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[INFOGRÁFICO] DIFERENCIANDO MÁ CIÊNCIA DE BOA CIÊNCIA

GLAUBER SILVA publicou este conteúdo em 03/06/2016 | Última Atualização em 06/04/2019 4 Comentários

Agora pode comer ovo? De acordo com a boa ciência, sempre pôde…

E a carne vermelha tá dando câncer ainda? Nunca deu…

Mas falou no jornal que carne dá câncer! Vai me dizer que eu também não preciso jogar a gema do ovo fora?

Não! Ninguém precisa jogar a gema do ovo fora porque não é ela que entope suas veias e faz você morrer do coração.

E também não precisa mais ficar preocupado quando for comer carne vermelha porque isso é um grande mito produzido por pesquisas e jornalistas sensacionalistas ou mal informados mesmo. E para não sermos mais enganados, hoje iremos aprender a diferenciar MÁ ciência de BOA ciência.

Entretanto, talvez você já esteja cansado de ver notícias baseadas em estudos científicos que parecem não fazer muito sentido. Talvez  você também já tenha perdido a fé nesse tipo de informação com as tais bases científicas e viva repetindo frases do tipo:

Já que tudo faz mal, mata ou engorda, vou continuar comendo de tudo e ser feliz!

Calma! Depois de visualizar o infográfico abaixo, tenho certeza que você irá repensar bastante a forma como você tem estado desconfiado (e com razão) desses estudos que hora afirmam uma coisa e depois afirmam exatamente o oposto.

Então sem mais delongas, confira agora mesmo esse didático infográfico que eu montei especialmente pra você…

infografico-diferenciando-ma-ciencia-de-boa-ciencia

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Basta copiar e colar o código HTML abaixo:

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Versão em TEXTO do infográfico - clique aqui!

Veja o que você vai aprender neste artigo:

  • Diferenciando MÁ ciência de BOA ciência
  • O estudo que condenou as gorduras na década de 50 é do tipo 2C
  • O estudo que liberou as gorduras em meados de 2014 é do tipo 1A
  • ATENÇÃO – nem todas as gorduras estão liberadas para o consumo
  • Materiais complementares

Diferenciando MÁ ciência de BOA ciência

infografico-diferenciando-ma-ciencia-de-boa-ciencia-niveis-de-evidencia

O gráfico acima é baseado na classificação do centro de medicina baseada em evidências da universidade de Oxford.

O estudo que condenou as gorduras na década de 50 é do tipo 2C

Esse tipo de estudo consiste na observação e comparação de resultados terapêuticos entre duas ou mais populações diferentes, mas não leva em consideração todas as variáveis envolvidas que possivelmente poderiam comprometer os resultados.

Por exemplo: o “estudo dos 7 países” que condenou as gorduras na década de 50 observou e comparou o consumo de gordura nos países versus o número de ataques cardíacos, mas não levou em consideração a quantidade de gordura que era utilizada para cozinhar e a quantidade que era utilizada para se fazer sabão!

É por isso que esse tipo de estudo é perigoso e pouco confiável, mas jornalistas sensacionalistas ou mal informados adoram utilizar esse tipo de estudo para publicarem manchetes MENTIROSAS do tipo em que se afirma que “a carne vermelha é tão perigosa quanto o cigarro e provoca câncer”. Portanto, tenha CUIDADO com essas “notícias” que promovem um verdadeiro serviço de desinformação.

O estudo que liberou as gorduras em meados de 2014 é do tipo 1A

Esse tipo de estudo consiste na revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados (1B) que são os estudos que se encontram em um nível abaixo do tipo 1A na tabela de classificação que indica os níveis de evidência científica por tipo de estudo.

O padrão 1B por si só já é considerado o padrão ouro dos tipos de estudos existentes, pois nesse tipo de estudo um grande número de pessoas é sorteado e dividido em dois ou mais grupos. Um grupo é submetido a uma intervenção médica e os outros grupos servem como comparação. O sorteio é feito afim de garantir que TODAS as condições sejam semelhantes nos dois (ou mais) grupos.

Esse tipo de estudo pode durar anos ou até mesmo décadas para ser finalizado! E apesar do tipo 1B já possuir um alto nível de evidência científica e ser o único capaz de sugerir forte relação de causa e efeito, pode acontecer por acaso (bem por acaso) que algum tipo de oscilação estatística apresente resultados não tão reais. Sendo assim, o tipo 1A existe para termos ainda mais certeza, pois analisa de 10 (dez) ou mais ensaios clínicos randomizados (1B) que tratam sobre o mesmo assunto, ou seja, se o tipo 1B é ótimo, o tipo 1A é excelente!

Essa revisão sistemática de estudos que já são de alto nível (1B), aumenta ainda mais o nível de evidência, pois torna capaz a combinação matemática de todos os dados de todas as pesquisas. E o estudo que LIBEROU AS GORDURAS foi exatamente um estudo do tipo 1A que em meados de 2014 revisou 72 estudos realizados em 18 países envolvendo cerda de 600 MIL participantes, sendo que entre os estudos revisados estavam presentes outros 27 estudos do tipo 1A, ou seja, 27 estudos topo de linha – o que muitas pessoas consideram ser o Santo Graal da pesquisa médica!

As conclusões dessa gigantesca revisão foram as seguintes:

➀ Não existem evidências de que a gordura saturada na dieta aumente o risco de ataques cardíacos ou de quaisquer outros eventos cardiovasculares.

➁ Não existem evidências de que o consumo de gorduras insaturadas (ex: margarinas e óleos vegetais como o de canola, girassol, milho, soja e afins) proteja contra doenças cardíacas.

➂ Gorduras TRANS são as que realmente fazem mal.

➃ Gordura saturada até pode aumentar o LDL, que é considerado o colesterol RUIM. Mas também aumenta o HDL, considerado o colesterol bom. Entretanto, nesses casos observa-se que o LDL se transforma no padrão A – que são partículas maiores, menos densas e menos aterogênicas, ou seja, uma partícula de LDL que NÃO é propensa a se acumular nas artérias.

ATENÇÃO – nem todas as gorduras estão liberadas para o consumo

As gorduras liberadas para o consumo são as SATURADAS, aquelas que geralmente são encontradas em fonte animal como por exemplo carnes, peixes, banha e afins. Mas também existem algumas boas fontes de gorduras saturadas em produtos de origem vegetal como por exemplo o abacate, o azeite de oliva e alguns outros.

Para simplificar, veja a lista abaixo de gorduras liberadas ou não:

 ✔ Liberadas > manteiga, abacate, azeite de oliva, maionese de azeite, azeitona, castanhas, nozes, sementes, óleo de coco, leite de coco, gordura animal como banha de porco (excelente custo benefício para cozinhar e fritar coisas deliciosas) e bacon, queijos, creme de leite, iogurte natural, nata, coalhada e afins.

✘ Não liberadas > margarina, gordura vegetal hidrogenada ou trans, óleos de canola, soja, milho, girassol e óleos vegetais extremamente processados no geral. Estes óleos possuem um grande excesso de ômega 6 – o que desencadeia uma cascata de inflamações por todo o seu organismo.

CONCLUSÃO: nunca mais acredite em uma notícia só porque ela cita um estudo científico, procure saber qual é o nível de evidência científica do estudo citado e não seja mais enganado!

Fontes 
http://annals.org/
http://www.cebm.net/
https://en.wikipedia.org/wiki/Seven_Countries_Study

⇓

Materiais complementares

O mais engraçado de toda essa confusão que muitos profissionais e muitos jornalistas fazem é que você realmente passa a não confiar muito neles, pois a impressão que passa é que muitos deles vivem repetindo que hoje pode comer tal coisa e amanhã já não pode mais.

Mas engraçado mesmo foi o vídeo que o Porta dos Fundos fez pra satirizar essa situação, confira logo abaixo:




O vídeo é bem engraçado e com certeza muitas pessoas se identificam por conta de situações “parecidas” que já tenham vivenciado, mas agora você já tem conhecimento suficiente para não viver refém dessas “mudanças saudáveis” que acontecem a todo momento.

Afinal de contas, comida de verdade como carnes e ovos, estiveram presentes durante toda evolução humana e temos milhões de anos de história e evolução que não podem de forma alguma serem jogadas na lata do lixo por conta de um estudo de péssima qualidade…

Assim como aconteceu no passado através do uso de um estudo 2C (baixo nível de evidências científicas) que condenou as gorduras na décadas de 50 e até hoje afeta nossa sociedade e saúde pública de maneira sem igual.

E se você quiser mais informações sobre os níveis de evidência científica, mas não se sente à vontade com o seu inglês pra acessar o site da universidade de Oxford dedicado a este assunto, segue abaixo uma tabela que eu retirei do site do ministério da Saúde do Brasil:

Screenshot 2013-09-04 at 21.23.28
Essa tabela deveria estar disponível no seguinte link: portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/tabela_nivel_evidencia.pdf

Mas esse link está quebrado faz um bom tempo e dá erro ao tentar acessa-lo! Por sorte, tinha uma cópia dessa tabela no meu computador. Você também pode encontrar alguns outros sites na internet falando e comentado sobre ela.

Perceba que essa tabela foi construída segundo a classificação do Oxford Centre for Evidence-Based Medicine. E o gráfico que apresentei no infográfico acima foi desenvolvido com base nessa tabela.

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Comentários

  1. Fabrício Alves Lopes diz

    08/12/2016 em 10:04

    Muito obrigado.

    Responder
    • Glauber Silva diz

      08/12/2016 em 23:48

      Que bom que foi útil Fabrício! 😉

      Responder
  2. Guilherme e Roney diz

    06/06/2016 em 15:15

    Muito bacana – e extremamente importante – esse artigo, Glauber!

    As pessoas têm de entender o que está sendo discutido – o nível de evidência em jogo – quando comparam um ensaio clínico randomizado com “minha vizinha fez isso e funcionou”.

    Certamente vamos referenciá-lo no futuro 🙂

    Abração e sucesso!

    Responder
    • Glauber Silva diz

      07/06/2016 em 12:30

      Opa Roney e Guilherme!

      Que bom ver vocês por aqui…

      É isso mesmo! Essas comparações injustas devem ser evitadas a todo custo. Fiquem mais que à vontade para referenciá-lo e utilizarem o infográfico do jeito que for melhor para vocês… =)

      Abração!

      Responder

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