Você já escutou alguém dizer que o óleo de coco emagrece e ficou se perguntando como é possível existir uma gordura que derrete gordura?
E aí sem entender muito bem como o óleo de coco poderia lhe auxiliar no emagrecimento, você concluiu que não se passava de mais uma moda passageira – lançada por algum famoso sem noção – e acabou deixando toda essa história pra lá?
Entretanto, você ainda continua com a cabeça cheia de dúvidas em relação a este assunto e sem saber se está ganhando ou perdendo ao consumir (ou não) essa gordura tropical?
Então hoje você encontrará o que tanto procura…
Pois neste artigo você finalmente descobrirá as respostas definitivas para essas e outras perguntas relacionadas ao assunto “óleo de coco emagrece”.
E você saberá finalmente se essa história é mais um artifício que a indústria do emagrecimento utiliza para te empurrar mais produtos “milagrosos” ou não.
Pois através dos melhores conhecimentos existentes sobre o assunto – espalhados em diversos estudos científicos de alto nível – vou responder todas essas dúvidas comuns relacionadas ao consumo de óleo de coco.
E também irei revelar qual é o melhor caminho que você DEVE seguir caso deseje emagrecer mais rápido, com mais saúde e manter seus resultados para sempre!
Mas antes de começarmos de fato, preciso que você saiba de algumas informações essenciais sobre o óleo coco.
Vamos a elas então…
Talvez você nem imagine, mas o óleo de coco é composto quase que totalmente (92%) por gorduras saturadas, o mesmo tipo de gordura que é encontrado geralmente em fontes animais como banha/toicinho do porco, bacon, pele do frango, carnes vermelhas no geral, alguns peixes, ovos etc.
Da mesma forma que a banha do porco (que muitos utilizam pra cozinhar) fica com uma aparência sólida/pastosa em baixas temperaturas…
O óleo de coco também fica! Lembrando assim a aparência de uma manteiga. Na verdade, muitas pessoas o utilizam como substituto (ou junto) da manteiga.
Entretanto, em altas temperaturas, o óleo de coco fica mais parecido com um óleo de cozinha mesmo, ou seja, fica líquido!
E justamente por isso (e também pelo fato dele aguentar altas temperaturas sem perder suas propriedades benéficas) que o óleo de coco pode ser utilizado no cozimento e preparo de diversos alimentos.
Inclusive, muitos o utilizam para saltear legumes!
Além disso tudo o óleo de coco também é comumente utilizado em remédios caseiros e em produtos de beleza feitos para hidratar melhor a pele e os cabelos.
Mas como eu acredito que o seu interesse principal ao ler este artigo não seja descobrir como hidratar melhor sua pele e cabelos, vamos logo falar do que realmente interessa…
Afinal, óleo de coco emagrece mesmo ou não?
Depende! Eu sei que você provavelmente odeia esse tipo de resposta, então vou tentar ser mais claro nos próximos parágrafos, mas vou logo adiantando que não existe nenhum alimento mágico e milagroso que sozinho irá resolver todos os seus problemas de excesso de peso.
É exatamente por isso que depende muito, mas quando aplicado corretamente em sua alimentação diária o óleo de coco pode sim te ajudar a emagrecer mais rápido e com mais saúde.
Entretanto, devo confessar que antes de começar a escrever este artigo, estava pensando em falar que assim como qualquer outra gordura boa o óleo de coco ajudaria a emagrecer pelo simples fato de que as gorduras nos mantém saciados por mais tempo. Esse seria o segredo!
Mas esse é apenas UM (1) dos segredos!
De fato o óleo de coco, assim como outras gordura boas, nos auxilia durante o processo emagrecimento por conta do alto poder de saciedade que as gorduras proporcionam, mas no caso do óleo de coco a notícia é ainda melhor!
Acontece que existem estudos científicos sérios e confiáveis demonstrando que o óleo de coco realmente é capaz de provocar redução da gordura abdominal quando consumido regularmente, mas te entendo caso você fique com certa desconfiança ao ler essa informação.
Afinal, todos os dias tem uma notícia no jornal dizendo que estudo o científico X mostrou que fazer tal coisa Y é melhor para saúde ou então é melhor não fazer para não morrer mais cedo e por aí vai. No final das contas ficamos com aquele velho sentimento…
Já que tudo faz mal, mata ou engorda, vou continuar comendo de tudo e ser feliz!
Mas não é bem assim! Confesso que antigamente também pensava dessa forma já que a grande mídia e as revistas de dietas geralmente só dizem lorotas.
E porque também não tinha o conhecimento que tenho hoje e estou aqui compartilhando com você agora!
Então gostaria de lhe dizer que entendo perfeitamente quando você fica desconfiado ao ler artigos e notícias dizendo que “estudos científicos comprovam tal coisa”.
Mas o que ninguém te explica é que existem diferentes tipos estudos científicos, alguns bem confiáveis e sérios e outros extremamente tendenciosos e mal intencionados. Infelizmente esse último tipo é o que mais vemos na grande mídia e nas revistas de dietas da moda.
Mas o estudo que vou te apresentar logo abaixo, tem um nível de evidência científica relativamente alto, diferente desses de revistas da moda citados anteriormente, veja:
Clique AQUI ou na imagem acima para acessar o estudo no PubMed.
A tradução do título desse estudo científico seria algo do tipo: “Efeitos da dieta com óleo de coco nos perfis bioquímicos e antropométricos de mulheres com obesidade abdominal”.
Sim! O estudo com duração de 12 semanas foi feito apenas com mulheres, para ser mais exato: 40 mulheres com idade entre 20-40 anos que possuíam obesidade abdominal.
Esse estudo é bem confiável porque as mulheres analisadas (e até mesmo os pesquisadores) não sabiam o que elas estavam ingerindo, isso só foi revelado ao final do período do experimento para se evitar qualquer tipo de interferência que pudesse ocorrer durante os testes, tanto por parte dos participantes como por parte dos pesquisadores.
Enquanto um grupo de 20 mulheres consumia óleo de soja sem saber o que era, outro grupo consumia óleo coco também sem ter ideia do que ingeriam e assim foi ao longo das 12 semanas de experimento.
Veja agora algumas interessantes conclusões desse estudo e os resultados obtidos pelo grupo de mulheres que consumiu o óleo de coco:
- Perda de gordura abdominal.
- Aumento do dito bom colesterol – HDL.
- Diminuição do IMC sem prejudicar o perfil lipídico.
Então sim! Óleo de coco emagrece sim e esse estudo nos confirma isso, ainda mais por se tratar de um ensaio clínico duplo-cego que por consequência acaba aumentando ainda mais os níveis de segurança e confiabilidade do experimento.
Caso você ainda esteja desconfiado, vou disponibilizar logo abaixo um vídeo explicando como são feitos os ensais clínicos e porque eles são confiáveis.
Mas devo avisa-lo que assistir esse vídeo não é algo obrigatório para o entendimento geral deste artigo, trata-se apenas de um complemento para agregar ainda mais conhecimento:
Como você pode perceber, o estudo citado anteriormente foi realizado apenas com mulheres, mas e os homens como ficam nessa situação?
Existe um outro estudo que foi realizado somente com homens, durante 4 semanas, e também apresentou resultados bem interessantes, veja o estudo em questão logo abaixo:
Clique AQUI ou na imagem acima para acessar o estudo no ISRN.
A tradução do título desse estudo científico seria algo do tipo: “Um estudo piloto aberto para avaliar a eficácia e a segurança do óleo de coco virgem na redução da adiposidade visceral”.
O experimento foi realizado em 20 homens voluntários e obesos. A eficácia foi avaliada através de medições do peso (e outros parâmetros como cintura e perfil lipídico) realizadas uma semana antes e uma semana depois do experimento.
E após as 4 semanas ingerindo óleo de coco virgem, observou-se:
- A circunferência da cintura foi significativamente reduzida em uma média de 2,86 centímetros ou 0,97% da medição inicial.
- Não houve qualquer alteração do perfil lipídico.
Conclusão: o óleo de coco virgem é seguro para utilização em humanos e eficaz, especialmente em homens, na redução da circunferência abdominal.
Ou seja…
Podemos concluir através desses dois estudos que o óleo de coco emagrece tanto homens quanto mulheres e pode ser utilizado sim como auxiliar na perda de gordura corporal, ou seja, não é mito não. Óleo de coco emagrece mesmo!
Mas gostaria de lhe advertir novamente que apesar do óleo de coco realmente emagrecer e ser mais uma excelente arma no combate ao sobrepeso e a obesidade, ele sozinho não vai resolver todos os seus problemas coma a balança.
É de extrema importância que utilize essa excelente fonte de gordura juntamente com uma dieta de baixo consumo de carboidratos e alimentos de boa qualidade.
Falo isso pois encontrei alguns artigos de sites famosos na internet recomendando o consumo de óleo de coco para quem deseja emagrecer e ter uma vida mais saudável.
Entretanto, em um desses artigos eles recomendavam algumas receitas com óleo de coco que também continham a tóxica soja e o destruidor de intestinos chamado trigo.
Resumindo: não adianta nada adicionar óleo de coco no pão integral e achar que tudo vai se resolver, mas não se preocupe com isso agora, falaremos mais adiante (na conclusão deste artigo) sobre esse assunto.
Pois talvez neste exato momento (caso não seja leitor frequente aqui do Obeso Emagrece) você esteja pensando como é possível um alimento tão gorduroso como o óleo de coco ser capaz de nos auxiliar no processo de emagrecimento.
Aliás, essa é uma dúvida muito comum e pertinente, o que nos leva ao nosso próximo tópico aqui deste artigo…
Se o óleo de coco emagrece mesmo, pra onde vai o excesso de gordura desse alimento?
Novamente eu me surpreendi!
Estava planejando fazer simplesmente a explicação padrão sobre a digestão das gorduras:
- A gordura leva bastante tempo para ser digerida.
- Seu corpo dissolve a gordura em partículas, depois em ácidos graxos e glicerol.
- Não ocorre nenhum pico de glicose no sangue e também nenhum pico de insulina.
- Sem picos de insulina os ácidos graxos não ficam presos em suas células de gordura.
- O que acontece com os ácidos graxos? Uma parte é usada como energia, outra parte é distribuída e estocada.
- Seu corpo fica cheio de energia, saciado e sem fome por muito mais tempo, você come menos e não engorda!
Entretanto, durante minhas pesquisas descobri mais um incrível diferencial do óleo de coco!
Acontece que metade dos ácidos graxos do óleo de coco é constituído por triglicerídeos de cadeia média, conhecidos também como MCT – Medium-chain triglyceride.
E qual é a vantagem disso? Na verdade são duas principais vantagens que se relacionam diretamente com o processo de emagrecimento, são elas:
- A gordura MCT é usada mais facilmente como fonte de energia pelo nosso corpo, o que torna o óleo de coco uma ótima pedida para quem está começando a reduzir os carboidratos agora e sente aquela típica falta de energia dos primeiros dias.
- Os triglicerídeos de cadeia média – MCT – possuem menos chances de se acumularem no tecido adiposo, ou seja, menos chance de se acumularem principalmente na sua barriga.
Resumindo…
Óleo de coco = mais energia e menos barriga!
E isso acontece porque, como dito anteriormente, o MCT dificulta o estoque da gordura do óleo de coco nas células adiposas mais que outras fontes de gorduras e por consequência disso nos fornece mais energia para o dia-a-dia.
Uma prova incrível de que isso é realmente verdade é a fisiculturista natural (e campeã internacional!) Cláudia Vilaça que usa em seu pré e pós treino óleo de coco para obter mais energia, veja uma foto dela com algumas informações bacanas:
Logo abaixo disponibilizo um trecho interessante que retirei de um artigo do blog da Cláudia onde ela explica alguns de seus “segredos” para hipertrofia, veja:
Não uso shakes, vou para a academia levando uma sacolinha com meu vidro de ÓLEO DE COCO VIRGEM ORGÂNICO, que tomo ANTES e DEPOIS do treino.
Como você pode perceber, o óleo de coco é realmente um grande aliado para turbinar seus resultados, mas reforço novamente que não adianta sair por aí tomando vidros de óleo de coco achando que vai ficar com o físico de fisiculturista.
A ideia é aliar o consumo do óleo de coco com uma baixa ingestão diária de carboidratos para potencializar seus resultados, explicarei como fazer isso no final deste artigo.
Bom, talvez nesse exato momento você já esteja convencido de que óleo de coco emagrece mesmo, mas é possível que esteja cheio de dúvidas em sua cabeça, principalmente se você não é um leitor frequente aqui do Obeso Emagrece.
E isso nos leva a uma dúvida que é bem comum entre os iniciantes e que abordaremos agora no próximo tópico deste artigo…
Ok! Estou convencido de que o óleo de coco ajuda a emagrecer, mas a gordura saturada não faz mal?
Nesse ponto do artigo é bem provável que você já tenha se convencido de que óleo de coco emagrece sim e não é mito, mas talvez você esteja preocupado com a fato dele ser composto quase que completamente (92%) por gorduras saturadas, o mesmo tipo de gordura que é encontrado em abundância nas carnes, ovos, bacon etc.
Já escrevi muito sobre esse assunto e quem acompanha o blog já está “careca” de saber que não é preciso temer as gorduras saturadas!
Na verdade, um dos primeiros conteúdos que elaborei aqui para o site foi um guia em formato infográfico absolutamente completo sobre as gorduras saturadas e sua condenação histórica e injusta.
Recomendo fortemente que você acesse o link citado acima ⇑ e devore todo o conteúdo disponibilizado nele para entender melhor toda essa questão da gordura saturada.
Mas caso você procure uma resposta rápida, posso lhe dizer que a gordura saturada foi demonizada injustamente nas últimas décadas, pois não existe nenhum estudo científico que comprove que as gorduras saturadas aumentem realmente o risco de doenças cardíacas.
Está gostando deste artigo?
Então você vai gostar ainda mais da nossa série especial em vídeo...Inclusive personalidades influentes já vem defendendo isso há um bom tempo, como por exemplo o famoso Dr. Drauzio Varella que escreveu, há algum tempo atrás, um excelente artigo em que fala sobre os prazeres da carne vermelha e outros textos questionando as noções tradicionais sobre colesterol e doenças cardíacas.
Eu sei que pra quem nunca escutou falar disso, parece bom demais pra ser verdade poder comer a pele do frango sem se preocupar nenhum pouco com essa questão do colesterol e toda aquela velha história que sempre escutamos, mas essa é a (linda) verdade!
Quem diria que o Eric Cartman estava realmente agindo bem ao comer toda a pele do balde de frango frito sozinho einh?
A condenação da gordura saturada foi realmente algo histórico e prejudicou a saúde de muita gente nessas últimas décadas, mas recentemente aconteceu mais um fato histórico que promete inocentar de vez a gordura saturada nos próximos anos…
Recentemente a Academia Americana De Nutrição, fundada em 1917 mudou completamente sua posição em relação as gorduras saturadas e escreveu uma carta aberta para o comitê que está preparando as novas diretrizes nutricionais de 2015 – 2015 Dietary Guidelines Advisory Committee.
O médico Dr. José Carlos Souto que é um dos maiores defensores de uma alimentação rica em gorduras e pobre em carboidratos aqui na blogosfera Brasileira escreveu um artigo em seu blog destacando alguns dos pontos mais importante dessa carta.
Eu separei alguns dos pontos destacados por ele que achei mais relevante aqui para o nosso artigo, veja:
- “Deve-se notar que NENHUM estudo incluído na revisão sobre doença cardiovascular identificou a gordura saturada como tendo associação desfavorável com doença cardiovascular”
- “A Academia apoia a decisão de não mais limitar o consumo máximo de colesterol a 300 mg por dia, visto que as evidências disponíveis mostram que não há relação significativa entre o consumo de colesterol na dieta e o colesterol sérico”
- “No mesmo espírito de não mais limitar o colesterol diário, a Academia sugere que haja uma revisão semelhante no que diz respeito à gordura saturada, tirando a ênfase da mesma como nutriente digno de preocupação. Embora haja vários estudos ligando a ingestão de gordura saturada e níveis de LDL, isso é IRRELEVANTE para a questão da relação entre dieta e risco cardiovascular”
Veja bem, os trechos citados acima ⇑ foram retirados da carta – que você pode ler na íntegra (em inglês) clicando neste link – que foi escrita pela maior e mais importante associação de nutricionistas do mundo!
Então, ainda está com medo da gordura satura? Espero que não!
Bom, nesse ponto do artigo eu imagino que você já esteja doido pra comprar o seu óleo de coco sem medo de morrer do coração devido ao excesso de gorduras saturadas presente nesse alimento, mas na hora da compra é que surgem as dúvidas!
Afinal, qual é o melhor óleo de coco para turbinar o processo de emagrecimento? Essa pergunta nos leva ao próximo tópico aqui do artigo…
Óleo de coco refinado, virgem ou extravirgem: qual devo escolher na hora da compra?
Para sabermos como escolher adequadamente o melhor tipo de óleo de coco, precisamos entender como cada um desses tipos é fabricado.
O processo básico que vale para todos os tipos é o seguinte:
Os cocos são coletados, aberto e em seguida, a “carne” (aquela parte branca do coco) é deixada para secar. Para extrair o óleo, a carne seca é então aquecida a uma temperatura baixa até que a umidade seja evaporada, deixando-o com um resíduo oleoso.
Esse conceito destacado acima ⇑ é o básico da produção de óleo de coco, mas existem métodos diferentes para se fazer uma mesma coisa e é exatamente aí que estão as diferenças importantes para nós!
Acontece que a maioria dos métodos de produção do óleo de coco utilizam produtos químicos para acelerar a secagem e o processo de aquecimento, mas se o óleo de coco for produzido sem produtos químicos no processamento e com o coco orgânico – ou seja, coco cultivado sem fazer uso de fertilizantes químicos e pesticidas – teremos ao final do processo um óleo de coco virgem e de excelente qualidade.
Então essa é basicamente a diferença entre o óleo de coco refinado e o virgem: o primeiro utiliza produtos químicos em algumas etapas de processamento do óleo, enquanto o segundo não!
Mas talvez você esteja se perguntando sobre o tipo extravirgem, logo abaixo vou resumir cada tipo (acrescentando mais informações importantes) e falarei sobre a questão do termo extra virgem também, veja:
- Óleo de coco refinado: esse tipo é feito a partir da copra que é o nome dado a polpa seca do coco, mas como o processo de secagem nesse método não é muito higiênico, o óleo acaba não sendo comestível e portanto é submetido a um processo de refinamento que consiste em um combinação de usar calor elevado para desodorizar o óleo, filtragem do óleo através de argilas de branqueamento e adição de hidróxido de sódio para remover impurezas e prolongar a vida na prateleira. Ou ainda pode-se executar algum tipo de processo de hidrogenação ou hidrogenação parcial. Nos termos da indústria o óleo de coco é RBD e isso não quer dizer que ele seja rebelde, mas sim refinado, branqueado e desodorizado.
- Óleo de coco virgem: esse tipo é feito sem adição de produtos químicos para acelerar os processos de secagem, aquecimento e também sem fazer uso de outras bruxarias presentes (e citadas anteriormente) no processo de fabricação do óleo de coco refinado, além de se utilizar quase sempre o fruto orgânico – na grande maioria das vezes você vai encontrar com certa facilidade óleo de coco nas lojas tendo estampado no rótulo os termos virgem e orgânico.
- Óleo de coco extra virgem: em um artigo do site do Mark Sisson (que foi de onde retirei todas essas informações sobre o processo de fabricação dos óleos de coco) ele faz um alerta sobre os frascos vendidos com o termo extra virgem. Ele diz que segundo os especialistas não há outro – ou mais virginal – processo de extração do óleo de coco e o termo “extra” não é nada mais do que uma jogada de marketing.
Agora você já deve imaginar qual é o próximo passo: escolha seu o óleo de coco virgem e orgânico para que possa obter todos os benefícios do óleo de coco da forma mais saudável e segura possível!
Mas se estiverem te cobrando mais caro só por conta do termo “extra”, saiba que você estará apenas gastando mais dinheiro sem levar pra casa nenhum benefício adicional.
E se você já comprou o óleo de coco virgem e orgânico, mas ainda não tem ideia de como utiliza-lo e qual seria a quantidade recomendada, então suas dúvidas nos levam ao próximo tópico deste artigo…
Como consumir o óleo de coco e qual é a quantidade diária recomendada para se emagrecer?
Agora você já sabe tudo que precisa saber sobre óleo de coco, mas talvez você esteja se perguntando qual é a melhor forma de consumir sua nova fonte de energia e saúde. E a resposta mais simples para sua dúvida seria…
Depende do seu gosto!
Existem pessoas que gostam de comer colheradas do óleo de coco puro mesmo, outras já preferem saltear legumes ou acrescentar esse ingrediente especial em preparações e receitas que tipicamente utilizam diferentes fontes de gordura e ainda existem os que gostam de mistura-lo em shakes caseiros.
Entretanto, vale ressaltar que algumas pessoas não gostam muito do gostinho de coco que fica na comida, então teste em diferentes receitas para saber qual você vai gostar mais e saiba que você pode usar sua criatividades à vontade, pois as possibilidades de combinações são infinitas!
Mas a minha forma preferida mesmo é consumi-lo no café da manhã através do que eu chamo de “café gordo” – veja a foto ⇑ acima – que é facilmente preparado com uma caneca bem cheia de café, manteiga a gosto, óleo de coco a gosto, leite de coco (quando disponível) a gosto e cacau em pó a gosto – coloco tudo isso no liquidificador e depois ainda jogo canela em pó por cima para dar aquele toque especial.
Esse é basicamente o meu café da manhã diário e eu fico sem comer até o horário do almoço, pois esse café é altamente saciante!
E se você estiver se perguntando se eu não como de 3 em 3 horas, não! Eu não como de 3 em 3 horas e você também não deveria, caso queira saber mais sobre o assunto clique AQUI para assistir um vídeo onde isso é explicado da melhor forma possível.
Mas voltando ao assunto da nossa bebida turbo energética especial…
Eu sei que pode parecer meio bizarra a primeiro momento essa história de jogar um monte de gordura dentro do café, mas acredite, aliás, experimente! É muito bom e depois de alguns dias você não consegue mais abandonar essa delícia.
Mas você deve ter observado que eu falei pra colocar tudo a gosto e talvez você esteja se perguntando sobre as quantidades recomendadas não é mesmo?
Bom, quantidade é uma coisa muito relativa! Eu sempre costumo dizer que isso não deve ser uma preocupação quando seguimos uma alimentação que promove a autonomia do nosso organismo de saber quando o “tanque já está cheio”.
Entretanto, muitos ainda ficam presos a antigos paradigmas e realmente acreditam que as calorias são importantes.
Na verdade, muitos dos artigos que encontrei na internet falando sobre o óleo de coco, recomendam doses bem pequenas para se evitar problemas com excesso de gordura e também de calorias.
Você já deve ter entendido que as gorduras realmente não devem ser uma preocupação, mas talvez ainda esteja preocupado com a questão das colorias, então sugiro que assista com muita atenção o vídeo abaixo em que converso com a nutricionista Alice Dalpicolli e ela explica porque contar calorias é uma tarefa desnecessária:
Como você pôde ver no vídeo ⇑ acima, se preocupar com as calorias é apenas uma tarefa amais para te deixar paranoico, mas eu sei que talvez você neste exato momento esteja um pouco inconformado com essa informação e seu cérebro pode estar meio desorientado sentindo falta de uma sugestão de quantidade ideal para o consumo diário.
Embora não exista essa história de quantidade ideal, pois depende muito dos objetivos e necessidades energética de cada pessoa, podemos dizer que uma quantidade legal para se começar a ter resultados seria o equivalente a 30ml de óleo de coco diariamente, o que corresponde a aproximadamente 2 colheres de sopa por dia.
E eu não tirei essa informação da minha cabeça não caso você esteja pensando isso! Essas foram as quantidades utilizadas nos estudos que citei anteriormente aonde os praticantes demonstraram perda de gordura abdominal em poucos meses ao adicionarem exatamente esses 30ml diários de óleo de coco na alimentação.
Então acho que essa quantidade pode ser um bom começo, mas não fique extremamente preocupado em controlar isso milimetricamente e nem se preocupe com excesso de calorias, confie nos seus mecanismos naturais de controle do corpo.
Alguns dizem que comer o óleo de coco demais pode provocar diarreia, mas você não deve ter medo disso!
Talvez você até se sinta estranho caso ande evitando gorduras há muito tempo ou tenha problemas na vesícula biliar, mas caso contrário você não terá problemas ao começar utilizar essas pequenas quantidade diariamente.
Como você viu anteriormente a fisiculturista Cláudia Vilaça utiliza um vidrinho de óleo de coco antes e outro depois dos treinos e não tem problemas com isso, acredito que se o “excesso” de óleo de coco provocasse diarreia durante os treinos de musculação pesado, ela não teria conseguido ser campeã internacional usando essa gordura como pré e pós treino diariamente! 😉
Na verdade, ao invés de “dar na barriga”, o óleo de coco pode fazer justamente o contrário e ajudar sua flora intestinal. Ou seja, se você tiver problemas para ir ao banheiro, poderá obter melhorias com o consumo regular dessa extraordinária fonte de gorduras saudáveis.
Conclusão
Finalmente chegamos ao final deste artigo e agora é a hora de lhe entregar o que prometi durante o desenrolar do texto e lhe revelar como você pode emagrecer mais rápido, com mais saúde e manter seus resultados para sempre!
Mas antes, vamos recapitular tudo que vimos até aqui…
Revisão
1. Em uma rápida introdução você pode conhecer importantes e interessantes características do óleo de coco.
2. Logo em seguida você pôde comprovar através de um estudo científico somente com mulheres e outro somente com homens que o óleo de coco emagrece sim e não é mais um mito que te contam. Ou seja, essa é mais uma arma que você tem disponível na luta contra a obesidade e o sobrepeso!
3. Explicamos pra onde vai o “excesso” de gordura presente no óleo de coco e você pôde entender que esse tipo de gordura dificilmente irá se acumular em sua barriga.
E ainda mostramos que essa pode ser uma excelente fonte de energia até mesmo para treinos pesados de musculação quando citamos a fisiculturista natural e campeã internacional, Cláudia Vilaça, que usa óleo de coco em seu pré e pós treino diariamente.
4. As dúvidas mais comuns sobre o consumo do óleo de coco são as que estão associadas ao medo das gorduras saturadas e a errada associação com problemas cardíacos, colesterol etc. E você pôde perceber que esse sim é um grande mito que te contaram durante anos!
Além de lhe explicar porque você não deve temer esse tipo de gordura, também explicamos como a gordura saturada foi condenada injustamente e como ela tem sido absolvida nos últimos tempos. E mostramos que até mesmo a Academia Americana De Nutrição mudou recentemente seu posicionamento sobre o tema.
5. Você aprendeu como os diferentes tipos de óleo de coco são fabricados e que a melhor escolha é o tipo virgem e orgânico, pois o tipo refinado utiliza diferentes produtos químicos no processo de fabricação, além disso você aprendeu que o termo “extra” virgem é simplesmente uma jogada de marketing.
E não tem porque você pagar mais caro só porque alguém resolveu escrever “extra” no rótulo, até aonde sabemos isso não deixa o óleo mais puro que a versão que tem simplesmente o termo “virgem” escrito no rótulo.
6. Aprendemos que a quantidade ingerida desse alimento não deve ser algo para se preocupar e controlar milimetricamente, mas ainda assim sugerimos um consumo inicial de pelo menos 30ml de óleo de coco diariamente o que corresponde a aproximadamente 2 colheres de sopa por dia. Essa quantidade foi a mesma utilizada em dois estudos científicos, comentados durante o artigo, que provaram que o óleo de coco emagrece sim.
Além dessa questão da quantidade, neste ponto também apresentei diferentes formas de se utilizar o óleo de coco diariamente e falei da minha forma preferia que é o “café gordo”, por falar nisso, estou tomando uma bela de uma caneca bem cheia dele agora mesmo enquanto escrevo este texto! =)
Palavras finais
Sim! Óleo de coco emagrece sim e não é mais um mito que te contam e além disso possui diversos outros benefícios que vão além do emagrecimento.
Afinal, o óleo de coco também se destaca pelo fato de ser uma excelente fonte de energia para se realizar as tarefas do dia-adia e até mesmo tarefas que exigem maiores esforços, como por exemplo, treinos pesados de musculação.
E apesar dos diversos mitos e preocupações com excesso de gorduras e calorias que tipicamente vemos por aí, o óleo de coco pode ser usado livremente e sem preocupações, pois como nós vimos, essas questões não passam de mitos infundados que não merecem a sua atenção.
Resumindo: O óleo de coco é uma excelente e poderosa arma no combate a obesidade e o sobrepeso!
Entretanto, no decorrer deste artigo alertei várias vezes que o uso do óleo de coco isoladamente pode até te ajudar a emagrecer, mas você só sentirá o verdadeiro poder desse alimento quando passar a utiliza-lo juntamente com uma alimentação baixa em carboidratos.
Mas talvez você já tenha escutado em vários lugares as pessoas falando da importância dos carboidratos para se obter energia e toda essa história que é repetida já há algum tempo na mídia convencional.
Acontece que muita gente anda falando lorota por aí! Nesse artigo você pôde perceber que existem vários mitos nutricionais que foram divulgados durante anos como verdades absolutas e prejudicaram a saúde de milhares de pessoas.
E eu aposto que você não quer ser uma pessoa que só daqui alguns anos irá descobrir o quanto de saúde perdeu e o quanto de sofrimento poderia ter evitado em sua relação com a balança…
Sendo assim, resolvi disponibilizar algumas de minhas vídeo-aulas do curso completo e oficial aqui do site de forma totalmente GRATUITA para que você entenda exatamente como mudar sua alimentação da forma mais saudável possível e passe a consumir carboidratos de maneira mais inteligente de agora em diante.
Só assim você será capaz de obter os melhores resultados no emagrecimento definitivo juntamente com o consumo diário do óleo de coco para potencializar ainda mais os seus resultados e sucesso nessa jornada.
Portanto clique AQUI para garantir agora mesmo seu acesso a esse material enquanto ele está disponível de forma gratuita para todos, pois não sei até quando o deixarei no ar dessa maneira.
Essa é uma oportunidade única que resolvi oferecer para te ajudar da melhor forma possível em seus objetivos de emagrecimento rápido e saudável.
E o mais importante: fazer com que você mantenha seus resultados para sempre!
Então é isso espero que você tenha gostado de todo esse conteúdo e que ele realmente seja útil pra você e te ajude bastante em seu processo de emagrecimento definitivo, até o próximo artigo… 😉
Olá Glauber, parabéns pelo artigo!
Esta colocação sobre o óleo de coco virgem e extra virgem possuírem as mesmas propriedades nutricionais é interessante, nunca havia parado para pensar nisso, mas uma dúvida surgiu: Esta regra também se aplica ao Azeite de Oliva ou é válida apenas para o Óleo de Coco?
Abraço!
Que bom que gostou Roak!
Então, essa questão do orgânico seria o ideal, mas se não conseguir comprar o excelente (orgânico) melhor usar o bom (não orgânico).
Os dois não devem ser inimigos! 😉
Em relação ao azeite de oliva, a questão do virgem e extra virgem faz diferença sim, pois o extravirgem é mais saboroso e cheiroso, mas o virgem também é uma boa pedida e também acho ele bem saboroso.
Abraço!