resultados para sempre.
E esse é exatamente o problema da maioria das dietas para emagrecer convencionais que não são nenhum pouco sustentáveis, pois exigem altos níveis de disciplina, tornam difícil a adesão e provocam um sentimento de aprisionamento constante.
Embora eu sempre tenha defendido essa ideia “anti-dietas” desde o início deste blog, recentemente tomei conhecimento de um estudo que comprova exatamente tudo aquilo que eu como ex-gordinho já havia comprovado na prática.
Trata-se de uma meta-análise completa sobre o assunto que comprova que na média, tanto faz a dieta que você segue e não existe essa de melhor ou pior dieta, pois o que importa é aquilo que você consegue manter a longo prazo e funciona pra você!
O Seiiti Arata que é um cara bem bacana que tem produzido conteúdo de qualidade sobre saúde em seu canal no YouTube fez um vídeo muito bom e didático sobre o assunto e recomendo fortemente que você assista o vídeo dele com muita atenção, veja logo abaixo:
- Para visualizar a página com mais informações sobre o vídeo e saber quais dietas foram analisadas CLIQUE AQUI e você será redirecionado para o site Natugood que concentra toda discussão entorno deste vídeo.
Se você ainda estava meio cético com essa história de que não existe uma única melhor dieta para emagrecer, espero que o vídeo tenha lhe convencido do contrário.
E se você assistiu o vídeo com atenção deve ter percebido que o Seiiti diz também não gostar muito dessa história de dietas, mas ele acredita em uma educação alimentar…
Algo que eu e a psicóloga Glicia Pandolfi também acreditamos e até recomendamos no primeiro vídeo que apresentei anteriormente, pois somente com a educação é que você conquistará autonomia para fazer boas escolhas e nunca mais ficará refém de cardápios prontos e restritos.
Mas com todo esse conteúdo que foi apresentado até agora é bem provável que você ainda esteja um pouco confuso e sem entender muito bem qual é a melhor estratégia de emagrecimento a ser seguida já que as dietas para emagrecer não parecem ser uma boa ideia.
É justamente isso que nos leva ao próximo segredo onde você entenderá perfeitamente o que tem funcionado há milhões de anos para civilizações “primitivas” que vivem afastadas do mundo moderno e que possuem altos índices de saúde e praticamente nenhum relato de doenças degenerativas, obesidade e afins…
Segredo #6 – Dieta para emagrecer não! Estilo de vida saudável e sustentável a longo prazo sim!
Muito se fala em estilo de vida, mas pouco se fala do tipo de etilo de vida a ser seguido…
Afinal de contas você pode levar um estilo de vida “Hippie” e viver a vida despreocupado vendendo artesanato na rua ou se tiver uma banda de sucesso de repente pode seguir um estilo de vida “Rock Star” e provavelmente danificar sua saúde por longos anos de turnê a lá “sexo, drogas e rock and roll”.
Perceba que um estilo de vida não necessariamente precisa ser um estilo de vida saudável e sustentável a longo prazo!
Entretanto, a definição básica que retirei da Wikipédia e que serve para todos os estilos de vida é a seguinte:
Estilo de vida é uma expressão moderna que se refere à estratificação da sociedade por meio de aspectos comportamentais, expressos geralmente sob a forma de padrões de consumo, rotinas, hábitos ou uma forma de vida adaptada ao dia a dia.
Gostei muito dessa definição ⇑ acima pois ela deixa bem claro que um estilo de vida nada mais é do que um conjunto de ações – “padrões de consumo, rotinas, hábitos” – e que através de um estilo de vida é possível conquistar autonomia para nossas ações e escolhas – “forma de vida adaptada ao dia a dia”.
Então perceba que uma forma de vida adaptada ao dia-a-dia é o que te proporcionar a liberdade de escolha que te leva até a autonomia, entenda que não estamos falando de algo fixo e definido!
Por exemplo: você poderia ser um “Rockstar Hippie” e criar o seu próprio estilo de vida adaptado a sua rotina! É um terreno livre onde você tem liberdade para fazer misturas até encontrar o padrão de vida que mais se encaixe com o seu perfil.
Ou seja, não estamos falando de algo engessado e estático, pois um estilo de vida é um conjunto de ações que você escolhe, ações que se adaptam da melhor forma possível as SUAS necessidades.
Se você bem reparou, um estilo de vida lhe proporciona liberdade de escolha, autonomia! Algo que estamos falando bastante nesta segunda parte do artigo e que você deve entender muito bem a importância.
Pois só assim você irá entender que seguir um cardápio pronto que diz pra você comer 1 torrada integral com margarina light todo dia não tem nada a ver com liberdade de escolha e autonomia.
Mas veja bem!
É importante que também tenha bem claro em sua mente que um estilo de vida saudável se trata de um conjunto de ações que envolvem a sua saúde e bem estar como um todo…
Sendo assim, não adianta focar somente na alimentação, mesmo que esse seja um dos pilares mais importantes de um estilo de vida saudável.
Pois essa mudança sozinha jamais terá o mesmo potencial que tem quando é aplicada acompanhada de outras boas práticas observadas nas civilizações mais saudáveis e felizes do mundo.
Ou seja, uma alimentação saudável é apenas uma parte do conjunto de ações que um estilo de vida saudável e sustentável a longo prazo deve ter!
Mas afinal, quais são as outras ações que devemos implementar em nossas vidas afim de promover saúde de forma integral e sustentável a longo prazo?
Bom, essa pergunta nos leva ao próximo tópico…
Saiba quais foram os padrões de vida e comportamentos observados por Weston A. Price nas civilizações mais felizes e saudáveis do mundo
Se você bem se lembra, na parte 1 deste artigo eu critiquei duramente a busca pela fácil explicação que nos leva a pensar de uma forma aparentemente óbvia, mas que é limitada pela quantidade e qualidade das informações que nós temos em nosso arsenal.
E para exemplificar isso eu até usei uma conclusão bastante comum que muitas pessoas chegam ao observarem a seguinte frase:
Você é o que você come!
Logo se você come gordura, você se tornará gordo! Certo? Bom… Você já sabe que essa é a busca pela fácil explicação que parece óbvia a primeiro momento, mas na verdade é uma conclusão ABSOLUTAMENTE errada.
Cheguei até a brincar e dizer que se fossemos seguir essa mesma lógica falha de raciocínio, bastaria comer alface pra ficar verde!
Mas porque estou relembrando tudo isso?
Porque a mesma coisa acontece quando falamos de saúde, qualidade de vida e consequentemente quando falamos de um estilo de vida saudável e sustentável a longo prazo.
Para muitas pessoas, quando se fala em saúde, logo surge na cabeça a imagem da medicina moderna com diversos hospitais sofisticados equipados com aparelhos, máquinas, remédios, médicos com novas técnicas e procedimentos invasivos e centenas de exames complexos para investigar sintomas e doenças.
É evidente que esses recursos e desenvolvimentos tecnológicas que eu citei logo ⇑ acima contribuem bastante para nossa sociedade e são armas fundamentais no combate a diversos casos graves de doenças, lesões e outras condições diversas.
Mas o problema, ao qual devemos ficar atentos, é a utilização errada e indiscriminada desses recursos que a medicina moderna nos oferece!
Pois tratar as pessoas com toneladas de remédios e químicas que prejudicam o nosso corpo (tanto fisicamente como mentalmente) ou com procedimentos cirúrgicos invasivos já se tornou algo tão comum que chega a ser extremamente preocupante.
Logo, toda essa modernidade e conhecimento obtida pela evolução da medicina acaba sendo usada muitas vezes de forma ignorante, uma ignorância gerada pela falta de informação ou falta de interesse em relação a outras alternativas.
E isso acontece tanto por parte dos profissionais como por parte dos pacientes! Basta observar como muitos olham com ar de preconceito para soluções simples que NÃO envolvam o uso de remédios modernos e procedimentos agressivos.
Ainda falando sobre simplicidade, lembre-se de uma outra frase que disse na parte 1 deste artigo:
A resposta está no simples, mas fazer o simples é mais difícil do que você imagina quando estamos cercados por complexidades desnecessárias!
Saber administrar o excesso de informações e complexidades desnecessárias da nossa civilização moderna pode ser um grande desafio e fazer com que nossos julgamentos e opiniões sobre diversos assuntos sejam afetados…
Por exemplo, talvez você até já tenha escutado ou dito algo do tipo quando alguém te ofereceu um remedinho natural e pouco convencional (uma planta ou chá por exemplo) para te auxiliar no tratamento de alguma condição:
Não tomo remédio de índio! Só tomo remédio de verdade. . .
Essa é uma fala preconceituosa e ignorante, até porque boa parte dos remédios que a medicina moderna “inventou” vieram de conhecimentos milenares de civilizações antigas como os índios. A diferença é que a indústria empacotou tudo isso em comprimidos e capsulas, depois fez um bom marketing pra te convencer de que o bom mesmo é tomar o remédio deles.
Mas entenda bem!
Não estou falando para você ignorar esses avanços da medicina, entretanto, você também não deveria ignorar os conhecimentos milenares que veem sendo construídos há milhares de anos.
E esse é exatamente o principal segredo dos povos estudados por Weston A. Price em sua viagem ao redor do globo, pois ele observou que todos os princípios de suas culturas (inclusive as dietas) eram passados e repassados de geração em geração desde a infância.
Então desde cedo as crianças já aprendiam um estilo de vide saudável que lhes oferecia uma vida livre das doenças que atualmente são consideradas epidemias em nossa sociedade moderna.
E o mais engraçado disso tudo é que Weston A. Price era um dentista e o que o levou a inciar seus estudos em mais de 14 culturas diferentes espalhadas ao redor do mundo – praticamente em todos os continentes – não foi seu interesse em descobrir o que ocasionava os diversos problemas de saúde que são tão presentes atualmente em nossa civilização dita moderna.
Na verdade ele resolveu começar suas pesquisas quando passou a observar que as pessoas daquela época (década de 30) já apresentavam vários dos problemas dentários que conhecemos hoje, enquanto as gerações mais antigas não apresentavam os mesmos problemas.
Então essa foi a maior motivação de Weston A. Price para iniciar sua viagem ao redor do globo, mas o que ele não esperava era descobrir que esses problemas dentários estavam quase sempre associados a outros problemas de saúde.

A tribo Masai que foi um dos povos estudados por Weston A. Price exibe lindos dentes mesmo sem nunca terem ido ao dentista!
Sendo assim, analisando por esse ponto de vista, podemos deduzir que dentes não saudáveis são um forte indício de que a nossa saúde como um todo não está lá muito bem, não é mesmo?
Sim! E foi exatamente isso que Weston A. Price comprovou estudando os povos com saúde de ferro que viviam afastados e longe dos recursos e artifícios da vida moderna.
Veja bem!
Esses povos estudados viviam sem recursos que muitos hoje podem considerar básicos…
Mas ainda assim eles tinham dentes perfeitos e bonitos e de quebra eram imunes a diversos problemas de saúde que já naquela época (década de 30) se manifestavam nas culturas ditas não primitivas e “civilizadas”.
Entretanto, quando eles tinham acesso a comida moderna (repleta de açúcares, óleos vegetais processados e farinha branca de trigo) algo muito ruim acontecia, pois sem acesso aos recursos básicos de higiene pessoal e saúde que nós temos hoje eles acabavam sofrendo várias consequências…
E como dito anteriormente, os dentes serviam como forte indício para investigar e comprovar os estragos que a nossa comida industrializada já havia provocado em algumas dessas culturas estudadas pelo dentista.
Logo abaixo, você pode analisar uma foto que retirei do livro “Nutrição e Degeneração Física” de Weston A. Price onde ele compara lado a lado dois irmãos de uma das culturas estudadas por ele, veja:

O irmão mais novo à esquerda usa comida moderna e tem cárie dentária galopante. Já o irmão à direita usa comida nativa e tem excelentes dentes.
Durante a obra de Weston A. Price, pode-se observar que ele fala bastante sobre o formato dos rostos das pessoas observadas/estudadas por ele e no caso acima não é diferente, pois ele faz questão de deixar uma observação pedindo para que o leitor repare como o rosto e a arcada dentária do irmão mais novo (à esquerda) se estreitou com o uso da comida moderna.
Mas talvez você esteja se perguntando como é possível que a forma de se alimentar possa influenciar até mesmo no formato do rosto de uma pessoa…
Bom, segundo os estudos do dentista é bem provável que esse problema de má formação comece ainda no útero!
Pois de acordo com Weston A. Price, a falta de vitamina K2 durante a gestação da mulher gera calcificação das áreas cartilaginosas dos ossos do bebê. E isso quer dizer que as áreas que deveriam continuar a crescer não continuam e o resultado disso é uma estrutura facial subdesenvolvida que pode levar a uma falta de espaço entre os dentes, o que impede que eles cresçam corretamente.
E aqui cabe um detalhe importante: a vitamina K2 é uma vitamina essencial que se encontra de forma mais abundante na manteiga!
Logo o dentista observou que nos povos que se mantinham fiéis aos velhos hábitos de suas culturas, os alimentos mais ricos nutricionalmente como ovos, órgãos e manteiga eram priorizados na alimentação de mulheres grávidas justamente por serem considerados muito importantes.
E esses alimentos realmente eram (e são) muito importantes até hoje para quem deseja ter ossos e dentes fortalecidos, pois o dentista concluiu que o consumo deles permite que as vitaminas A e D façam exatamente esse trabalho de fortalecimento ao proporcionarem a utilização/absorção correta do fósforo e do cálcio.
Mas quando essas práticas tradicionais eram afetadas pelo contato com a comida moderna muita coisa mudava, inclusive o formato dos rostos das novas gerações alimentadas a base de comida moderna!
Então perceba que mudanças alimentares aparentemente simples são capazes de transformar completamente toda uma cultura e promover uma degradação absurda na saúde e qualidade de vida dos indivíduos envolvidos.
Ou seja, a saúde de ferro que essas culturas afastadas preservam não pode ser explicada com aquela velha falácia que diz…
É questão de genética!
Se realmente fosse apenas uma questão de genética, essas pessoas não sofreriam tantas consequências ao entrarem em contato com a comida moderna, a genética boa daria conta do recado.
E foi o que Weson A. Price percebeu ao observar que os idosos de algumas culturas (que se mantinham fiéis aos hábitos antigos) gozavam de uma saúde plena, enquanto seus filhos sofriam com graves doenças promovidas pela comodidade da comida industrializada.
Mas a situação era ainda pior quando as crianças nasciam depois dos pais terem adotado os novos hábitos, pois dessa forma, como falamos anteriormente, os problemas de saúde que afetariam a qualidade de vida das crianças já começavam desde a gestação!

As novas gerações nascidas depois que os pais adotaram a comida moderna, muitas vezes apresentavam mudanças no formato do rosto e arcadas dentárias. Observe na imagem acima como os dentes ficam lotados/acavalados.
Mas os problemas observados eram bem maiores do que mudanças no formato do rosto, pois com acesso a comida moderna, mas sem acesso a medicina moderna, problemas muito mais graves ocorriam e muitas vezes a tragédia era inevitável…
A dor de dente era a única causa de SUICÍDIO!
Sim! Foi isso mesmo que você leu e isso acontecia pois como nas ilhas em que esses povos viviam dificilmente existiam médicos ou dentistas disponíveis, eles acabavam não tendo acesso a tratamentos básicos e adequados para tratar as cáries e dores que a comida moderna trazia junto dela.
Logo essas pessoas sofriam absurdamente e quando tinham dores de dente mais intensas, algumas só enxergavam uma única triste e dramática “solução” para o problema – o suicídio!
Mas se nós estamos falando dos padrões de vida e comportamentos observados nas civilizações mais saudáveis do mundo porque tantas coisas ruins foram expostas até aqui?
Oras! Para que você perceba que até mesmo as pessoas mais saudáveis do mundo podem sofrer uma degeneração física absurda ao fazer uso desses 3 ingredientes tão utilizados na indústria alimentícia: óleos processados vegetais, açúcares e a farinha branca refinada de trigo.
Entretanto, muitas doenças graves podem ser tratadas ou até mesmo revertidas com a retirada desses alimentos!
E foi o que Weston A. Price comprovou ao presenciar que algumas pessoas desses povos antigos estudados por ele (que haviam adoecido por conta desses alimentos citados anteriormente) haviam se curado quando voltaram para a alimentação tradicional de suas culturas.
Logo o tratamento adotado pelo dentista quando ele voltou de sua jornada ao redor do mundo foi o mesmo adotado nessas pessoas!
Dr. Price começou a tratar seus pacientes recomendando os mesmos hábitos observados nos povos antigos estudados por ele: passou a recomendar uma alimentação mais saudável e livre dos alimentos industrializados.
Logo os resultados vieram e ele pode presenciar regressões e até mesmo a cura de cáries dentárias e doenças graves somente através do tratamento realizado através do consumo de comida de verdade, aquela que é naturalmente encontrada na natureza!
Mas talvez você esteja com os pensamentos bem confusos aí em sua cabeça e se perguntando algo do tipo:
Afinal de contas, o que é comida de verdade e quais eram os hábitos e comportamentos padrões desses povos saudáveis antes do contato com a comida moderna?
Vou tentar responder essa pergunta, da melhor forma possível, expondo alguns fatos importantes observados nessas culturas e depois disso farei algumas observações sobre o termo “comida de verdade”, então vamos começar falando dos hábitos e comportamentos “padrões” dessas culturas…
Os povos estudados tinham uma alimentação bem mais rica nutricionalmente, quando comparada com as dietas modernas, contendo até 10 vezes mais vitaminas solúveis (A, D K etc.) e pelo menos 4 vezes mais cálcio e outro minerais. Sem contar que produtos transgênicos, agrotóxicos e fertilizantes não naturais, simplesmente não existiam!
As dietas desses povos continham entre 30% a 80% de gordura, dependendo da região em que viviam. Apenas 4% dessas gorduras eram polinsaturadas – essas que encontramos em abundância atualmente nos óleos vegetais processados feitos a partir da soja, milho, canola, girassol etc.
Mas esses 4% não vinham desses óleos citados anteriormente, mas sim de forma natural através de algumas castanhas, peixes, vegetais e animais que também concentram um baixo percentual desse tipo de gordura. Sendo assim esses povos conseguiam manter um perfeito equilíbrio entre o ômega 3 e o ômega 6 somente através da alimentação!
Hoje em dia, sabemos que os óleos vegetais processados, citados anteriormente, são ricos em ômega 6 e o consumo constante deles prejudica completamente o equilíbrio entre os ômegas e deixa nosso corpo em uma situação bem ruim e esse era também um dos problemas que acontecia com esses povos antigos quando eles passavam a comer a comida moderna repleta dessas gorduras ruins.
Mas antes de adotar esses alimento ruins, esses povos mantinham uma alimentação bem mais saudável…
Eles consumiam carnes, vegetais, gorduras naturalmente encontrada nos alimentos, óleos extraídos a frio e até mesmo vinhos e cervejas não-pasteurizadas e sem conservantes. Eles também consumiam bebidas lacto-fermentadas e laticínios, mas NÃO os pasteurizados, desnatados ou semi-desnatados.
Quando eles comiam sementes, nozes e grãos, sempre tomavam o cuidado de deixar esses alimentos de molho antes ou então os consumiam após fermentados.
E o curioso é que esse conhecimento foi construído pelos anos de experiência desses povos e de forma instintiva!
Mas hoje sabemos que essas práticas são necessárias para se remover as defesas químicas (fitatos, anti-nutrientes etc.) que acabam prejudicando a absorção pelo nosso organismo das vitaminais e minerais encontradas nesses alimentos.
Está gostando deste artigo?
Então você vai gostar ainda mais da nossa série especial em vídeo...Além disso tudo, todos esses povos consumiam algum tipo de sal natural e ossos de animais – geralmente em forma de caldos, um excelente “suplemento” alimentar rico em minerais! Eles sempre aproveitavam o animal inteiro, até mesmo órgãos e vísceras.
E como dito anteriormente, essas culturas sempre reservavam alimentos mais nutritivos, como os órgãos e até mesmo sangue, para gestantes e também para as crianças, dessa forma o conhecimento das gerações passadas já começava desde cedo a ser repassado para as gerações mais novas.
Mas apesar de todas as culturas estudadas consumirem algum tipo de proteína e gordura animal (ovos, aves, frutos do mar, carne bovina, insetos, répteis, leite e derivados) nem todas consumiam mais gorduras do que carboidratos!
Como vimos anteriormente, alguns chegavam a consumir apenas 30% de gordura enquanto outros consumiam 80% de gordura.
Mas porque existia essa diferença?
Essa diferença existia porque em algumas regiões existiam mais variedades de frutas, vegetais e tubérculos! Ou seja, alimentos mais ricos em carboidratos e os povos dessas regiões acabavam comendo mais desses alimentos e consequentemente menos gorduras.
Tendo acesso a essas informações, talvez você esteja se perguntando…
Então porque ainda assim não existiam casos de doenças graves e problemas de obesidade nessas regiões já que eles consumiam carboidratos antes da chegada da comida moderna?
Acontece que o problema não é simplesmente o consumo de carboidratos, mas sim o tipo desses carboidratos consumidos! São os refinados que são os grandes vilões responsáveis por uma série de problemas que observamos em nossa sociedade atual e também nos povos estudos por Weston A. Price que passaram a fazer uso desses alimentos.
Mas aí talvez você esteja novamente se perguntando…
Se o problema não é a quantidade de carboidratos e sim a qualidade, então porque na parte 1 deste artigo se recomenda dietas para emagrecer no estilo LCHF, ou seja, com alto consumo de gorduras e baixo consumo de carboidratos?
Boa pergunta! E a resposta pode não ser tão simples, pois vai depender muito dos seus objetivos, vejamos…
Acontece que uma vez que você entra em um ciclo vicioso de fome e continua enchendo o seu tanque com o combustível errado – carboidratos RUINS – fica difícil sinalizar para o seu corpo que você está querendo trocar para um novo combustível – gorduras BOAS!
Mas como essas civilizações primitivas estudados por Weston A. Price não tinham acesso aos carboidratos RUINS, era difícil que eles tivessem algum problema com excesso de peso, obesidade e outras doenças degenerativas que só surgiam quando eles passavam a ter acesso a comida moderna repleta desses carboidratos ruins e refinados.
E o melhor remédio nesses casos, era voltar para os antigos hábitos de suas culturas…
Sendo assim, podemos concluir que se você desde que nasceu só come comida de verdade, incluindo bons carboidratos, será bem difícil que sofra de algum desses problemas de saúde ou excesso de peso, mas se você já foi “infectado” pela comida moderna aí já é outra história!
Então, se você deseja emagrecer rápido, precisará de uma estratégia de combate mais intensiva que seria um estilo alimentar que prioriza o alto consumo de gorduras e baixo consumo de carboidratos – LCHF! Depois de algum tempo estabilizado, você pode introduzir uma variedade maior de carboidratos BONS e observar como o seu corpo reage.
Mas se o seu objetivo é “somente” melhorar a saúde, então não vejo necessidade dessa restrição mais intensiva dos carboidratos BONS que citei no parágrafo anterior, basta retirar os refinados/processados que já será capaz de obter resultados significativos!
E para ser mais claro nesse sentido, vamos ver a seguir o que as culturas antigas estudadas por Weston A. Price NÃO consumiam de forma alguma para se manterem com a saúde e disposição em dia…
Alimentos processados como farinha branca de trigo, óleos vetais hidrogenados, açúcar e derivados como xaropes de frutose, enlatados, laticínios desnatados ou semi-desnatados e tantos outros aditivos tóxicos e alimentos artificias que só a indústria pode oferecer.
Como você pode perceber a prioridade era para a comida de verdade, mas talvez você esteja se perguntando…
Como assim comida de verdade?
Quando falamos em comida de verdade estamos falando daqueles alimentos que respeitam as tradições, meio ambiente e valorizam a agricultura local ou familiar!
Mas não usamos esse termo para nos referir aos alimentos que passam por intervenções humanas radicais como por exemplo os alimentos que sofrem grandes processamentos industriais ou sofreram impacto de pesticidas artificias sintéticos.
Também não usamos esse termo para os transgênicos que são modificados geneticamente com objetivo principal de potencializar o lucro/produção sem se preocupar muito com a saúde dos consumidores.
Ou seja, o termo “comidade de verdade” é uma forma fácil de se explicar o que deve ser consumido por quem deseja obter saúde e emagrecimento sustentáveis a longo prazo, mas pode confundir muita gente pois afinal de contas a batatinha frita é feita de um alimento natural que é a batata não é mesmo?
Sim! É verdade…
Mas o que precisamos entender é que os processamentos que a indústria faz nesses alimentos, com realçadores de sabor e outros aditivos, tornam esses alimentos mais atrativos ao nosso paladar e também fazem com que seja mais difícil sabermos quando é hora de parar, observe que o próprio comercial da batatinha diz ser impossível comer uma só!
Entretanto, aqui cabe um alerta importante para que você não seja uma pessoa radical. Como vimos na parte 1 deste artigo, ser radical não é uma atitude inteligente e embora muitos alimentos processados façam mal a nossa saúde, existem alguns com mínimos processamentos que não deveriam ser uma preocupação tão grande como costumam ser para algumas pessoas mais extremistas.
Por exemplo: já observei pessoas com certo medo de consumir um salame ou uma linguiça comprada no supermercado porque no rótulo dizia haver uma quantidade insignificante de carboidratos e alguns outros aditivos, mas geralmente é muito comum encontramos esses ingredientes em muitas das carnes e embutidos disponíveis nas prateleiras dos supermercados.
Entretanto, veja que geralmente esses elementos são os últimos itens da lista de ingredientes dos rótulos e talvez você não saiba, mas quanto mais ao final do rótulo, menor é quantidade utilizada daquela substância no produto. O contrário também acontece, pois quanto mais no início do rótulo, mais se utilizou aquele ingrediente na fabricação do produto.
Ou seja, quando se compra uma linguiça, por exemplo, é de se esperar que o primeiro ingrediente seja algum tipo de carne e no final é possível que existam alguns aditivos, conservantes e até mesmo carboidratos.
Mas esse processamento mínimo não chega nem perto do prejuízo que alimentos industrializados altamente processados ocasionam! Portanto é preciso ter bom senso com uso do termo “comida de verdade” para não ficar paranoico na hora de escolher os produtos no supermercado.
Entretanto, também não estou falando para você ter uma alimentação a base de linguiça e salame, mas é importante entender melhor sobre os alimentos que você coloca pra dentro do seu organismo para que não se engane com o termo “comida de verdade” que pode acabar confundindo algumas pessoas.
Para aprender mais sobre alimentos, veja o infográfico guia alimentar saudável porta de geladeira que fiz aqui para o blog e nunca mais fique perdido na hora das compras! 😉
É possível que você já tenha aprendido muita coisa que não sabia com o que leu neste artigo até agora, principalmente os novos leitores do blog, mas também é possível que esteja bem confuso com o excesso de informações e isso é normal!
Sendo assim, precisamos saber melhor em quais itens devemos focar primeiro (para que já seja possível colher bons resultados de forma imediata) e isso nos leva ao próximo tópico:
Menos é mais! Aprenda os fundamentos básicos que dão resultados há milhões de anos e deixe os detalhes preciosistas para mais tarde…
Quando você aprende muitas coisas ao mesmo tempo é bem possível e natural que fique confuso deviso a sobrecarga de informações ou até mesmo acabe se preocupando muito com coisas que não deveriam ser motivos de preocupação.
E isso acontece com mais frequência do que você imagina!
Anteriormente eu citei o exemplo das pessoas que se preocupam com as mínimas quantidades de carboidratos presentes em algumas carnes processadas e esse mesmo exemplo serve muito bem para ilustrar o que estou tentando dizer…
Menos é mais!
Foque nos princípios básicos, pois eles serão responsáveis pela grande maioria dos seus resultados. Sendo assim, tenha certeza que se você evitar carboidratos refinados, já poderá obter excelentes resultados mesmo que continue comendo vez ou outra um salame ou uma linguiça que contenha algumas pequenas quantidades de carboidratos em sua composição.
É preciso entender que estamos falando de uma filosofia alimentar, ou seja, algo que não envolve somente cardápios e dietas, mas também envolve sabedoria alimentar que lhe possibilita ter a liberdade de escolha, sempre tendo consciência do tipo de reação que cada alimento poderá ocasionar em seu organismo.
Portanto, manter-se atualizado e com bom senso em dia é algo fundamental! Pois só assim você não será mais vítima dos serviços de desinformação promovidos pela grande mídia.
Eu digo isso pois muitas vezes quando não sabemos muito sobre um assunto, ficamos com medo de arriscar e fazer algo diferente!
Mas se você estuda então as coisas começam a mudar, pois os questionamentos e reflexões serão constantes e cada vez mais será difícil cair nas pegadinhas de programas de TV, jornais e outros meios de comunicação que muitas vezes divulgam informações que mais atrapalham do que ajudam.
Entretanto, nós sabemos que não é saudável ser radical e por isso que eu reforço mais uma vez que focar nos fundamentos é a melhor coisa que você pode fazer….
E os fundamentos do emagrecimento acelerado que foram apresentados na parte 1 deste artigo nos dizem para comer menos carboidratos e mais gorduras boas, mas se você já está satisfeito com seu corpo e deseja apenas manter seus resultados, então poderá fazer uso de uma maior quantidade de carboidratos BONS e ainda por cima conquistará uma saúde de ferro!
Viu como é simples? Pode não ser fácil de implementar, mas é simples. Sendo assim, toda vez que estiver se sentindo muito confuso com várias informações diferentes que tem recebido sobre alimentação saudável, volte para esses fundamentos destacados acima para reencontrar o caminho mais seguro a ser seguido.
E lembre-se sempre do ponto de vista da redução de danos, ou seja, se você não pode comer a carne de boi orgânica (animal criado comendo pasto) então coma a carne do boi criado com ração mesmo, pois essa opção ainda assim será infinitamente melhor que uma pratada de macarrão.
Lembre-se sempre que o bom jamais deve ser inimigo do ótimo, mas o ruim e o péssimo devem ser evitados sempre que possível!
E isso é fundamental para conquistarmos uma vida mais leve e com mais sabedoria. Sabendo focar no que realmente deve ser focado e conhecendo melhor a nós mesmos.
Segredo #7 – Conquiste autoconhecimento de mente e corpo – viva leve!
Até que ponto você deve confiar nas recomendações que recebe?
Já falamos muito sobre isso na primeira parte deste artigo quando expliquei porque você não deveria confiar cegamente em qualquer profissional de saúde.
Mas além disso, você também deve se conhecer e saber “escutar” o que o seu corpo está tentando lhe dizer no dia-a-dia.
Pois simplesmente acreditar que “fazer tal coisa” é melhor para sua saúde não é suficiente! Você precisa sentir que a melhoria é real para assim se sentir motivado de verdade e empenhado em continuar sua jornada de autoconhecimento.
Mas para isso você terá que fazer algo que é extremamente raro nos dias de hoje: você terá que aprender a escutar!
Infelizmente, as pessoas só querem falar e parecem ter opinião formada para todos os assuntos, mas na verdade muitas delas se informam através de duas linhas de texto sobre determinado assunto (que leram no Facebook) e já se imaginam como os novos gênios de nosso tempo.
Observe como é difícil conversar sobre algo que fuja da superficialidade nos dias de hoje e ser escutado quando falamos. Tenho a impressão de que muitos estão dispostos a escutar somente o que querem para assim evitarem a fadiga de ter que encarar a realidade.
E aqui posso citar como exemplo uma história real que aconteceu comigo alguns meses atrás…
Tenho um amigo que sabe que eu escrevo aqui para o blog sobre estilo de vida saudável e tudo mais, já conversamos várias vezes sobre o assunto, expliquei pra ele sobre diferentes pontos de vista relacionados as dietas para emagrecer convencionais, recomendei livros e ele aparentemente se interessou pelo assunto.
Achei bem bacana o interesse dele e ainda mais legal quando o vi tempos depois no supermercado, visivelmente mais magro! Aí fui conversar com ele e descobri que ele tinha aplicado boa parte do que tínhamos discutido, ou seja, ele comprovou os benefícios na prática e ainda disse…
Esse negócio funciona mesmo!
Fico feliz quando vejo resultados reais e achei o máximo, mas tempos depois encontrei esse mesmo amigo em uma ocasião diferente, dessa vez era uma festa e como eu bebia vinho, começamos a falar sobre bebidas alcoólicas e o impacto delas na saúde e emagrecimento.
Um ótimo assunto para uma festa cheia de jovens escutando Rock and Roll e se embriagando descontroladamente não é mesmo? #SQN
Mas enfim!
Em dado momento esse meu amigo me disse que havia assistido uma reportagem na TV dizendo que tomar cerveja era bom para saúde e por isso ele resolveu voltar a tomar cerveja em maior frequência.
Veja bem!
Eu mesmo até hoje não abro mão da minha cervejinha e não acho que seja necessário deixar de toma-la para sempre caso deseje conquistar mais saúde e mais resultados no emagrecimento, pois sou um fiel defensor dos benefícios do dia do lixo para iniciantes principalmente.
Ou seja, ter um dia da semana pra comer ou beber o que bem entender (inclusive cerveja) é fundamental para muita gente!
Mas fiquei um tanto quanto surpreso e espantado com a facilidade com a qual esse meu amigo havia ignorado tudo que já havia comprovado no próprio corpo, tudo isso para tirar a culpa dos ombros e poder tomar sua cervejinha com maior frequência.
Perceba como esse é um caso típico do que eu chamo de síndrome do Carteiro Jaiminho. Na verdade, inventei esse nome agora! 😉
As pessoas parecem querer evitar a fadiga de encarar a realidade para assim poderem selecionar só as notícias/informações que as interessam…
Afinal, nada melhor do que ter a consciência livre e despreocupada para continuar fazendo as coisas que se gosta e ainda por cima se sentir bem com isso, com o conforto emocional e “certeza” de não estar fazendo nada de errado.
É nesse momento que você percebe que a “síndrome do carteiro Jaiminho” é o sintoma inicial da síndrome da Alice no país das maravilhas, inventei essa doença agora também… 😀
Veja bem!
É muito mais fácil acreditar no que se quer para evitar a fadiga de ter que encarar a realidade e assim viver em um mundo de fantasia, mas a única pessoa que paga por isso é você mesmo.
Portanto, não adianta querer se enganar e buscar alívio cognitivo nas explicações que você quer ouvir para assim poder ter passe livre e continuar fazendo “merda” como se fosse algo maravilhoso!
E para isso você irá precisar repensar sua audição seletiva e passar a escutar melhor as coisas…
Mas não estou dizendo que você deve escutar tudo que eu digo, não! Muito pelo contrário, espero questionamentos para podermos continuar sempre enriquecendo nosso diálogo.
Na verdade, estou propondo que você escute melhor a você mesmo!
Não sabe como fazer isso? Vejamos…
Saiba como escutar o que o SEU corpo e mente estão lhe dizendo constantemente
Já falamos algumas vezes sobre a importância da autonomia neste artigo, mas agora vamos partir para alguns exemplos mais práticos para que você entenda melhor como que o conhecimento pode ser um importante aliado para sua qualidade de vida.
E para demonstrar isso, vamos usar um exemplo (que vejo acontecer muito) relacionado ao bendito glúten!
Acontece que cada vez mais a “moda” de se evitar alimentos com glúten vem aumentando e a indústria do trigo percebendo o enorme risco de perder uma fatia de lucros começou a investir pesado na ideia de que SE você não é celíaco não tem porque evitar alimentos que contenham glúten.
Se você não sabe, a doença celíaca é uma doença relacionada a intolerância ao glúten que pode desencadear sintomas como diarreia, perda de peso não saudável, vômito, alterações no ciclo menstrual e tantos outros problemas.
Entretanto, apenas uma pequena parcela da população sofre com essa doença e para essas pessoas existe uma lei federal que obriga todos os alimentos industrializados a informarem em suas embalagens se o alimento contém ou não glúten, pois basta uma pequena quantidade desse elemento para que as pessoas intolerantes ao glúten sofram com os sintomas da doença.
Logo, se uma pessoa não sofre com os problemas dos celíacos então ela poderia comer glúten despreocupadamente não é mesmo?
Bem, não é bem assim!
Embora a pessoa não tenha o diagnóstico da doença celíaca, ainda assim ela pode sofrer com sintomas como artrite, infertilidade, depressão, fadiga, anemia, baixa estatura (em crianças), problemas neurológicos e um tanto de outros problemas que o Dr. William Davis apresenta em seu livro intitulado “Barriga de Trigo”.
Mas aí se alguém falar para você que essa história de eliminar o glúten/trigo é moda e que não tem necessidade se você não for celíaco, então não acredite nessa pessoa logo de primeira, ao invés disso, teste em você mesmo!
Vejo muitos nutricionistas e médicos recomendando pela internet e até mesmo na TV que se você não é celíaco não deveria evitar o trigo e isso acaba confortando boa parte da população e dando a certeza que eles tanto precisam para continuar se entupindo de trigo, mas só porque alguém de jaleco disse que você pode comer glúten despreocupado, não quer dizer que está certo.
É nessa hora que você tem que aprender a escutar o que o seu corpo está falando com você!
Se você eliminou o trigo e outros produtos com glúten de sua alimentação diária e percebeu que o seu raciocínio melhorou, sua disposição melhorou e aquela leseira e cansaço desapareceram, os números da balanças começaram a despencar e as roupas começaram a vestir melhor então você verá que as melhorias na qualidade de vida valem para todos e não apenas para os celíacos.
Então porque você mudaria isso? Só porque alguém de jaleco disse que eliminar o glúten pode ser perigoso?
Ao invés de escutar esses conselhos simplistas e sem muito sentido, recomendo que escute o seu corpo e veja como ele está bem mais feliz!
Lembra do meu amigo que voltou a beber cerveja em maior frequência porque ouviu na TV que era mais saudável? Pois é, não faça igual a ele!
Mas talvez você esteja se perguntando porque isso acontece?
E o que eu posso lhe dizer é que essa forma burra de agir não é necessariamente burrice, mas sim a busca de um motivo para justificar algo que gostamos de fazer (mesmo que não seja a melhor prática) e poder se sentir bem com isso.
Exatamente por esse motivo que é comum que até mesmo pessoas esclarecidas acabem dando ouvidos a esse tipo de opinião que diz que cerveja e glúten fazem bem , até mesmo quando lá no fundo se sabe que essas opiniões não são tão certas assim, mas as vezes basta alguém pra dizer o que gostaríamos de escutar e pronto!
Isso acontece porque muitas vezes nós precisamos apenas de um motivo (mesmo que sem muito sentido) para voltarmos ou permanecermos em antigos hábitos ruins, só porque são mais confortáveis ou mais gostosos pra gente. Assim podemos permanecer no erro com a cabeça mais tranquila, ganha-se a permissão emocional para se fazer “merda” à vontade!
A mesma coisa pode ser usada para explicar alguns problemas emocionais que te impedem de emagrecer como por exemplo a ansiedade e o estresse, pois esses são sentimentos naturais do corpo para sinalizar que o contexto em que você vive atualmente apresenta alguns problemas.
Ou seja, se você fica estressado ou ansioso e desconta isso na comida o problema não necessariamente está na comida!
Geralmente o contexto em que você vive, seja no trabalho ou na sua vida pessoal, é o que produz ambientes estressantes cheios de metas a serem batidas que geram uma espera constante pelo futuro, ou seja, ansiedade!
Perceba que o seu corpo fala com você de diferentes formas, tanto fisicamente como emocionalmente, e ele não faz isso por acaso. Seu corpo conversa com você para sinalizar que algo está errado e o que você deve fazer é escutar e interpretar esses sinais para mudar o que precisa ser mudado, mas essa mudança precisa ser feita de forma natural e saudável.
Entretanto, muitos querem camuflar os sinais do corpo com algum remedinho, mas isso não resolve o problema de forma satisfatória. Apenas camufla e o adia para mais tarde, quando as vezes é tarde demais!
Tenha em mente que o que funciona pra mim não necessariamente funciona para você, então é de fundamental importância que tenha essa autonomia de escolha e sempre observe os sinais que o seu corpo lhe envia para te ajudar nas suas decisões.
Pense por conta própria!
Não entre nessa de mudar algo que está bom porque alguém disse que é ruim, comprove você mesmo, pois é você quem conhece o seu corpo e mente melhor do que ninguém! 😉
Mas se você está em busca de um caminho mais fácil e não tem tempo para se dedicar a você mesmo ou procura uma solução mais simples de emagrecimento então aí precisamos falar sobre suas responsabilidades e as consequências de seus atos no futuro…
Até quando a culpa não é do gordo?
O slogan aqui do Obeso Emagrece diz que a culpa não é do gordo pois ele foi e até hoje é bombardeado por informações confusas e pouca efetivas sobre alimentação, exercícios e bem estar geral.
Se você quiser comprovar isso, basta ligar a TV na globo de manhã e assistir algum especialista falando mal sobre o óleo de coco e a gordura saturada presente nele ou ainda escutar um “doutor” recomendando uma alimentação a base de shakes.
Enfim!
Coisas bizarras desse tipo são constantemente abordadas nos grandes meios de comunicação e infelizmente quem mais sofre com isso tudo é a população mais carente que muitas vezes não tem acesso a internet ou quando têm, não sabem utilizar da melhor forma possível.
E não é atoa que com certa frequência eu receba e-mails ou mensagens do tipo…
Preciso de ajuda para emagrecer, SOCORRO!!!
Logo que comecei o blog eu me dedicava pra responder da forma mais completa possível, indicar os melhores links, perguntar sobre o que a pessoa já estava fazendo para juntos tentarmos ajudar um ao outro etc.
Entretanto, percebi que a maioria das pessoas (NÃO todas!) que ficam repetindo que precisam de ajuda e pedindo socorro parecem fazer isso por esporte. Sei lá, parece ser uma espécia de hábito maldito que não leva a lugar nenhum!
Em 90% das minhas respostas bem feitas para os pedidos de ajuda eu percebia claramente que a pessoa jamais iria aplicar nada do que eu havia escrito, indicado ou recomendado.
Isso quando a pessoa se dava ao trabalho de responder minhas mensagens, seja para agradecer ou pra criticar. Analisando esse fenômeno estranho, cheguei a conclusão de que algumas pessoas acreditam que só o fato de pedir ajuda já é o suficiente para se obter sucesso em algo, mas a gente sabe que não é bem assim né?
Para ilustra melhor o que estou tentando dizer, veja logo abaixo uma frase do Dalai Lama que achei muito bacana e que compartilhei no Instagram alguns dias atrás:
https://instagram.com/p/7JKX6DI2J-/
Logo, podemos concluir que a arte de escutar é essencial para vencer a ignorância por falta de conhecimento e não adianta ter a melhor ajuda do mundo se você não estiver disposto a escutar nada!
Então a conclusão que eu cheguei é que a culpa é SIM do gordo quando ele NÃO se esforça nem para ler com atenção e cabeça aberta a reposta para o pedido de ajuda que ele mesmo fez.
E o mais engraçado é que percebo uma certa decepção nessas pessoas quando elas descobrem que terão que ler um texto com mais de 3 parágrafos para conseguirem pensar de forma diferente e finalmente passarem a ter resultados diferentes. Sendo assim, escuto também com certa frequência coisas do tipo…
Isso dá muito trabalho!
Então para essas pessoas eu sinto informar que não existe ainda uma pilula mágica para emagrecer sem fazer nada, mas se você está lendo isso é muito provável que não seja uma dessas pessoas que pensa e age dessa forma não é mesmo?
Na verdade, consigo até sentir o seu interesse em buscar informações que te ajudem a pensar fora da caixa só por ter chegado a este ponto da leitura!
Então podemos dizer que as pessoas que não aguentam mais executar as táticas que o senso comum recomenda e estão empenhadas em aprender e buscar conhecimentos que ajudem na tarefa de pensar fora da caixa, essas realmente não tem culpa! Pois essas pessoas geralmente são vítimas de anos de serviço de desinformação e se esforçam para mudar isso.
Mas por outro lado aquelas pessoas que vivem pedindo ajuda, sem parar pra ouvir a resposta de quem se propõe a ajudar, possuem grande parcela de culpa sim!
E sinceramente eu acredito que esse tipo de gente possui um enorme potencial de passar o resto da vida comprando a fruta exótica do momento que promete emagrecer em um passe de mágica, seguindo a dieta dos famosos a base de sucos detox ou buscando a soluções para os seus problemas em tantas outras modas passageiras que vemos por aí.
Pois essas soluções são mais fáceis do que sentar a bunda na cadeira para ler um texto com mais de 3 parágrafos e exercitar o cérebro com reflexões e questionamentos que desafiam o senso comum.
Resolvi falar sobre essa minha experiência para que você também tome cuidado ao tentar ajudar alguém que não está disposto a ser ajudado ou não está afim de escutar algo que não seja o esperado por ela. Afinal de contas, se uma pessoa não consegue escutar nem mesmo o próprio pedido de ajuda, quem dirá escutar o próprio corpo e mente como falamos anteriormente.
Eu já gastei muito tempo e energia tentando ajudar pessoas que não queriam ser ajudadas, até devo ter feito papel de chato e extremista várias vezes! Sendo assim, recomendo que não faça o mesmo e nem se desgaste tanto com as pessoas erradas, dedique-se a quem realmente merece a sua atenção e ajuda. =)
[Bônus] Segredo #8 – Como nascem e morrem os hábitos saudáveis de uma cultura ancestral
Na correria atual em que vivemos é extremamente difícil que as pessoas parem para observar o que está acontecendo ao nosso redor e como dito anteriormente, se torna difícil até mesmo perceber as mudanças que ocorrem em nosso próprio corpo.
De fato nós temos muito mais coisas para prestar atenção nos dias de hoje e essas coisas vão desde notificações do Facebook até metas a serem batidas na escola ou no trabalho.
Enfim! Sempre tem algo mais importante e que merece mais a nossa atenção…
Na verdade, nem sempre é algo mais importante, mas ainda assim é o suficiente para vivermos sempre na superficialidade de nossas próprias vidas e sem tempo para observar importantes movimentos que ocorrem não só em nosso o organismo, mas também nos ambientes que nos cercam.
Entretanto, isso pode ser modificado e só depende de você! Nós já sabemos que as dietas para emagrecer convencionais não são as melhores alternativas para quem deseja um estilo de vida mais saudável e sustentável a longo prazo.
E já sabemos que é possível aprender bastante através das culturas e hábitos presentes nas civilizações ditas primitivas, mas que mesmo sem terem acesso a medicina moderna gozam de uma saúde invejável.
Mas talvez você esteja se perguntando até este momento…
Como essas civilizações aprendem novos hábito saudáveis?
Você já sabe que o conhecimento dessas culturas é passado de geração em geração e assim eles mantém os hábitos saudáveis vivos e presentes nas comunidades em que vivem, mas tudo tem um início não é mesmo?
Então vamos entender como esse processo acontece através de alguns exemplos práticos de uma cultura primitiva que vive bem pertinho da gente e já contribuiu muito para o mundo, mas ainda assim sofre até os dias de hoje nas mãos do “homem branco”.
Sim! Estou falando dos índios Brasileiros e suas enormes contribuições para a ciência e medicina.
Ficou confuso? Se liga no próximo tópico então…
Remédio de índio e o poder da observação – O nascimento de hábitos saudáveis!
Estava eu navegando pela internet quando encontrei uma antiga, porém muito interessante reportagem da revista super interessante sobre remédios indígenas e como eles se tornaram tão importantes e populares para todo mundo até aos dias de hoje.
Por exemplo, a aspirina que muitos usam nos dias de hoje é derivada de uma árvore chamada salgueiro, mas antes da existência da aspirina os índios já utilizava o chá feito a partir da casca e folhas da árvore para amenizar dores de cabeça, febres, reumatismos, dores musculares e calafrios.
Então quando a ciência moderna isolou o ácido salicílico do salgueiro e aprendeu a sintetizá-lo, nasceu a aspirina, o analgésico mais popular do mundo! Um típico remédio de índio que é utilizado até mesmo por quem critica essas soluções “primitivas”.
Outro exemplo é a toxina d-tubocurarina, extraída do curare, veneno que os índios colocam na ponta das flechas para imobilizar caças. Ela virou relaxante muscular, usado por anestesistas durante cirurgias, principalmente para controlar convulsões.
Já o jaborandi, árvore típica das regiões Norte e Nordeste, oferece os colírios de pilocarpina, que os índios usam há séculos para estimular a produção de suor. Por muito tempo, os médicos brasileiros (e alguns europeus) indicaram o remédio com o mesmo objetivo. Mais tarde, a ciência descobriu um efeito mais poderoso da pilocarpina: ela também funciona no tratamento de glaucoma.
Já remédios químicos que tratam arritmia e insuficiência cardíaca devem sua vida a uma planta ornamental de flores em forma de sininhos, a dedaleira. O chá dessa planta era feito pelos índios nativos dos Estados Unidos para um distúrbio na circulação do sangue que causa insuficiência do coração.
Essas descobertas indígenas são realmente incríveis e contribuem até hoje com a nossa civilização, mas como elas surgem sem a ciência moderna por trás para explicar detalhadamente cada processo?
Bom, os índios são ótimos cientistas que aprendem MUITO simplesmente com o poder da observação e experimentação!
Então quando o jacaré é picado por uma cobra e quase morrendo corre atrás de uma planta que o deixará forte novamente em alguns dias, os índios observam e fazem uso da mesma planta no caso de uma picada da mesma cobra.
Dessa mesma maneira eles descobriram os poderes cicatrizantes do óleo de copaíba, quando observaram animais machucados roçando no tronco dessa árvore chamada popularmente de copaíba.
Perceba que a obtenção e acúmulo de conhecimento acontece graças ao poder da observação e também da associação! Eles prestam atenção em tudo, desde o comportamento dos animais até as CORES e FORMATOS das plantas.
Essas associações muitas vezes são feitas de forma intuitiva e aparentemente sem muito sentido científico, como por exemplo…
- Para curar doenças do fígado se utiliza a seiva amarela de uma árvore conhecida como pau-de-lacre ou caopirá ou a madeira amarela de um tipo de abútua, uma trepadeira.
- Em casos de tosse com sangue, ingerem um cogumelo vermelho chamado Boletus sanguineus.
- Já a raiz em formato de serpente da parreira-brava serve para curar mordida de cobra. E se for picada daquela jararaca, dá para se livrar do veneno com o sumo da planta Dracontium polyphyllum – as cores do caule lembram a pele da cobra.
Os índios reparam em outros detalhes, como no látex que sai da casca de algumas árvores. Exposto ao ar, o líquido parecia um verme. Logo, aquele podia ser um bom remédio para lombriga.
Veja como coisas aparentemente simples (e sem muita importância a primeiro memento) observadas pelos índios são capazes de produzir conhecimentos que atravessam gerações…
Claro que nem todos os experimentos dão certo, mas aquilo que funciona é catalogado e vai pra lista de medicamentos da aldeia!
É uma forma um tanto quanto sofisticada de se classificar remédios naturais, segundo Maria Luiza Garnela, médica e antropóloga da fundação Oswaldo Cruz na Amazônia que é também citada durante a reportagem da super interessante.
Analisando esse comportamento fica mais fácil de entender o respeito dos índios pela natureza, afinal ela é a grande professora e curandeira desses povos.
Mas será que a proximidade do “homem branco” contribui para a preservação da cultura desses povos?
Infelizmente não! Veja por exemplo o trecho final da reportagem da super interessante e tire suas próprias conclusões:
Índios pernambucanos fazem, hoje, ritual de cura com aspirina na lista de remédios. Práticas tradicionais perdem espaço para a medicina moderna. Mas elas se adaptam. Como em Santa Catarina, onde o povo kaingáng, de Chapecó, rebatizou uma espécie de artemisia que tem efeitos antifebris. Deram a ela o nome de novalgina.
Perceba que muito se perde da cultura desses povos ancestrais quando velhos hábitos e práticas são abandonados para darem espaço as novidades da vida moderna, mas lembre-se do que aconteceu com povos estudados por Weston A. Price no século passado, todos eles sofreram mudanças que tornaram a qualidade de vida muito pior!
E tudo começou com essa troca do tradicional pelo mais prático, algo bem parecido com o caso da aspirina adotada pelos índios como substituta para o tradicional chá do salgueiro.
Mas se tem uma coisa que podemos aprender com os estudos de Weston A. Price é que mudanças aparentemente insignificantes como essas, possuem um potencial enorme de destruição e degeneração de comunidades inteiras.
E nós sabemos que isso tem acontecido com nossos índios há séculos! Além de sofrerem constantemente com a perda de território e cultura, atualmente também sofrem com as doenças modernas causadas pela comida industrializada…
Comida moderna e a degeneração indígena – A morte dos hábitos saudáveis!
Se você está se perguntando até agora como a comida moderna chega até as populações primitivas e se torna tão popular a ponto de provocar uma degeneração generalizada, posso resumir para você a explicação em duas palavrinhas “mágicas”, vejamos:
MERCADO + DESINFORMAÇÃO
Eu acho que você já entendeu, mas para ser ainda mais claro vamos as explicações mais detalhadas!
MERCADO: comerciantes próximos ou até mesmo distantes (como você viu na parte 1 deste artigo o caso da Nestlé que vai de barco em locais de difícil acesso só pra vender seus produtos) percebem um mercado em potencial para comercializarem os seus produtos.
Esse mercado é geralmente composto por pessoas que ainda não conhecem as praticidades dos produtos industrializados, em nosso país podemos perceber facilmente que os povos indígenas se encaixam perfeitamente nesse perfil.
DESINFORMAÇÃO: nós somos bombardeados diariamente com informações falando dos perigos de uma vida sedentária, alimentação ruim e os riscos de doenças graves que a falta de uma vida saudável acarreta, mas ainda assim muitos de nós ignoram isso ou não tem o acesso devido as informações, pessoas mais pobres geralmente sofrem mais!
Entretanto, nós podemos nos dar ao “luxo” de ter alguma informação mesmo que minimamente “descente”.
Mas imagine uma aldeia afastada que nunca ouviu falar dos riscos de refrigerantes, doces, pães e afins?
Então o que acontece é que quando essas novidades alimentares chegam nessas regiões, elas se tornam bem populares pois são gostosas, práticas e na cabeça dos consumidores (os índios nesse caso) não tem problema nenhum consumir esses alimentos despreocupadamente, pois eles nem imaginam o estrago na saúde que tais alimentos podem causar.
Mas veja bem!
Não acho que seja justo condenar todos os comerciantes locais próximos a essas aldeias, até porque é bem provável que a maioria também não tenha grandes informações nutricionais sobre os produtos que comercializam e consomem.
Eles (comerciantes locais) são apenas a ponta do iceberg e de certa forma vítimas também!
Mas confesso que acho desesperador quando uma multinacional milionária pega um barco e sai por aí vendendo Nescau e picolé para essa população desinformada.
Seria como vender cigarro ou álcool para consumidores que não sabem do risco desses produtos e que irão fazer um uso compulsivo e despreocupado pois ninguém os alertou sobre os problemas relacionados a esses produtos.
E se você acha que estou exagerando, veja a degeneração de aldeias inteiras que tem ocorrido no Mato Grosso na reportagem logo abaixo:
- Para visualizar a página com mais informações sobre o vídeo e assistir a reportagem completa CLIQUE AQUI ou na imagem ⇑ acima e você será redirecionado para o site da Folha.
Eu fiquei muito triste com esse problema que tem acontecido com os índios Xavantes que deixaram sua cultura ancestral de lado por conta da praticidade dos produtos industrializados que tem destruído suas aldeias.
Entretanto, fiquei feliz ao observar o esclarecimento do cacique explicando que entende esses alimentos como drogas e que para se livrar dos problemas que eles geram se faz necessário voltar aos velhos hábitos ancestrais.
Outra parte importante de se observar na reportagem é quando um dos indígenas diz que o aviso, advertindo sobre os riscos desses alimentos, chegou tarde demais! Chegou quando a aldeia já sofria com a diabetes e a dependência química ocasionada por esses alimentos.
Ele reclama que ninguém avisou sobre isso na hora de vender, caso contrário essa degeneração poderia ter sido evitada!
Ainda nesse vídeo ⇑ acima é possível observar uma senhora indígena que diz preferir não tomar insulina ou outros remédios químicos, como eles dizem, e faz uso de medicamentos naturais.
O tratamento adotado por ela, além de incluir esses medicamentos naturais também envolve a volta da dieta original da aldeia. Ela relata que foi assim que conseguiu voltar a ser feliz, trabalhar e ter uma melhor qualidade de vida.
E se você bem se lembra, nos povos estudados por Weston A. Price, o melhor tratamento para esses casos de “contaminação com a comida moderna” também era quando as pessoas voltavam para seus hábitos ancestrais antigos, assim como fez essa sábia senhora indígena!
Agora você já é capaz de entender como os conhecimentos ancestrais que atravessam gerações durante séculos são construídos e como tudo isso pode ser destruído com a simples inserção dos alimentos industrializados práticos e a falta de informação dos consumidores.
E você também foi capaz de perceber como a falta de informação desses povos se transforma em um mercado potencial a ser explorado pela indústria alimentícia que só se preocupa com os lucros e nenhum pouco com a saúde dessas pessoas.
Conclusão
Com tudo que vimos até aqui, espero que você tenha percebido a importância de não se pensar em uma dieta para emagrecer que será seguida apenas durante alguns meses e depois abandonada.
Espero que a partir de agora você pense em um estilo de vida saudável e sustentável quando pensar em uma forma de emagrecer e reduzir medidas, lembre-se sempre dos hábitos saudáveis adotados pelas populações ancestrais antes do contato com a comida moderna.
Infelizmente esses povos sofreram ou ainda sofrem (os índios do Brasil por exemplo) com o abuso e a desinformação, mas por outro lado o exemplo deles serve para nos mostrar o quão perigosa é a comida moderna e a propaganda massiva da indústria alimentícia.
E analisando esse contexto fica fácil de perceber como essa comida moderna, que a primeiro momento encanta por ser tão prática, tem um custo extremamente elevado não só na saúde dos consumidores, mas também para os cofres do estado.
Afinal, essas simples mudanças alimentares acabam se tornando um enorme problema de saúde pública!
Perceba que grande parte dos problemas de saúde envolvendo doenças graves e degenerativas poderiam ser evitados com algumas simples mudanças alimentares, mas enquanto isso não acontece nós continuamos alimentando uma situação de caos constante na saúde pública e o pior de tudo é que a conta fica salgada pra todo mundo.
Enquanto isso, alguns grupos lucram absurdamente!
A indústria alimentícia e a indústria farmacêutica nunca lucraram tanto quanto lucram atualmente ao mesmo tempo em que os problemas de saúde graves como por exemplo diabetes, obesidade, AVC, ataques cardíacos e outros nunca estiveram tão presentes em nossa sociedade.
Em torno disso surgem vários outros mercados igualmente lucrativos e um deles é o mercado das dietas para emagrecer que precisa todo mês vender uma nova dieta na capa da revista ou o novo alimento revolucionário que dessa vez vai te emagrecer de verdade.
Mas dificilmente você vai encontrar alguém nesse mercado te dizendo que uma dieta para emagrecer é a pior forme que existe de se reduzir medidas e que a solução deve ser um estilo de vida saudável a ser seguido por toda sua vida.
Claro que eles nunca irão te dizer algo parecido com isso! Afinal, eles precisam vender a revista do próximo mês…
Sendo assim, a ideia dessa segunda parte do artigo era te mostrar esse outro lado da moeda que é pouco explorado por aí!
Espero que com isso você tenha conseguido abrir os seus olhos em relação aos perigos das dietas para emagrecer convencionais que te oferecem cardápios para serem seguidos apenas por algumas semanas ou meses e não te ensinam como viver de forma saudável para sempre.
Pois só assim é possível emagrecer de forma DEFINITIVA, ou seja, manter o peso perdido e nunca mais recupera-lo novamente, livre de efeito sanfona por toda eternidade! =)
E você deve ter percebido que novamente o assunto se estendeu e falamos de vários outros assuntos que vão além das dietas para emagrecer, mas que precisavam ser abordados para o melhor entendimento do grave problema ao qual estamos inseridos.
Mas se você se perdeu em algum momento da leitura, fique tranquilo! Pois eu preparei uma rápida revisão para garantir que você não fique atordoado com a enorme quantidade de informações que foi exposta…
Revisão
1. No início do artigo você teve acesso a uma breve introdução explicando a origem da palavra dieta e também teve acesso a uma breve apresentação do brilhante trabalho de Weston A. Price que rodou o globo estudando os hábitos alimentares de várias civilizações primitivas.
Também fiz alguns questionamentos sobre o uso atual do termo “dieta” e porque essa palavra atualmente se distancia tanto de sua origem (que significa “modo de viver”) e mais se aproxima da ideia de castigo ou punição para quem engorda e acumula peso.
2. Logo em seguida você descobriu no segredo #5 como uma simples dieta para emagrecer pode devastar o seu equilíbrio interno. Sendo assim eu te apresentei os 11 comportamentos que destroem a sua saúde emocional e sabotam a sua dieta para emagrecer e também expliquei porque não existe uma única e melhor dieta para emagrecer, mas sim aquela que melhor funciona para você e o seu caso em específico.
3. Então no segredo #6 gastei alguns parágrafos para construir toda minha argumentação com bases fortes e apresentei uma nova forma de enxergar o processo de emagrecimento, que tem como princípio a adoção de um estilo de vida saudável e sustentável a longo prazo, ao invés de uma simples dieta para emagrecer que dita algumas regras temporárias.
Apresentei os padrões de vida e comportamentos observados por Weston A. Price nas civilizações mais felizes e saudáveis do mundo, mas também mostrei a degeneração dessas culturas ao entrarem em contato com a comida moderna.
Dessa forma consegui evidenciar para você que não se trata apenas de uma questão de estética e emagrecimento, mas também de uma questão de saúde e qualidade de vida!
Logo em seguida expliquei a importância de se focar nos fundamentos básicos que dão resultados há milhões de anos, ao invés de ficar se prendendo aos detalhes preciosistas que geralmente só contribuem para a construção de um comportamento chato e radical.
4. Depois disso tudo eu te apresentei no segredo #7 uma forma de viver mais leve e se conhecer melhor. Tudo isso através do simples ato de “escutar” com atenção o que o seu corpo e mente estão lhe dizendo constantemente e também expliquei até que ponto a culpa NÃO é do gordo e quando a pessoa que sofre com excesso de peso passa de vítima a culpada – tudo por conta da própria incapacidade de escutar!
5. E no final de tudo eu te fiz uma surpresa quando apresentei o segredo #8 que é um bônus onde explico como nascem e como morrem os hábitos saudáveis de uma cultura ancestral.
Expliquei como o poder da observação é importante na construção de conhecimentos milenares que são passados de geração em geração durante séculos e também como a desinformação e o descaso com as civilizações ancestrais são capazes de promover a degeneração de aldeias inteiras.
Sendo assim você pôde facilmente perceber as fortes relações entre os estudos realizados por Weston A. Price no século passado e a situação atual que os índios Xavantes do Mato Grosso vivenciam atualmente.
E você também pôde ver ainda mais de perto a degeneração e o prejuízo para a qualidade de vida que as comidas modernas e industrializadas proporcionam.
Palavras finais
Espero que com tudo que foi apresentado neste artigo você tenha conseguido entender a importância de não pensar em dieta como uma forma temporária de viver, um regime alimentar penoso e sofrido que é necessário ser seguido somente por determinado período de tempo.
E espero também que você tire de uma vez por todas de sua cabeça essa ideia de que depois de determinado período de tempo seguindo uma dieta você poderá voltar a comer “normalmente”.
Até porque não existe nada de normal em comer alimentos processados e industrializados todos os dias, nós não fomos feitos para suportar isso!
Veja os casos das civilizações estudadas por Weston A. Price ao redor do mundo e o caso do índios Xavantes no Brasil. A minha intenção com essa segunda parte do artigo era te a de apresentar uma nova forma de enxergar o processo de emagrecimento, uma forma que lhe proporcione autonomia.
E nós falamos muito da importância da autonomia e de saber escutar os sinais do seu corpo, pois só assim você começará a caminhar com as próprias pernas e questionar as coisas que lhe são impostas.
Também aprendemos muito sobre o poder da observação para a construção de novos hábitos saudáveis!
E quando nós falamos de como os índios constroem seus hábitos saudáveis a milhares de anos você pôde perceber ainda mais a importância de se escutar os sinais ao seu redor.
Logo você pôde perceber que essa é a diferença básicas entre uma pessoa que passará a vida inteira em busca de uma solução mágica e uma pessoa que encontra soluções simples e eficientes bem debaixo do nariz quando se permite escutar e experimentar coisas novas.
Ou seja, você não precisa ir longe e buscar alternativas sofisticadas, pois a resposta está no simples! Sendo assim deixo como proposta final desse artigo que você passe a mudar seu estilo de vida a partir de hoje e comece a retirar de sua rotina diária a farinha branca de trigo, o açúcar e os óleos vegetais feitos de soja, girassol, canola etc.
Enfim!
Evite alimentos altamente processados e industrializados, deixe para consumir-los somente uma vez por semana e perceba os sinais do seu corpo, mas tenha em mente que isso não será algo temporário! Será algo para vida toda, um estilo de vida mais saudável e sustentável a longo prazo.
Eu sei que o fato de ser simples não quer dizer que seja fácil, mas como você já viu, simples alterações alimentares como essas são capazes de promover mudanças incríveis em sua qualidade de vida como um todo…
E aí? Você topa o desafio? =)
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